Dreamquest: projeto pouco inspirado de Luca Turilli
Resenha - Lost Horizons - Luca Turilli's Dreamquest
Por Ricardo Seelig
Postado em 06 de novembro de 2007
Nota: 2 ![]()
![]()
Gostando-se ou não do Rhapsody Of Fire (e devo dizer que eu sou um fã da banda), é inegável o talento de seus dois principais compositores, o guitarrista Luca Turilli e o tecladista Alex Staropoli. As músicas cinematográficas, as letras que mais parecem roteiros de filmes, transformaram a banda italiana em um dos principais nomes da cena metálica na última década, desenvolvendo um estilo único e repleto de personalidade.

Não satisfeito com isso, Luca mantém uma carreira solo, onde lançou três discos ("King Of The Nordic Twilight" em 1999, "Prophet Of The Last Eclipse" em 2002 e "The Infinite Wonders Of Creation" em 2006), e agora também deu à luz a um novo projeto, chamado Luca Turilli´s Dreamquest. Haja criatividade …
Em "Lost Horizons", estréia de seu novo grupo, Turilli não toca guitarra. As seis cordas ficaram a cargo de seu parceiro no Rhapsody Of Fire, Dominique Leurquin. Completam o grupo a vocalista Myst, o polivalente Sascha Paeth no baixo e o baterista Robert Hunecke-Rizzo. E Luca Turilli, você deve estar se perguntando, faz o que? Bem, ele ficou encarregado dos teclados, pianos, sintetizadores e programação dos efeitos eletrônicos.
Antes de começar a analisar o disco, eu vou deixar uma coisa bem clara: não sou daquelas pessoas que acham que o Heavy Metal e a música eletrônica são incompatíveis, muito pelo contrário. Gosto muito de ouvir inovações na música pesada, pensá-las e analisá-las, descobrir o caminho que tomarão no futuro. Mas tudo isso só faz sentido quando vem acompanhado de inspiração e talento, qualidades que, infelizmente, Luca parece ter destinado apenas a sua banda principal.
Sendo assim, ouvir "Lost Horizons" é um martírio. Suas treze faixas unem, em um mesmo caldeirão, Heavy Metal, música clássica, elementos góticos, vocais femininos e batidas eletrônicas dignas dos piores momentos do technopop oitentista. O resultado final é um som chato, sem identidade e repleto de pretensão.
Resumindo: "Lost Horizons" só deve atrair aqueles colecionadores completistas do Rhapsody Of Fire, que querem ter tudo o que a banda e seus integrantes lançam. Se você não for um deles, passe longe.
Faixas:
1. Introspection
2. Virus
3. Dreamquest
4. Black Rose
5. Lost Horizons
6. Sospiro Divino
7. Shades Of Eternity
8. Energy
9. Frozen Star
10. Kyoto´s Romance
11. Too Late
12. Dolphin´s Heart
13. Gothic Vision
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Monsters of Rock confirma as 7 atrações da edição de 2026 do festival
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
O guitarrista que Jimmy Page admitiu estar fora de seu alcance: "Não consigo tocar"
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
O Melhor Álbum de Hard Rock de Cada Ano da Década de 1980
As quatro músicas do Metallica que James Hetfield considera suas favoritas
Brian May escolhe os três maiores solos de guitarra de todos os tempos
A música de amor - carregada de ódio - que se tornou um clássico dos anos 2000
Evanescence anuncia turnê mundial para 2026
Os cinco maiores bateristas de todos os tempos, segundo Dave Grohl
Fender lança linha de instrumentos em comemoração aos 50 anos do Iron Maiden
A banda clássica que poderia ter sido maior: "Influenciamos Led Zeppelin e Deep Purple"
Os 4 álbuns de rock clássico que permaneceram mais tempo nas paradas
As três bandas clássicas que Jimmy London, do Matanza Ritual, não gosta
Roger Waters presta homenagem a Marielle Franco em nova faixa

"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Clássicos imortais: os 30 anos de Rust In Peace, uma das poucas unanimidades do metal


