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Resenha - Visions Of Eden: The Lilith Project - Virgin Steele

Por Ricardo Seelig
Postado em 24 de setembro de 2006

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Um diferencial que deve ser destacado na carreira do Virgin Steele é a busca de seu líder, David DeFeis, por um padrão de qualidade cada vez mais alto a cada novo lançamento. Às vezes ele acerta, outras não, mas isto faz cada disco do grupo ser uma experiência única, diferente, e, em certos aspectos, imprevisível.

Virgin Steele - Mais Novidades

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É claro que o fã da banda sabe o que vai ouvir no novo álbum do grupo. O som não sairá dos limites do heavy metal tradicional, com fartas doses de melodia e elementos prog, que o Virgin Steele vem aprimorando ao longo da sua carreira. Mas o disco é imprevisível em uma concepção um pouco diferente da palavra, na busca de floreios e arranjos mais intricados a cada novo lançamento, principalmente nas linhas vocais.

Desenvolvendo mais uma vez uma história conceitual, em "Visions Of Eden" DeFeis conta a história de Lilith, a primeira mulher de Adão. Para quem quiser se aprofundar mais nas letras, recomendo uma investigação no site da banda, onde maiores detalhes sobre a trama podem ser encontrados.

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Em termos musicais, o que temos em "Visions Of Eden" é uma mistura entre a sonoridade de discos como "The Marriage Of Heaven And Hell" e o aspecto mais teatral seguido pelo grupo em álbuns como "The House Of Atreus". Melodias bem trabalhadas de teclados e piano pontuam todo o CD, além de guitarras bastante técnicas e arranjos ainda mais épicos que o comum, reforçando a trama escrita por David DeFeis.

Aliás, os vocais do líder do Virgin Steele alcançam um nível de excelência em "Visions Of Eden" que desafia a capacidade de raciocínio dos resenhistas mundo afora, que ficarão buscando os adjetivos e argumentos mais adequados para colocar em palavras o que está registrado no trabalho. Os arranjos vocais, desde sempre uma das características mais marcantes do som do Virgin Steele, foram além neste álbum. O sentimento é que DeFeis, um perfeccionista nato, em "Visions Of Eden" teve esta característica ainda mais acentuada. Percebe-se em suas melodias, um apreço e uma busca em criar algo novo e surpreendente a cada momento. A maioria das bandas ficaria satisfeita com um décimo do que DeFeis desenvolveu neste disco.

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O som do grupo não é uma música de fácil assimilação. Com uma beleza intrincada, cativa, empolga, toca o coração do ouvinte. Escutar o disco com pressa, nos fones de ouvido de uma loja para ver se vale a pena comprar, não é uma experiência recomendada. Fazendo isso você não irá conseguir captar tudo o que "Visions Of Eden" é capaz de proporcionar.

A profundidade e a complexidade criativa alcançadas pelo Virgin Steele em "Visions Of Eden" arrepia. Eu destacaria as faixas "Angel Of Death", "God Above God", "Immortal I Stand (The Birth Of Adam)", "Adorned With The Rising Cobra" e o encerramento, com a música que dá nome ao disco. Mas, ainda que esta minha preferência se perpetue através deste texto, uma coisa precisa ser dita: o disco é tão cheio de detalhes e nuances que tenho certeza de que, como me conheço, esta lista se alterará constantemente.

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Há, porém, dois pontos que me desagradaram um pouco no trabalho, e que gostaria de dividir com vocês. O primeiro é a falta de peso de uma maneira geral, em todas as faixas. A produção, apesar de excelente, deixou tudo soando muito limpo, e, como todo fã de heavy metal sabe, peso é essencial em qualquer disco do estilo. O outro ponto que me desagradou foi a bateria, com linhas muito retas, e que em certos momentos soa como uma bateria eletrônica, distanciando a música da sua espontaneidade e, por consequência, do próprio ouvinte.

Mas, ainda que estas duas pequenas falhas se façam presentes em todo o disco, não comprometem, de maneira alguma, o excelente resultado alcançado pelo Virgin Steele em "Visions Of Eden".

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A espera de seis anos pelo décimo-primeiro disco do grupo valeu a pena. David DeFeis concebeu mais um clássico para a sua carreira, e tenho certeza de que os fãs irão concordar comigo.

Faixas:
1. Immortal I Stand (The Birth Of Adam)
2. Adorned With The Rising Cobra
3. The Ineffable Name
4. Black Light On Black
5. Bonedust
6. Angel Of Death
7. God Above God
8. The Hidden God
9. Childslayer
10. When Dusk Fell
11. Visions Of Eden

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Sobre Ricardo Seelig

Ricardo Seelig é editor da Collectors Room e colabora com o Whiplash.Net desde 2004.
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