Resenha - Black Holes and Revelations - Muse
Por Rodrigo Simas
Postado em 24 de julho de 2006
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
É verdade que no Brasil a banda ainda pode ser considerada bastante desconhecida, mas isso já é uma realidade passageira. Se há poucos anos ninguém tinha ouvido falar, com o lançamento de Absolution (2003) os mais antenados descobriram o que já era sucesso para os Europeus. Com Black Holes and Revelations, o quarto trabalho de estúdio, é questão de tempo para o trio estourar por aqui.
Matthew Bellamy, o cantor, guitarrista, tecladista, compositor e líder do Muse, falou em diversas entrevistas que o processo de composição e produção do novo disco havia sido bastante influenciado pelo que ele estava vivendo na época. No caso, na cidade de Nova Iorque, em boates e discotecas. Faltava ver onde isso afetaria a música, e se ele conseguiria manter sua identidade intacta.
A resposta já vem na primeira faixa, a épica "Take a Bow", que faz a ponte perfeita entre o CD anterior e a nova fase, e de cara já revela as novas influências eletrônicas, quem soam como um instrumento a mais na mixagem e não como um direcionamento principal, tranqüilizando os fãs mais radicais.
Se musicalmente o Muse adicionou novas influencias, suas letras também ganharam um forte tom político, e é com a mesma intensidade de sempre que versos como "You behold/And beholden for all that you've done/And spin/Cast a spell/Cast a spell on the country you run/And risk/You will risk/You will risk all their lives and their souls..." são cantados por Bellamy.
O clima New Order nos teclados de Starlight funciona e mostra que mesmo flertando com o pop eletrônico, o Muse consegue um resultado excelente, mas que precisa tomar cuidado para não ultrapassar a linha que afeta sua identidade, como é o caso de Supermassive Black Hole, o primeiro single e facilmente a faixa mais descartável de Black Holes and Revetaltions.
Mesmo para os que não conseguirem digerir os novos arranjos, faixas como "Invincible", "Assasain", "Exo-Politics", "City Of Delusion" ou "Knights Of Cydonia" vão fazer a alegria dos apreciadores dos discos anteriores, com riffs mais pesados, climas épicos e a pirotecnia instrumental que é marca registrada dos ingleses.
Mesmo não sendo seu melhor trabalho, Black Holes and Revelation mantém o Muse no topo, mostrando que a banda tem coragem de sobra para arriscar e criatividade de sobra para conseguir evoluir e adicionar novos elementos e se manter fiel as suas raízes.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



"Come to Brazil" - 2026 promete ser um ano histórico para o rock e o metal no país
Welcome to Rockville 2026 divulga line-up oficial
O que Chorão canta no final do refrão de "Proibida Pra Mim"? (Não é "Guerra")
Bangers Open Air confirma Twisted Sister e mais 40 bandas para 2026
As 3 melhores músicas do Aerosmith de todos os tempos, segundo Regis Tadeu
Os quatro maiores solos de guitarra de todos os tempos, segundo Carlos Santana
O melhor cantor de baladas de todos os tempos, segundo Bob Dylan
Pink Floyd disponibiliza versão integral de "Shine On You Crazy Diamond"
Com Tesla e Extreme, Mötley Crüe anuncia turnê celebrando 45 anos de carreira
Site americano lista os 11 melhores álbuns de rock progressivo dos anos 1990
Charlie Sheen relembra encontro com Ozzy Osbourne em clínica de recuperação
Mike Portnoy conta como está sendo tocar músicas que o Dream Theater gravou com Mike Mangini
O hit que fez Jimmy Page e Jeff Beck esfriarem amizade: "Falta de comunicação"
Dee Snider explica o que o fez mudar de ideia e reunir o Twisted Sister
Extreme é confirmado no Monsters of Rock 2026 no Allianz Parque

25 hinos do rock que chegam aos 25 anos em 2026
Muse toca trecho de música do Gojira durante apresentação no Hellfest; veja vídeo


