Dr Feelgood: em 1975, rock and roll sujo e sacana
Resenha - Malpractice - Dr Feelgood
Por Ricardo Seelig
Fonte: Collectors Room
Postado em 24 de dezembro de 2008
Segundo álbum do Dr Feelgood, "Malpractice" chegou às lojas em outubro de 1975. Em suas onze faixas o grupo inglês, natural de Canvey Island, Essex, entrega um rock and roll sujo e sacana, daqueles que a gente adora ouvir quando sai sem destino pelas noites sem fim.

O termo "pub rock" se aplica ao som do Dr Feelgood muito apropriadamente, já que é só dar play no disco para sermos transportados para um típico pub inglês (ou a imagem que temos desses pubs, já que pelo menos eu nunca estive em um deles) repleto de pessoas já meio altas pela bebida, gritos e odor de cerveja tomando conta do ar.
A voz de Lee Brilleaux, curtida em doses cavalares de álcool e cigarros, colabora para o ar despojado e sujo do Dr Feelgood. Sua harmônica, tocada com paixão e muito feeling, agrega um tempero delicioso ao som da banda. A guitarra de Wilko Johnson é simples, mas repleta de atitude, entregando riffs básicos que transbordam energia. Completando o time, a cozinha de John B. Sparks e John Martin segue o mesmo caminho básico.
A força do som do Dr Feelgood está justamente na despretenção. Aqui ninguém inventa nada, ninguém quer posar de fodão em seu instrumento. A música dos caras nasceu e cresceu nas noites viradas nos bares londrinos. É um som indicadíssimo para dar uma limpada em nossos ouvidos, que às vezes acabam ficando cansados com o excesso de firulas e arranjos grandiosos dos grupos atuais. E o melhor: o grupo ainda está na ativa, detonando nos palcos mundo afora.
Rock and roll cru, simples e genial!
Line-up:
Lee Brilleaux - Vocal e Harmônica
Wilko Johnson - Guitarra
John B. Sparks - Baixo
John Martin "The Big Figure" - Bateria
Faixas:
1. I Can Tell - 2:46
2. Going Back Home - 4:00
3. Back in the Night - 3:15
4. Another Man - 2:55
5. Rolling and Tumbling - 3:11
6. Don't Let Your Daddy Know - 2:56
7. Watch Your Step - 3:24
8. Don't You Just Know It - 3:51
9. Riot in Cell Block #9 - 3:30
10. Because You're Mine - 4:40
11. You Shouldn't Call the Doctor (If You Can't Afford the Bills) - 2:33
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Rafael Bittencourt explica atual relação com Edu Falaschi e possibilidade de novos shows
Testament, Overkill e Destruction confirmam turnê conjunta em 2026
A banda que Slash considera o auge do heavy metal; "obrigatória em qualquer coleção"
Sharon explica o que a fez desistir de pacto firmado com Ozzy
A resposta de Rafael Bittencourt sobre possibilidade de Bruno Valverde deixar a banda
Rafael Bittencourt explica por que Fabio Lione saiu do Angra
Por que Angra escolheu Alírio Netto como vocalista, segundo Rafael Bittencourt
Steve Harris não descarta um grandioso show de despedida do Iron Maiden
E se cada estado do Brasil fosse representado por uma banda de metal?
As duas músicas do Iron Maiden que nunca foram tocadas no Brasil - e podem estrear em 2026
Lynyrd Skynyrd fará shows em Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre
A primeira banda de rock dos anos 1960 que acertou em cheio, segundo Robert Plant
Jimmy Page faz post e comenta atual opinião sobre show do Led Zeppelin em 2007
Brasileira Marina La Torraca é anunciada como nova vocalista do Battle Beast
O dia que Rob Halford viu Ozzy Osbourne peladão e curtindo a vida adoidado


Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
Legião Urbana: O discurso de tristeza e morte no álbum A Tempestade
Em 1977 o Pink Floyd convenceu-se de que poderia voltar a ousar


