RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Show final do Black Sabbath com Ozzy deve injetar R$ 140 milhões na economia local

Para Bruce Dickinson, Iron Maiden fazia thrash metal nos anos 1980

Teria o Metallica cometido plágio em um de seus maiores hits? Mustaine deu a pista...

O gênero que David Gilmour disse não ter importância alguma: "coisa típica da adolescência"

O riff de blues favorito de Slash, e que muitos outros usaram ao longo das décadas

O dia em que Mike Patton deu uma de GG Allin e proporcionou experiência "violenta, mas divertida"

Tom Morello e a banda que salvou o hard rock, de acordo com o guitarrista do RATM

As 40 melhores músicas do Black Sabbath, segundo a revista Classic Rock

O álbum de Eric Clapton que ele acha ter somente uma música que se salva

As lembranças que os primeiros shows do Metallica no Brasil deixaram em Jason Newsted

"Um imenso iceberg de esterco"; Regis Tadeu e a banda criada por IA que está enganando todos

Dave Grohl faz bonita homenagem a Taylor Hawkins, falecido baterista do Foo Fighters

A decisão de Mick Jagger que "acabou com a credibilidade dele", segundo Keith Richards

Frank Bello diz que tremeu na base durante primeiro show com Anthrax

Nikki Sixx, baixista do Mötley Crüe, celebra mais um ano de sobriedade


Stamp

Resenha - Emoh - Lou Barlow

Por Maurício de Almeida (Maquinário)
Postado em 28 de julho de 2005

Desde meados da década de oitenta, quando começou sua carreira, Lou Barlow é um compositor compulsivo. Mesmo quando integrante do Dinossar Jr. - no qual o principal compositor era J Mascis -, Lou compunha. E por não haver espaço para dois compositores, a maioria das canções de Lou eram registradas pelo mesmo de maneira simples, voz e violão num gravador de quatro canais, sendo que parte destas fitas eram enviadas para Eric Gaffney, incumbido de colocar as baterias (não por acaso, então, ele se tornaria o futuro baterista do Sebadoh, ficando na banda de 1989 a 1993).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

E assim nasceu o Sebadoh, que, ao lado do Pavement, foi uma das principais bandas independentes da década de noventa. E este foi apenas o início.

A dicotomia Dinossar Jr/Sebadoh chega ao fim em 1988, e, em 1990, sai "Freed Weed", uma espécie de coletânea das demos do Sebadoh com quarenta (!) faixas. A partir deste momento começa, definitivamente, a carreia do Sebadoh, que, em 1993, com o lançamento de "Bubble & Scrape", coloca a banda entre nomes como o próprio Pavement, Guide by Voices e Yo la Tengo. Entretanto, isto não foi o suficiente para conter Lou Barlow. Ele queria mais. No mesmo ano cria o "Sentridoh", um projeto solo no qual mantinha a linha 'lo-fi'/indie rock do "Sebadoh", e no ano seguinte, com John Davies, forma o "Folk Implosion".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Em 1995, além do sucesso que alcançado pelo "Folk Implosion" graças a música "Natural One" - que fez parte do filme "Kids" -, ele lança com o "Sentridoh" dois álbuns: "Losing Losers" e "Lou Barlow and His Acoustic Sentridoh". É claro que, com o tempo, mudanças ocorreriam, afinal, Lou precisaria de um dia com no mínimo 48 horas para manter todos esses projetos no mesmo nível. Assim sendo, desde 1999 o Sebadoh não dá as caras, mas também não anuncia seu fim; em 2002 saiu "Free Sentridoh Songs from Loobiecore"; John Davies deixou o "Folk Implosion", e Lou rebatizou a banda como "The New Folk Implosion", lançando um disco homônimo em 2003. E para quem pensou estar no fim o gás de Lou Barlow, em janeiro de 2005 chegou "Emoh", primeiro disco no qual o artista assina com o próprio nome.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Primeiro ponto importante deste disco: o 'lo-fi' que consagrou não apenas o Sebadoh, mas também o Sentridoh, foi deixado para trás. Isto é perceptível logo na primeira faixa - "Holding Back the Year" -, na qual a voz de Lou está em primeiro plano, clara e cristalina. A parte instrumental também é bem cuidada, e os violões que permeiam todas as canções são acompanhados por ruídos e tratamentos de estúdios impensados no Sentridoh, por exemplo. Tudo isso é confirmado nos créditos do álbum, pois oito canções foram cuidadosamente gravadas sob a supervisão de Mark Nevers e Wally Gagel, e outras seis, mesmo gravadas na casa do próprio Lou, ficaram longe dos quatro canais. Muito embora o clima intimista que transpassa a carreira do músico permaneça, ele está polido e bem trabalhado. Não apenas "Holding back the year", mas também "If I Could" e "Confused" são bons exemplos deste fato.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

A simplicidade das letras é outro ponto sempre presente nas composições de Lou. Entretanto, neste disco, em decorrência da produção limpa e bem feita, elas (as letras) ganham força por ficarem em primeiro plano como a voz, e versos como "away, alone, look out/The birds, like me, want you now", de "Caterpillar Girl", emocionam pela simplicidade do como tal declaração é feita. Num disco intimista e subjetivo como este é difícil encontrar canções que se destaquem, pois cada uma delas, mesmo diferentes entre si, se complementam, e resultam no artista como um todo. Mas caso precise escolher quais ouvir, "Lengedary", a singela "Puzzle" e a citada "Caterpillar Girl" dão uma amostra do que escrevi até aqui.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Por fim, o que mais chama a atenção em "Emoh" é que Lou Barlow parece não se esgotar. Compositor incansável, suas canções tendem a explorar o que há de simples na vida. E mesmo que ande na linha entre a singeleza e a pieguice, seus passos firmes o impedem de cometer erros que vemos em discos e mais discos lançados mundo afora. Dizer que "Emoh" é mais do mesmo seria mentira, pois embora encontremos o Lou de sempre, "Emoh" mostra mais. E por isso é de se esperar algo de um artista como Lou Barlow: ele atende as expectativas, seja quantas forem.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps




publicidadeThiago Feltes Marques | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS