Gorefest: tradição do Death Metal com aditivos
Resenha - Rise To Ruin - Gorefest
Por Ben Ami Scopinho
Postado em 16 de março de 2008
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Lá pela segunda metade da década de 1990 o Gorefest conseguiu chocar os adeptos do Death Metal quando liberou dois álbuns de Death´n´Roll. É, isso existe! Confirmem com o excelente "Soul Survivor, de 96, por exemplo. Parte da crítica e público malharam impiedosamente esta fase e assim um dos maiores nomes da música extrema da Holanda acabou por se separar, assim permanecendo por sete anos. Este tempo parece ter feito com que seus músicos colocassem as idéias nos seus devidos lugares, o que foi verificado com "La Muerte" (05), bom registro que marcou o retorno da banda ao cenário e ao estilo que a consagrou.

E com "Rise To Ruin" o Gorefest decididamente regressou para ficar. O novo disco foi produzido pelo próprio grupo e musicalmente segue com boas doses do padrão exibido em seus três primeiros álbuns, além de, obviamente, a natural evolução pela qual a maioria dos músicos sofre. Vocais cavernosos, instrumental repleto de detalhes, variação em seus arranjos e uma brutalidade incansável que vez ou outra é entremeada com alguns arranjos mais melódicos, que, já adianto, não desvalorizam em nada a faceta extrema do gênero.
Assim sendo, a transição das passagens velozes, cadenciadas, arrastadas e até mesmo ‘mezzo’ climáticas são sabiamente estruturadas de forma a tornar a audição extremamente dinâmica, mas permanecendo a sensação geral de que tudo é bastante direto. Este é o grande lance no CD, que ficam representados por faixas incríveis como a abertura "Revolt", "Rise To Ruin", "A Question Of Terror", "Babylon’s Whores", "A Grim Charade" (que beleza de solo!) e "The End Of It All".
Um excelente trabalho que apresenta Jacob Bredahl (Hatesphere) cantando em duas canções; e a versão nacional conta ainda com duas faixas-bônus. São aproximadamente 57 minutos que mostram muito da tradição do Death Metal, mas com o aditivo de que seus músicos não temem em explorarem novos e requintados territórios sem manchar o furioso núcleo de sua proposta.
Formação:
Jan-Chris De Koeijer - voz e baixo
Boudewijn Bonebakker - guitarra
Frank Harthoorn - guitarra
Ed Warby - bateria
Gorefest - Rise To Ruin
(2007 - Nuclear Blast / Laser Company - nacional)
01. Revolt
02. Rise To Ruin
03. The War On Stupidity
04. A Question Of Terror
05. Babylon’s Whores
06. Speak When Spoken To
07. A Grim Charade
08. Murder Brigade
09. The End Of It All
10. Surrealism (faixa bônus)
11. Dehumanization (faixa bônus)
Homepage: www.gorefest.nl/
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Show do System of a Down em São Paulo entre os maiores momentos do ano para revista inglesa
Brian May escolhe os 5 maiores bateristas e inclui um nome que poucos lembram
O vocalista que o Black Sabbath deveria evitar, de acordo com Ozzy Osbourne
O guitarrista que Neil Young colocou no mesmo nível de Hendrix, e citou uma música como "prova"
A música "complicada" do Pink Floyd que Nick Mason acha que ninguém dá valor
Disco do Pink Floyd atinge o topo das paradas do Reino Unido 50 anos após lançamento
A farsa da falta de público: por que a indústria musical insiste em abandonar o Nordeste
A banda de rock nacional que nunca foi gigante: "Se foi grande, cadê meu Honda Civic?"
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
Novo boletim de saúde revela o que realmente aconteceu com Clemente
O músico que atropelou o Aerosmith no palco; "Ele acabou com a gente"
Com shows marcados no Brasil em 2026, Nazareth anuncia novo vocalista
Cinco músicos brasileiros que integram bandas gringas
O vocalista que irritou James Hetfield por cantar bem demais; "ele continua me desafiando"
Atualização: 32 dos 34 citados em "Nome aos Bois", do Titãs, morreram
Chris Cornell e o fantástico álbum do Pink Floyd que mexeu profundamente com ele
A música que nasceu para zoar canções cafonas e se tornou uma ótima balada triste e pesada
Beatles: Quais as pessoas e objetos da capa do Sgt. Peppers?

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



