Gorefest: tradição do Death Metal com aditivos
Resenha - Rise To Ruin - Gorefest
Por Ben Ami Scopinho
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9
E com "Rise To Ruin" o Gorefest decididamente regressou para ficar. O novo disco foi produzido pelo próprio grupo e musicalmente segue com boas doses do padrão exibido em seus três primeiros álbuns, além de, obviamente, a natural evolução pela qual a maioria dos músicos sofre. Vocais cavernosos, instrumental repleto de detalhes, variação em seus arranjos e uma brutalidade incansável que vez ou outra é entremeada com alguns arranjos mais melódicos, que, já adianto, não desvalorizam em nada a faceta extrema do gênero.
Assim sendo, a transição das passagens velozes, cadenciadas, arrastadas e até mesmo ‘mezzo’ climáticas são sabiamente estruturadas de forma a tornar a audição extremamente dinâmica, mas permanecendo a sensação geral de que tudo é bastante direto. Este é o grande lance no CD, que ficam representados por faixas incríveis como a abertura "Revolt", "Rise To Ruin", "A Question Of Terror", "Babylon’s Whores", "A Grim Charade" (que beleza de solo!) e "The End Of It All".
Um excelente trabalho que apresenta Jacob Bredahl (Hatesphere) cantando em duas canções; e a versão nacional conta ainda com duas faixas-bônus. São aproximadamente 57 minutos que mostram muito da tradição do Death Metal, mas com o aditivo de que seus músicos não temem em explorarem novos e requintados territórios sem manchar o furioso núcleo de sua proposta.
Formação:
Jan-Chris De Koeijer - voz e baixo
Boudewijn Bonebakker - guitarra
Frank Harthoorn - guitarra
Ed Warby - bateria
Gorefest - Rise To Ruin
(2007 - Nuclear Blast / Laser Company - nacional)
01. Revolt
02. Rise To Ruin
03. The War On Stupidity
04. A Question Of Terror
05. Babylon’s Whores
06. Speak When Spoken To
07. A Grim Charade
08. Murder Brigade
09. The End Of It All
10. Surrealism (faixa bônus)
11. Dehumanization (faixa bônus)
Homepage: www.gorefest.nl/