Resenha - A Street Between Sunrise and Sunset - Satellite
Por Bruno Coelho
Postado em 18 de maio de 2004
Nota: 7 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Bastante curioso este debut da banda polonesa Satellite, chamado "A Street Between Sunrise and Sunset". Fundada em 2000 e composta quase que totalmente por músicos ou ex-músicos de outra banda polonesa chamada Collage (totalmente desconhecida por mim), o Satellite aposta nas composições do talentosíssimo baterista Wojtek Szadkowski (ô nomezinho complicado) e faz um som bem prog, mas com nenhuma pitada de metal.

A arte do álbum é maravilhosa e ficou a cargo de Mark Wilkinson, conhecido por várias capas do Marillion e do Fish. Infelizmente, ficamos com o elogio apenas para a capa, porque de maravilhoso o álbum não possui nada mais. É óbvio que a técnica de todos os músicos é excepcional, mas para quem gosta de guitarra como eu, fica tudo muito calminho, muito "ambient"...
É importante ressaltar que apesar de não ter nenhuma veia metálica, Wojtek mostra habilidade soberba na parte melódica do disco, que, sem sombra de dúvidas, possui passagens memoráveis. Apesar de ser basicamente um mar mais calmo que o Pacífico Sul, "A Street Between Sunset and Sunrise" apresenta mais um músico de grande talento: o tecladista Darek Lisowski, sem dúvida o maior destaque individual aqui. Apesar de capaz de criar os mais diversos climas, Darek não está no nível de um Derek Sherinian ou de um Jordan Rudess, mas ainda assim desfila bom gosto por todas as faixas, roubando o disco.
Caso você goste de Marillion e Fish, Genesis e Yes, compre sem medo algum. Faixas como as enormes "The Evening Wind" e a faixa título são de muito bom gosto. As curtas "No Disgrace" (com mais guitarras que qualquer outra no disco) e "Midnight Snow" também agradam bastante, mas podem não empolgar o fã de um prog mais "turbinado" como o do Rush e muito menos o do Dream Theater.
Um álbum técnico e correto, bem tocado e bem gravado, faltando uma produção mais pegadora, com mais punch, e uma mixagem mais generosa com a guitarra! Bem legal para um começo mas longe de ter as qualidades de um álbum nota 10.
Indicado para amantes de Genesis, Yes, Asia, ELP, Rick Wakeman, Marillion e afins.
Contra indicado para quem gosta de violência e brutalidade, guitarras velozes, solos furiosos e bumbo duplo! A não ser que tenha a mente BEM aberta ou esteja precisando de doses cavalares de calmante!
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Com shows marcados no Brasil em 2026, Nazareth anuncia novo vocalista
Disco do Pink Floyd atinge o topo das paradas do Reino Unido 50 anos após lançamento
Brian May escolhe os 5 maiores bateristas e inclui um nome que poucos lembram
A farsa da falta de público: por que a indústria musical insiste em abandonar o Nordeste
A banda que John Paul Jones considerava num patamar acima do Led Zeppelin
Cinco músicos brasileiros que integram bandas gringas
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
O megavocalista que Axl Rose teve como seu maior professor; "eu não sei onde eu estaria"
Blaze Bayley relembra reação de Steve Harris ao ser apresentado a "Man on the Edge"
Saída do Scorpions marcou queda irreversível de James Kottak: "Bebia o tempo todo. Dia e noite"
O vocalista que irritou James Hetfield por cantar bem demais; "ele continua me desafiando"
O álbum conceitual do Angra inspirado no fim do casamento de Rafael Bittencourt
"M*rda de cachorro": a opinião de Liam Gallagher (Oasis) sobre o heavy metal
O disco que o incansável Max Cavalera mais se divertiu gravando
A melhor música do Pink Floyd para Rob Halford, que lamenta muitos não compreenderem a letra
A dica de Stevie Wonder que fez Eric Clapton cantar bem melhor, segundo o próprio
Tom Grosset: O mais rápido baterista do mundo segundo o Guinness
O lendário guitarrista que criou mais riffs do que qualquer outro, segundo Gene Simmons

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



