Resenha - Metal Discharge - Destruction
Por Gilberto Minholi
Postado em 10 de dezembro de 2003
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Se alguém ainda duvidava que simplicidade e técnica poderiam ocupar o mesmo espaço, eis aqui a prova cabal de que sim, isto é possível! Pois é assim que soa o Destruction! Tudo bem que no começo da carreira a coisa era bem tosca, mas eles evoluíram, aprenderam a tocar melhor e é isso que eu quis dizer quando utilizei a palavra "técnica" poucas linhas acima. Agora, quanto à simplicidade... significa simplesmente que, ainda bem, trata-se de uma banda que sabe fazer música sem soar "chato-indulgente", como é raro às vezes em certos grupos que tentam mostrar que tocam pra caramba e coisa e tal. Bem, quem curte a banda sabe do que eu estou falando e do seu passado "tosco-glorioso".

"The Ravenous Beast" abre o álbum de forma digna e mostra que a banda continua sendo um tanque de guerra abrindo fogo contra tudo e todos, a faixa-título também mantém o pique de soco na cara até que surge "Rippin’ The Flesh Apart" com um início mais ameno, mas com peso de sobra, a qual abre caminho para "Fear Of The Moment", com uma parte central com, digamos assim, um certo groove muito bem sacado.
"Mortal Remains", "Desecrators Of The New Age", "Historical Force Feed", "Savage Symphony Of Terror" são mais algumas tipicamente arrasa-quarteirão e que antecedem a faixa "Made To Be Broken" a qual têm uma pegada que lembra o falecido Pantera até certa altura, mas que depois volta a ser o Destruction de sempre.
O trabalho termina com a ótima "Vendetta" que no seu cadenciado início mostra um vocal um pouco diferente, mais grave e malígno e que ficou muito legal. Resumindo, o Destruction continua a sua saga em defesa do bom e velho Thrash Metal, e com um novo aliado, para acompanhar Schmier e Mike, o baterista Marc Reign que demonstra na sua pegada precisa, que merece o posto que ocupa.
Em suma, está longe de ser excepcional, mas é um bom disco, bem direto, sem firulas e mais uma vez com grandes riffs de guitarra, porém, que peca um pouco na sua produção que não chega a ser tão fraca como era em trabalhos mais antigos, mas que fica bem aquém do trabalho anterior, o matador The Antichrist.
Aumente o volume e acabe com o pescoço!!!!
Duração – 39:13 (10 músicas)
Website oficial: www.destruction.de
Formação:
Schmier – baixo e vocal
Mike – guitarra
Marc Reign – bateria
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Dream Theater anuncia turnê que passará por 6 cidades no Brasil em 2026
O clássico do rock nacional cujo refrão é cantado onze vezes em quatro minutos
Helloween fará show em São Paulo em setembro de 2026; confira valores dos ingressos
A banda de rock que deixava Brian May com inveja: "Ficávamos bastante irritados"
O guitarrista que Geddy Lee considera imbatível: "Houve algum som de guitarra melhor?"
O disco que Flea considera o maior de todos os tempos; "Tem tudo o que você pode querer"
O "Big 4" do rock e do heavy metal em 2025, segundo a Loudwire
Lemmy lembra shows ruins de Jimi Hendrix; "o pior tipo de coisa que você ouviria na vida"
O álbum que define o heavy metal, segundo Andreas Kisser
Dave Mustaine acha que continuará fazendo música após o fim do Megadeth
O baterista que parecia inatingível para Neil Peart; "muito além do meu alcance"
Como e por que Dave Mustaine decidiu encerrar o Megadeth, segundo ele mesmo
A música que Lars Ulrich disse ter "o riff mais clássico de todos os tempos"
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
Baterista quebra silêncio e explica o que houve com Ready To Be Hated, de Luis Mariutti
O rockstar que duvidou do Metallica: "Tem coração, mas não sabe tocar guitarra"
Paul Stanley tira o chapéu para Bruce Dickinson: "nem Michael Jordan conseguiu"
Maiden faz homenagem a Eddie, do Stranger Things, que foi inspirado em tragédia real


Os 50 melhores discos da história do thrash, segundo a Metal Hammer
Os 10 melhores álbuns de thrash metal de 1986 em apenas 1 minuto
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme



