RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas

imagemOs comentários que staff gringa do Rock in Rio 1985 fizeram a Rita Lee e Lulu Santos

imagemBruce Dickinson erra letra e Iron Maiden se enrosca durante "Caught Somewhere In Time"

imagemO clássico disco de Metal nacional que João Gordo detesta com todas as forças

imagemO músico do Titãs que não seguiu no futebol por causa do pai, que torcia para outro clube

imagemIron Maiden demonstrou muita coragem ao cortar clássicos de seu setlist

imagemA crise no Sepultura repete os clichês de tretas da história do rock and roll

imagemIron Maiden confirma que nova turnê não passará pelo Brasil em 2023

imagemRonnie James Dio "reclamava" que David Coverdale "roubava" seus guitarristas

imagemComo o Sepultura acabou sendo responsável por possibilitar disco do Zeca Pagodinho?

imagemO fabuloso álbum de rock nacional dos anos 80 incompreendido na época que virou um clássico

imagemIron Maiden enche setlist de surpresas e estreias em primeiro show da "The Future Past Tour"

imagemJuninho Groovador apresenta sua banda Los Kabras

imagemA opinião de Roger Waters sobre o Radiohead em seu auge criativo

imagemO hit da Legião Urbana que fala sobre o polêmico "grande relacionamento gay da Bíblia"

imagemNando Reis reflete sobre o grande amor de sua vida e diz que não quer voltar ao inferno


Resenha - Vapor Trails - Rush

Por Fábio Faria
Postado em 05 de maio de 2002

Nota: 9

Quase seis anos depois de lançar seu último álbum de estúdio, o trio canadense Rush volta à cena com seu novo trabalho batizado de "Vapor Trails", cuja ótima produção ficou a cargo dos próprios integrantes da banda – assessorados pelo engenheiro de som Paul Northfield. São treze canções que mostram o Rush do novo milênio revigorado e repleto de entusiasmo, soando como os fãs esperam, entretanto, deixando de lado sua veia mais progressiva para apostar no peso do power-trio propriamente dito. Nada de sintetizadores ou teclados, é guitarra, baixo e bateria em sua forma mais pura.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Os riffs pesados criados pelo guitarrista Alex Lifeson mostram que a meta era deixar as canções – "One Little Victory" e "Nocturne", só para citar algumas - com uma sonoridade mais contemporânea – leia-se aí em relação cenário musical norte-americano. Talvez por isso, o guitarrista optou por não solar nas novas composições. O CD acaba e você, descrente, pergunta se não reparou nos solos. É verdade, eles não existem mesmo. Mas em compensação, sem o uso proposital dos teclados tão abundantes em outros álbuns do Rush, Lifeson pode explorar mais a fundo os sons de sua guitarra, que ao longo das 13 faixas do disco apresentam uma variedade de texturas que com certeza vão agradar os amantes do instrumento que não consideram como virtude escalas mirabolantes à velocidade da luz.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Geddy Lee continua o mestre de sempre nas quatro cordas, criando linhas de baixo no mínimo inspiradíssimas – vide "Freeze", "Out of the Cradle", "Sweet Miracle" ou "Peaceable Kingdon", em que o baixo faz o papel da guitarra base. Como vocalista, Lee não perdeu o pique e mostra que a maturidade lhe permitiu o pleno domínio de sua voz tão característica.

Quanto ao modo de composição do Rush, não houve mudanças, ou seja, Lee e Lifeson cuidam dos arranjos das canções e Neil Peart é o responsável pelas letras. Depois de se recuperar da morte - num período inferior a um ano - de sua única filha e de sua esposa, era de se esperar que os assuntos abordados por Peart deixassem de ser abstratos e passassem a mostrar um lado mais pessoal e introspectivo como letrista. Com as baquetas na mão e os pés nos bumbos, Neil Peart, um dos mais influentes bateristas da história do Rock, faz miséria. Desde a faixa de abertura "One Little Victory", passando por "Nocturne", até a última faixa "Secret Touch", o baterista deixa a entender que a precisão nos movimentos é o que ele busca, e isso aliado às famosas viradas, provam que Peart conseguiu superar as dificuldades em sua vida pessoal, que o deixaram um longo período sem tocar, e satisfazer seus admiradores com uma performance magnífica.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Sempre que uma grande banda como o Rush fica um longo período de tempo sem gravar, as expectativas aumentam. Será que conseguirão se superar ou vão se transformar numa cópia deles mesmos? Ao ouvir os quase setenta minutos deste "Vapor Trails", concluí-se que a espera valeu a pena.

Track List

1. "One Little Victory"
2. "Peaceable Kingdom"
3. "Ghost Rider"
4. "Ceiling Unlimited"
5. "The Stars Look Down"
6. "How It Is"
7. "Vapor Trail"
8. "Out Of The Cradle"
9. "Earthshine"
10. "Sweet Miracle"
11. "Nocturne"
12. "Freeze (Part IV of "Fear")
13. "Secret Touch"

Banda

Geddy Lee - baixo e voz
Alex Lifeson - guitarras
Neil Peart - bateria e percussão

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Outras resenhas de Vapor Trails - Rush

Resenha - Vapor Trails - Rush

Resenha - Vapor Trails - Rush

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp

Fotos de Infância: Rush

Rush: baixista do Rage Against The Machine diz que Neil Peart é um idiota


publicidadeAdemir Barbosa Silva | Alexandre Faria Abelleira | Andre Facchini Medeiros | André Silva Eleutério | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Daniel Rodrigo Landmann | Décio Demonti Rosa | Efrem Maranhao Filho | Euber Fagherazzi | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Filipe Matzembacher | Gabriel Fenili | Henrique Haag Ribacki | José Patrick de Souza | Julian H. D. Rodrigues | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Reginaldo Tozatti | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Vinicius Valter de Lemos | Wendel F. da Silva |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Fábio Faria

"Maidenmaníaco" convicto, nascido em 1973, passou a escutar Rock com 10 anos de idade. Primeiro disco adquirido foi "Destroyer" do Kiss. Logo depois conheceu o álbum "Killers" do Iron Maiden, e a identificação foi instantânea. Curte todos os estilos e sub-estilos do Rock e do Metal. Sem preconceito, escuta desde Black Sabbath, Yes, Janis Joplin, Slayer, In Flames, Sex Pistols até Dream Theater, U2, Blind Guardian, Slipknot, Carcass, etc. Bandas favoritas: Iron Maiden e Beatles.
Mais matérias de Fábio Faria.