O erro que fez Andre Matos desanimar e desistir de ser vocalista do Angra
Por Bruce William
Postado em 17 de julho de 2023
Em vídeo do Metal Musikast, Anderson Bellini, diretor do documentário "Andre Matos, o Maestro do Rock", comenta o desabafo feito por Andre no filme, ao saber que a banda havia perdido um contrato que poderia fazer com que se tornassem muito maiores do que já eram.
Você menciona que o próprio Andre admitiu os erros sem adiantar spoilers do que está no filme. Mas qual foi um erro que você pode falar de forma genérica, sobre o tema que foi abordado, mas que foi difícil para o Andre admitir?, pergunta Tchelo Emerson, do canal Metal Musikast.
Anderson responde que foi um contrato importante que o Angra teve que foi negado pela empresa que administrava a banda na época. Ele comenta que aquilo foi uma grande frustração para o Andre, porque ele sempre acreditou que a banda deveria seguir crescendo, alcançar novos horizontes, mas esse contrato colocou um limite para eles. Ele viu que não havia mais perspectiva na banda, que eles nunca ultrapassariam aquele limite. Ele não queria ficar preso naquilo, queria subir mais, alcançar algo maior, mas isso foi negado constantemente.
"No filme a gente conta quem são os empresariamentos que foram atrás do Angra, coisa grande, o Angra teve algumas oportunidades muito grandes de se tornar algo maior que eles foram"(...), então o Angra teve uma chance muito grande que o Andre não se conformava (da banda ter perdido a oportunidade) de que foi negado a ele, e ele não se conformava, 'Ali eu perdi a esperança de continuar na banda, pois daqui eu não vou passar", disse Andre.
Bellini comenta que, no filme, é contada essa história e revelado quem eram os empresários que estiveram envolvidos com o Angra em momentos importantes, oportunidades que poderiam ter levado a banda a um patamar ainda maior do que alcançaram em 1999.
Quem também falou sobre o assunto foi Rafael Bittencourt, que revelou ao ibagenscast que se sentiu frustrado por não terem aceitado um oferta da mesma gravadora do Iron Maiden, a Sanctuary. De acordo com Rafael, naquela época ele tinha pouca voz ativa na banda. Segundo ele, o empresário Antônio Pirani, o guitarrista Kiko Loureiro e o vocalista Andre Matos tinham mais influência e participação nas decisões. Sobre Andre, ele disse: "Ele provavelmente debatia essas questões com o Toninho e o Kiko. Pelo que ele mencionou, começaram a surgir problemas com o Kiko, e ele sabia que para seguir em frente, precisaria passar pelo Antônio Pirani".
Diz ainda Rafael: "Além disso, outro cara também se interessou pelo Angra naquela época. Ele era empresário do Journey nos tempos áureos e, se não me engano, estava envolvido em algo com o Aerosmith. Ele assistiu o Angra no Gods of Metal, na Itália".
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps