Resenha - Unseen - Will 'O' Wisp
Por Thiago Sarkis
Postado em 02 de outubro de 2003
Nota: 7 ![]()
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O pessoal do Will ‘O’ Wisp se lançou no meio metal de uma maneira exaltada. Eles colocaram a cara a tapa, e vocês não fazem a mínima idéia do tanto de bofetada que estão recebendo por isso. A banda investe no experimentalismo, pegando influências como Coroner e desenvolvendo vários climas abissais numa via progressiva. Além disso, incluem vocais femininos lembrando o gótico tão bem-falado atualmente.

Pensando bem, "Unseen" não é um afronte tão grande assim em termos de temas e mutações inusitadas e constantes. Digo isso, no entanto, a uma gama determinada de fãs, os que ouvem as loucuras de Mike Patton e adoram.
Os italianos são tão bizarros quanto o Mr. Bungle, mas trabalham noutra perspectiva. O som é menos caótico e mais assombroso, tenso. As referências progressivas são intensas e o metal é algo que nitidamente atrai e influi nos arranjos.
É uma escolha complexa a de embarcar nessa experiência ou se abster dela. Entretanto, as pessoas que gostarem estacionarão veementemente frente às caixas de som. Os outros tenderão ao repúdio, porém com esforço conseguirão ouvir a qualidade que os músicos de fato possuem. Basta atenção.
A produção precisa ser melhorada para facilitar as coisas pro conjunto e ouvintes. É razoável demais considerando que Tommy Talamanca do Sadist é o responsável por ela. Com zelo redobrado neste sentido, a graduação deles subirá e a acessibilidade às suas composições ganhará uma alavanca preciosa.
Formação:
Ermano Argenti (Vocais)
Paolo Puppo (Guitarra)
Giancarlo Pancrazi (Teclados)
Fabrizio Colussi (Baixo)
Loredana Canepa (Bateria)
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