Megadeth: inspiração que está ausente no desafeto Metallica
Resenha - Endgame - Megadeth
Por Bruno Bruce
Postado em 22 de abril de 2010
No Thrash Metal havia uma trindade norte-americana composta pelo Slayer, Metallica & Megadeth. Outros titãs do estilo também mudaram a música no planeta, não estou esquecendo-os mas, convenhamos, estes três que citei detêm 90% do tutano de uma vertente do Metal que ajudaram a criar!
Nem pensei duas vezes: tenho que comparar as carreiras do Metallica e do Megadeth. Para os novatos, aprendam – o Megadeth é o resultado musical do ódio & da mágoa nunca superada de Mustaine por ter sido expulso dos Four Horsemen. Riffmaker sobrenatural, Mustaine é o epítome do self made american man. O Metallica é uma banda liderada a pulso de ferro pelo cocainômano-megalomaníaco Ulrich. Mesmo o alcoólatra Hetfield sendo portador de galões de testosterona, sucumbe aos caprichos-baitola do nanico – vide as fotos do álbum Load e as declarações de nojo do próprio J.H. na época. Nunca perdoei o vocalista do Metallica por ter sido dobrado (os Humanos jamais relevam qualquer falha de um antigo herói!). Mas aí é outra história, retratada de modo humilhante no DVD de auto-ajuda "Some Kind of Monster". O rancor do líder do Megadeth nos presenteia hoje com a inspiração que está – há tempos – ausente no desafeto Metallica.
"EndGame" não traz nada demais. Thrash Metal, bem empacotado num bonito CD (o meu, cópia Russa!), contendo 11 faixas que valem seu dinheiro, kampa! Só que é um ‘nada demais’ difícil de ser executado por criaturas menos agraciadas pelo talento nato.
Primeiro disco da banda que tive vontade de comprar/escutar desde "Youthanasia" (1994), começa com uma faixa instrumental, troço característico do Metal anos 80, tendo seus maiores acertos em "44 Minutes", "Bodies", "Endgame" e "How The Story Ends". O Megadeth é a banda do heroinômano D. Mustaine & suas conseqüências. Uma das piores: declarar-se religioso – ou qualquer merda que o valha, como tábua de salvação/crescimento. A religião é pior que os derivados da papoula porque é uma droga, na essência da palavra, apoiada pela Lei e esteio filosófico para as maiores atrocidades humanas. Bem, prefiro ser atroz do que gay como Lars Ulrich.
"EndGame" vale a plata que gastei, superando tudo que o Metallica fez nos últimos 15 anos, pelo menos!
Disco: EndGame
Lançamento: 2009
Formato: CD (importado)
Megadeth
Dave Mustaine (guitarra/vocal)
Chris Broderick (guitarra)
James Lomenzo (baixo)
Shawn Drover (bateria)
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