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Resenha - W2K - Wombat

Por Carlos Eduardo Corrales
Postado em 23 de junho de 2004

Matéria originalmente publicada no site
DELFOS – Diversão e Cultura
http://delfos.zip.net

Eu não sei porque eu ainda me surpreendo com a qualidade das bandas nacionais de Metal. Embora já tenha visto alguns shows de abertura péssimos, praticamente todas as bandas cujos CDs chegam às minhas mãos vão de bons a ótimos. Pensando assim, a única coisa surpreendente é pensar como bandas com tamanha qualidade ainda não estouraram no mercado metálico internacional.

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Esse é o caso dessa incursão independente da banda Wombat. Formada em 1994 e depois de ter lançado algumas demos, a banda finalmente chega ao seu primeiro CD full-length, intitulado W2K, que conta com 13 faixas.

Recebi este CD do vocalista Nuno Monteiro há algumas semanas, quando estava entrevistando o Márcio Sanches (leia no Delfos), guitarrista do Queen Cover, e Márcio o comparou com o ex-Judas Priest "Ripper" Owens. Realmente não vi muitas semelhanças entre os dois, mas em uma coisa eu concordo com o Márcio: o cara canta muito! Sua voz está localizada em algum lugar entre o Heavy Tradicional e o Thrash, unindo as melhores qualidades de ambos os estilos.

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A banda faz um Heavy Metal pesadão, beirando o Thrash Metal, que privilegia as levadas cadenciadas. Os riffs da dupla de guitarristas Dennis Allegri e Ricardo Tokywa, aliás, são outro destaque e devem funcionar muito bem ao vivo, pois são muito empolgantes. Os solos, por outro lado, não chegam a empolgar. Talvez um pouco mais de melodia fosse recomendável.

O álbum é conceitual e conta basicamente a trama do filme Matrix (leia nossa resenha) misturada com muitas referências bem claras ao cristianismo, como os 12 apóstolos, a crucificação, a ressurreição e a coroa de espinhos, todas adaptadas para se encaixar à estória do personagem Emm@nuel (que representa Jesus) e que tem a missão de despertar a raça humana que vive em um mundo de realidade virtual.

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As letras são todas bem claras e contam muito bem o que está acontecendo, porém apresentam também muitos erros de gramática. O vocalista Nuno também tem alguns erros de pronúncia o que, de forma alguma, diminui a qualidade da música. Não é nada que um Lyrics Consultant (pessoa que revisa as letras e dá toques de pronúncia para o vocalista, muito usado por bandas cuja língua nativa não é o inglês) ou um pouco de estudo não possa resolver. O principal, a técnica e qualidade vocal, o cara tem, e de sobra, mas é recomendável que as letras sejam corrigidas antes de irem para a prensagem final do encarte.

Destaques? A música Rain, que abre o trabalho (após a introdução) é daquelas cujo refrão nos dá vontade de cantar junto. Outra música legal é Cyberdeath, que tem um riff quase igual ao de War Machine do Kiss. A produção do CD também merece destaque, com backing vocals bem colocados e uma ótima gravação. Na verdade, o CD inteiro é tão legal que ele não saiu do meu som desde que o recebi, e ainda não tenho previsão de quando vou tirá-lo.

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A banda está no momento à procura de uma gravadora ou um selo para lançar W2K comercialmente. As propostas recebidas estão sendo analisadas e eu acredito que, devido à grande qualidade do trabalho, em breve veremos este CD nas vitrines da Galeria do Rock. Qualidade para isso ele tem.

Se você tem uma banda e quer mandar Demos ou CDs independentes (de qualquer estilo, não só de Metal) para o pessoal daqui do DELFOS resenhar, envie-nos um e-mail para [email protected], que passaremos os dados necessários.

(Independente – 2004)

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Sobre Carlos Eduardo Corrales

Carlos Eduardo Corrales é jornalista e fotógrafo há oito anos. É editor-chefe do Delfos - www.delfos.jor.br - o maior site nerd de jornalismo parcial reflexivo humorístico do mundo. Sua principal característica é não levar nada a sério, até mesmo quando fala sério. A única exceção, claro, são os ensinamentos do Deus Metal. Com esse ele não brinca, pois não quer que o Vento Preto venha tirar satisfação.
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