Resenha - D.O.L.L. - Heaven's Guardian
Por Ricardo Seelig
Postado em 15 de janeiro de 2006
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Lançado em 2004, "D.O.L.L." é o segundo trabalho da banda goiânia Heaven´s Guardian. Sucessor de "Strava", lançado em 2001, segue o mesmo caminho do CD anterior, com um power metal melódico de ótima qualidade.

O álbum abre com a tradicional "Killing Night", e de cara o grupo já mostra as suas armas: ótimas guitarras na linha de frente, com riffs que em alguns momentos aproximam-se do thrash, amparadas por uma poderosa e competente cozinha. Tudo isso servindo de base para o excelente vocal de Carlos Zema, que não fica devendo nada há muitos nomes conhecidos e aclamados do Brasil e do exterior.
As influências de thrash metal vêm ainda mais à tona na faixa título, com uma sonoridade que parece saída, pasmem, do clássico álbum "Arise", do Sepultura (?!?!?). Zema arrisca algumas inovações nesta faixa, colocando alguns efeitos em seus vocais, mas a música acaba se destacando mesmo pelo belo refrão, na melhor tradição do power metal alemão dos anos oitenta.
"Slaves Of Reality" vai fundo na melodia, mas sem cair na mesmice apresentada pela maioria das bandas de metal melódico. Com uma linha vocal muito bonita e ótimos solos de guitarra, é um dos grandes destaques do álbum.
Outros ótimos momentos de "D.O.L.L." são a cadenciada "Screams Of 1964" (sobre o golpe militar daquele ano, que lançou o Brasil em mais de vinte anos de ditadura), a rápida "Holy Sky", a tradicional "Illusions" (com um excelente riff e linhas vocais totalmente anos oitenta) e a balada "Master Of Streets", que fecha o álbum.
A produção também merece destaque. Assinada pelo experiente Paulo Anhaia (Wizards, CPM 22, Charlie Brown Jr), conseguiu capturar todo o peso do grupo, com uma sonoridade que nos remete às dezenas de clássicos lançados na década de oitenta.
Individualmente os destaques vão para o ótimo vocalista Carlos Zema, que sabe dosar a sua voz sem soar repetitivo, e para o belo trabalho de guitarras executado por Luiz Maurício e Ericsson Marin. Completando a banda temos a cozinha competente de Jorge Sampaio e Paulo Martins.
Um ótimo álbum de uma das "novas" caras do metal nacional, e que merece ser conhecido e ouvido por todo e qualquer fã de música pesada.
Faixas:
1. Killing Night
2. World´s Destiny
3. D.O.L.L.
4. Slaves Of Reality
5. Souls Of The Gates
6. Screams Of 1964
7. Holy Sky
8. Illusions
9. Hypocrisy
10. Just Rules
11. Master Of Streets
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Ingressos do AC/DC em São Paulo variam de R$675 a R$1.590; confira os preços
A banda com quem Ronnie James Dio jamais tocaria de novo; "não fazia mais sentido pra mim"
O melhor baterista de todos os tempos, segundo o lendário Jeff Beck
Show do AC/DC no Brasil não terá Pista Premium; confira possíveis preços
A música lançada há 25 anos que previu nossa relação doentia com a tecnologia
As músicas que o AC/DC deve tocar no Brasil, segundo histórico dos shows recentes
A única música do Pink Floyd com os cinco integrantes da formação clássica
Como político Arthur do Val aprendeu a tocar "Rebirth", do Angra, segundo o próprio
Tuomas Holopainen explica o real (e sombrio) significado de "Nemo", clássico do Nightwish
Download Festival anuncia mais de 90 atrações para edição 2026
A melhor música que Bruce Dickinson já escreveu, segundo o próprio
O que esperar do setlist da última turnê do Megadeth
Os álbuns esquecidos dos anos 90 que soam melhores agora
Paisagem com neve teria feito MTV recusar clipe de "Nemo", afirma Tarja Turunen
A música do Kiss que Paul Stanley sempre vai lamentar; "não tem substância alguma"
A concepção original de Eddie, mascote do Iron Maiden
Rockstars: 18 roqueiros que já apareceram em filmes
A música que para Steve Harris seria "a canção ideal do Iron Maiden"

Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto



