RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O tema delicado abordado na clássica "Lithium", segundo Kurt Cobain

Como os Ramones reinventaram o rock, segundo Joey Ramone

Roger Daltrey elege a maior banda de rock'n'roll de todos os tempos - e não é o The Who

Joe Perry abre o jogo sobre possibilidade de Aerosmith fazer mais shows no futuro

Como os Eagles acabaram levando um integrante do Yes para o lado negro da força

Tom Morello vacila ao apontar os maiores riffmasters da história e deixar um mestre de fora

Cinco músicas "lado b" do Black Sabbath que merecem sua atenção

O filme aterrorizante que originou a criação de "Pleasure to Kill", clássico do Kreator

Por que a capa de "Metallica" ("Black Album") é minimalista, segundo Jason Newsted

A aula dada por Neil Peart ao admitir que não gostava de Eric Clapton

O impagável elogio que Lobão fez a Caetano Veloso que fez o cantor reagir com humor

O guitarrista que, para David Gilmour, trouxe de volta algo que estava perdido

James Hetfield se espanta ao constatar que Phil Anselmo é do tempo das cavernas

Saxon cancela shows e Biff Byford passará por cirurgia de emergência

10 discos para entender o metal melódico, de acordo com matéria da Bizz


Stamp

Tristania: último de Vibeke Stene soa quase pop

Resenha - Illumination - Tristania

Por
Postado em 25 de novembro de 2007

Nota: 5 starstarstarstarstar

Já reparou como todas aquelas bandas surgidas na metade final dos anos noventa, que apostavam no contraste entre um vocal masculino gutural e uma doce voz feminina, estão diferentes hoje em dia? Pode ser influência do sucesso do Nightwish e seus clones, mas o fato é que grupos como o Tristania, que no início da carreira primavam por um som muito mais extremo, hoje soam muito mais confortáveis para os ouvidos, isso para não dizer quase pops.

Tristania - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

"Illumination", novo disco da banda, e também o último a contar com a vocalista Vibeke Stene (que logo após o lançamento anunciou a sua saída), segue por esse caminho. Muito bem produzido, muito bem executado, traz onze faixas que não devem agradar muito os antigos fãs do grupo. As composições não lembram em praticamente nada a sonoridade que destacou o Tristania na cena. O vocalista Osten Bergoy usa a sua voz de maneira limpa em quase todas as faixas, enquanto os vocais guturais, a cargo do convidado especial Vorph, aparecem de forma tímida. Vibeke surge quase sempre em linhas vocais doces e previsíveis, e não mais em intervenções que surprendiam o ouvinte. Há mais melodias em "Illumination" do que em qualquer outro disco do Tristania.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

A banda acerta quando coloca o holofote principal sobre Osten, como em "Mercyside", que abre o disco de forma magistral, com constantes mudanças de andamento, climas diferentes, uma performance vocal e uma interpretação primorosas de Osten, que passei com absoluta naturalidade pelas várias nuances de sua voz.

Já a faixa seguinte, "Sanguine Sky", puxa o álbum para baixo, com um refrão praticamente pop e com Vibeke soando apenas burocrática. No outro oposto, a cansativa balada "Destination Departure" salva-se apenas pela ótima interpretação de Vibeke, principalmente no refrão.

O Tristania tenta criar canções climáticas, cheias de pretensas "nuances" e passagens atmosféricas, mas não consegue fugir do óbvio. Faixas como "Fate" e "Down" apresentam uma banda sonolenta e sem inspiração, dando voltas ao redor do próprio rabo. "Lotus" é outra que não empolga, e pior, consegue soar como uma cópia xerocada do Evanescence com passagens vocais masculinas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Quando você pensa que tudo está perdido, o Tristania dos bons tempos dá sinal de vida na ótima "Sacrilege". A sonoridade exuberante ressurge naquela que é a melhor faixa de "Illumination". Alternando passagens mais calmas com outras mais agressivas, soa épica sem soar pretenciosa. "Sacrilege" mostra o Tristania trabalhando e soando como uma banda, e isso faz falta durante todo o disco.

Mas, como tudo que é bom dura pouco, o que vem a seguir, "Ab Initio", é uma balada que se encaixaria melhor no repertório de Celine Dion do que no do grupo que levou o Gothic Metal vários degraus acima. Piegas ao extremo, comum, "mela-cueca" mesmo, de envergonhar até o fã mais xiita.

A longa e progressiva "Deadlands" encerra o álbum de forma satisfatória, com Vibeke em excelente forma, evoluindo sobre um arranjo que vai se desdobrando progressivamente, chegando a um resultado final que a destaca da grande maioria das canções de "Illumination".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Ouvindo o álbum de cabo a rabo, não chega a surpreender a saída de Vibeke. Tanto ela quanto a banda soam sem inspiração em quase todas as faixas. O caminho que o Tristania vai seguir agora, a vida que a banda vai ter pós-Vibeke, ainda é uma incógnita. Eu, pessoalmente, gostaria que o grupo apostasse mais em composições que tragam o vocal de Osten em primeiro plano, mas qualquer tentativa de adivinhação soaria pretenciosa de minha parte.

Agora, é aguardar e ver se o Tristania conseguirá sobreviver no futuro, ou se esse foi o canto do cisne dos caras.

Faixas:
1. Mercyside
2. Sanguine Sky
3. Open Ground
4. The Ravens
5. Destination Departure
6. Down
7. Fate
8. Lotus
9. Sacrilege
10. Ab Initio
11. Deadlands

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps




publicidadeThiago Feltes Marques | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Ricardo Seelig

Ricardo Seelig é editor da Collectors Room e colabora com o Whiplash.Net desde 2004.
Mais matérias de Ricardo Seelig.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS