Resenha - Attera Totus Sanctus - Dark Funeral
Por Clóvis Eduardo
Postado em 17 de outubro de 2005
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Com vocais alterados em comparação aos antigos discos, Emperor Magnus Caligula e toda esta horda de suecos lançam "Attera Totus Sanctus". Nome latim para o quarto álbum de estúdio de um dos grandes representantes do black metal mundial, o Dark Funeral.
A primeira reação ao ouvir os versos iniciais de "King Antichrist", música inaugural do CD, é de que Emperor não comanda mais os vocais da banda. Houve mudança na forma com que o cara está cantando, agora de uma maneira mais encorpada e gutural. Pena que ele deixou de lado quase totalmente aqueles tons rasgados como em "Diabolus Interium" e nos outros trabalhos.
Os riffs de guitarra da dupla Lord Ahriman e Chaq Mol estão infernais. Chaq foi escolhido para a última turnê, substituindo Dominiom, integrante que já permanecia na banda desde 1998. O timbre das guitarras é muito parecido ao do CD anterior, mas mudou um pouco o som da caixa da bateria, mais limpo e seco. No entanto, Matte Modin continua fazendo da bateria uma metralhadora incrível. Sete das oito músicas do disco são tocadas no talo. Já no baixo, em "Diabolus Interium", Magnus dera uma força e no ao vivo "De Profundis Clamavi Ad Te Domine" lançado em 2004 o convidado foi Richard Daemon. Em "Attera Totus Sanctus", um convidado especial fez parte das gravações: Gustaf Hielm, que tem no currículo passagens por bandas como Pain of Salvation e Meshuggah, foi feliz ao ajudar a base deste álbum ficar fabulosa.
São 42 minutos de zumbidos implacáveis e o vozeirão alterado do "imperador" Magnus Caligula. Somente a quinta música, "Atrum Regina" é mais pé no freio. No restante são várias pedradas espetaculares como "666 Voice Inside", "Angel Flesh Impaled" e a última, e talvez a melhor, "Final Ritual". Vale a pena conferir também a música título, que tem verdadeiras rajadas no bumbo e um refrão incrível.
O black metal destes suecos por vezes adquire passagens interessantes de thrash, mas são apenas poucos segundos, pois a pancadaria é sempre muito mais evidente. "King Antichrist", música de abertura, é um soco no estômago de qualquer desavisado, prova de que além da mensagem satanista, o Dark Funeral faz canções extremamente tortuosas.
O material foi gravado e mixado pelos produtores Daniel Bergstrand (In Flames, Behemoth) e Örjan Örnkloo no Dug-Out Studios (Uppsala, Suécia), entre os meses de maio e agosto deste ano.
Mais do que um simples lançamento do Dark Funeral, "Attera Totus Sanctus" é a amostra de que nem só de Gorgoroth, Marduk e Immortal a gente deve viver.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Os 11 melhores álbuns de rock progressivo conceituais da história, segundo a Loudwire
Guns N' Roses lança duas novas canções
Youtuber que estava no backstage do último show de Alissa com o Arch Enemy conta tudo
A obra-prima do Dream Theater que mescla influências de Radiohead a Pantera
Regis Tadeu indica disco "perfeito" para uma road trip: "Todo mundo detesta, mas é bom"
Steve Harris admite que a aposentadoria está cada vez mais próxima
O melhor disco de Raul Seixas, apurado de acordo com votação popular
Ouça "Nothin'" e "Atlas", novas músicas do Guns N' Roses
A banda clássica que poderia ter sido maior: "Influenciamos Led Zeppelin e Deep Purple"
Robert Plant acrescenta o Rio de Janeiro à turnê brasileira em 2026
O maior compositor do rock'n'roll de todos os tempos, segundo Paul Simon
Após negócio de 600 milhões, Slipknot adia álbum experimental prometido para esse ano
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
Irmãos Cavalera não querem participar de último show do Sepultura, segundo Andreas Kisser
Fender lança linha de instrumentos em comemoração aos 50 anos do Iron Maiden
Simone Simons: "Rammstein me faz querer mexer a bunda"
Paul Stanley tira o chapéu para Bruce Dickinson: "nem Michael Jordan conseguiu"
Tony Iommi explica a diferença entre Ozzy Osbourne e Ronnie James Dio



"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Clássicos imortais: os 30 anos de Rust In Peace, uma das poucas unanimidades do metal



