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Queen: um alívio pra qualquer fã que se preze

Resenha - Cosmos Rocks - Queen + Paul Rodgers

Por Júlio Verdi
Postado em 15 de dezembro de 2008

O Queen foi uma das maiores instituições da história do rock and roll. Um começo de carreira calcado num hard rock denso, uma desenvoltura posterior aclamada como uma das abordagens mais criativas que uma banda poderia dar a sua música, em clássicos absolutos como "A Night at the Opera", "A Day at the Races" ou "Jazz". Nos anos 80, se entregou de corpo e alma ao pop, mas sempre construindo músicas de qualidade e sempre sustentada por uma base rock and roll, das quais Brian May nunca se desvencilhou. Apesar de eu considerar May como o alicerce principal na estrutura gloriosa do Queen, não há como negar que o acabamento de classe desta obra foi sem dúvida Freddie Mercury, um dos maiores cantores de rock do século passado.

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Freddie faleceu em 91, quando a banda se dissolveu. Brian continuou investindo em sua carreira solo, evidentemente sem nunca conseguir o status e as glórias de sua banda original. Taylor participou de discos de alguns artistas e Deacon reservou-se a produção musical.

Há cerca de 2 anos foi anunciada uma retomada aos palcos sob o nome Queen. Deacon não concordou em participar desta volta. Muito se comentou sobre as verdadeiras intenções da dupla May/Taylor, que poderiam estar pensando apenas no lado financeiro da empreitada. Mas a grande expectativa mesmo seria em quem teria a cara-dura de enfrentar a árdua tarefa de substituir o insubstituível Freddie. Algum cantor jovem, com um tom de voz parecido com ele? Cogitou-se na época que o cantor inglês Robbie Willians pudesse ocupar tal vaga, fato esse que felizmente não ocorreu. A solução foi unir a banda à outra voz sagrada do rock, Paul Rodgers. Mesmo não tendo a explosão artística, performática ou visual do Freddie, Rogers é dono de uma voz inconfundível, o que lhe rendeu nos anos 70 grandes discos com as 2 bandas onde brilhou, o Free (de Paul Kossof) e o Bad Company.

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Mesmo sendo o Queen e Rodgers duas lendas, muita gente realmente estranhou as versões do Queen com a voz de Rodgers. Dentre eles estava eu. Não gostei do resultado geral do DVD lançado da turnê. Até que anunciaram que lançariam em 2008 um disco de estúdio. Bem antes de imaginar que tipo de música poderia sair deste trio, minhas idéias já prediziam algo positivo.

O que sempre diferenciou o Queen de bandas de estilos similares ao seu, foi a versatilidade em que as composições eram despejadas nos discos. O Queen nunca precisou de limites, ou fidelidade a um ou outro segmento. Sempre foi versátil e variado na maneira de construir suas músicas, seja se apegando a melodia, seja flertando com influências diversas, do blues ao hard rock, do jazz a música erudita.

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E chegou enfim "The Cosmos Rock", o álbum. Todas as composições atuais foram creditadas ao trio, e no final do encarte uma gloriosa lembrança: "This Album is dedicated to Freddie Mercury", como não poderia deixar de ser.

E "The Cosmos Rock" consegue a façanha de ser um disco agradável. Justamente porque não há compromissos do trio em soar como o Queen de antes. Não há expectativas de se ouvir canções intrincadas e com arranjos pomposos, pois a voz de Freddie não mais estaria nele. Esse descompromisso com o padrão Queen não incomodou May/Taylor. Portanto quando se ouvir o disco deve se pensar nas linhas de guitarra e bateria do Queen com a voz também única de Rodgers, gerando apenas rock and roll de qualidade. Comparações com a antiga formação não cabem aqui. Seria o mesmo que dizer que o grande disco do Covardale/Page é melhor ou pior do que Led/Whitesnake.

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O disco abre com "Cosmos Rockin’", que após uma estranha abertura descamba pra um surpreendente rock and roll enérgico com cara dos 60. Aquela levada alegre com um refrão grudento. Passa pela variante melodia meio oriental de "Time to Shine", e pela cadenciada "Still Burnin’", cujo andamento se identifica sim com a tradicional maneira de May compor, seja nos solos ou na levada final onde com certeza alguém vai se lembrar de "We Will Rock You", por alguns instantes.

Outros destaques são: a pegada riffenta e pesada de "C-lebrity", onde os velhos backings vocals (outra marca registrada da banda) são revisitados, a incursão meio bluesy de "Through the Night" e o desfeche denso e viajante de "Surf´s Up...School´s Out" (se estivesse no "A Kind of Magic", ninguém notaria).

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As baladas se fazem presente em número considerável. "Small" (bela intervenção de Rodgers), "We Belive" (talvez a mais bela), "Some Things That Glitter" e "Say It´s Not True" (cujo efeito de voz ficou meio estranho)

É um disco agradável de se ouvir, mesclando momentos de puro deleite com outros não tão indispensáveis assim. Mas que supre qualquer expectativa de álbum de rock que venha com a assinatura de Queen e Paul Rodgers. Pra quem já sofreu com "Hot Space" ou "Flash Gordon" (e com Mercury diga-se de passagem), "The Cosmos Rock" 2008 é um alívio pra qualquer fã da rainha que se preze.

Nota? 8 e com muito orgulho.

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Sobre Júlio Verdi

Júlio Verdi, 45 anos, consome rock desde 1981. Já manteve coluna de rock em jornal até 1996, com diversas entrevistas e resenhas. Mantém blogs sobre rock (Ready to Rock e Rock Opinion) e colabora com alguns sites. Em 2013 lançou o livro ¨A HISTÓRIA DO ROCK DE RIO PRETO¨, capa dura, 856 páginas, trazendo 50 de história do estilo na cidade de São José do Rio Preto/SP, com centenas de fotos, mais de 250 bandas, estúdios, bares, lojas, festivais e muitos outros eventos. Curte rock de todas as tendências, em especial heavy metal e thrash metal.
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