Resenha - Foo Fighters - There's Nothing Left To Lose
Por Rafael Adolfo de Souza
Postado em 18 de outubro de 2000
Surpresa agradável este terceiro disco dos Foo Fighters, quase tão doce como beijo na boca. O vocalista e mentor dos Fighters, Dave Grohl, deixou a barulheira de lado e fez um disco leve, suave, "fácil, extremamente fácil" (parafraseando o refrão de sucesso do Jota Mala Quest), no bom sentido da expressão.
Os Fighetes encontraram o seu ponto de equilíbrio, que está muito distante do grunge rebelde do Nirvana (conjunto mais influente dos anos 90, onde Dave Grohl foi bateirista até 1994, quando a banda acabou, com o suicídio do líder Kurt Cobain).
Fazer música pop, ao contrário do que se pensa, depende de talento, não de fórmula. Faixas como Generator, Aurora, Next Year e Ain't It a Life são belas canções tocadas por um power trio bem entrosado, melodiosas e facilmente assobiáveis.
Stacked Actors que abre o disco, é um rock de guitarra forte e letra ácida, alfinetando Courtney Love, líder da banda Hole e viúva do ex-colega Cobain. A sequencia seguinte são as matadoras Breakout, um punk rock contagiante e Learn To Fly, que tocou bastante nas rádios FM jovem de Porto Alegre e também na MTV.
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