Resenha - Vanitas - Macbeth
Por Paulo Finatto Jr.
Postado em 09 de dezembro de 2001
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Foi em 1998 que no Brasil chegava o primeiro álbum desta banda, o mediano Romantic Tragedy's Crescendo, que marcava de vez a presença do metal gótico no mundo e no Brasil. Mas após 3 anos "em branco", é lançado o álbum "Vanitas", que coloca novamente o nome do Macbeth em foco dentro desta competitiva cena gótica atual.

A banda atualmente é formada por Andréas (vocal masculino), Morena (vocal feminino), Fabrizio (bateria), Alex e Luca (guitarras), Andréa (teclados) e Sem (baixo). Macbeth é uma banda italiana, um pouco diferente das demais góticas como Lacuna Coil ou Edenbridge, pois apostam quase completamente nos vocais masculinos bem rasgados e melancólicos como, por exemplo, o Moonspell. A voz da vocalista Morena apenas serve como um apoio em algumas músicas mas em outras oportunidades a voz dela é colocada em todas as partes mais cadenciadas das músicas. Este "Vanitas" apresenta esses dois opostos: músicas rápidas e empolgantes com um vocal bem rasgado ou músicas calmas e melódicas com a beleza de uma voz feminina. Exatamente um bom álbum para quem gosta de um tipo ou do outro, mas especialmente para quem curte estes dois lados do gótico.
O álbum abre com a introdução "13 November" que, ao meu ver, está muita bem composta para a entrada da próxima música "Crepuscularia" que, esta sim, é uma ótima música. "Crepuscularia" segue na linha do "gótico rasgado" citado anteriormente, sendo na minha opinião uma das melhores músicas deste CD. As próximas "Lady Lily White" e "Fables" andam regulares, soando com mais partes no teclado e com uma presença muito maior da voz feminina. Isto sim que é uma coisa que não merece destaque pois não adiciona nada de novo no som da banda. Já "Moisa" é uma música acústica, apenas tocada em violão e só cantada por Morena. Uma bonita música. "El Diablo y La Luna" é outra grande música, bem agressiva e com partes realmente impressionantes. A melhor do CD! Vanitas segue com duas músicas razoáveis: "Pure Treasure" e "Green Orchestra" que são, com certeza, as mais melancólicas deste álbum. Terminando o CD estão "Romanzo Nero" (uma balada em italiano, muito interessante), "Maeresis Dea" (retornando à influência mais agressiva" e "Hall of Scarlets" (que soa como uma finalização do trabalho).
Por fim, fica a impressão de inovação pelas vozes rasgadas e trechos em italiano, o que faz de "Vanitas" um bom álbum para quem deseja conhecer algo diferente do gótico atual.
e-mail oficial: [email protected]
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Internautas protestam contra preços de ingressos para show do AC/DC no Brasil
A banda que não ficou gigante porque era "inglesa demais", segundo Regis Tadeu
Como James Hetfield, do Metallica, ajudou a mudar a história do Faith No More
A única música do "Somewhere in Time" do Iron Maiden que não usa sintetizadores
A melhor banda de metal de todos os tempos, segundo Scott Ian do Anthrax
Os três melhores guitarristas base de todos os tempos, segundo Dave Mustaine
Os três clássicos do Iron Maiden que foram "copiados" do Michael Schenker Group
Os dois solos que, para Ritchie Blackmore, inauguraram a "guitarra elétrica inglesa"
West Ham une forças ao Iron Maiden e lança camiseta comemorativa
O álbum que rachou o Deep Purple: "O Jon gostou da ideia, mas o Ritchie não"
A música lançada há 25 anos que previu nossa relação doentia com a tecnologia
A melhor música de cada disco do Metallica, segundo o Heavy Consequence
Slash dá a sua versão para o que causou o "racha" entre ele e Axl Rose nos anos noventa
Cinco clássicos dos anos 90 que ganharam versões heavy metal
Marty Friedman conta o que o Metallica possui, mas falta ao Megadeth
As polêmicas escolhas do Nirvana para o "MTV Unplugged in New York"
George Harrison era "o cara mais infeliz do mundo", diz Jay Jay French


Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto



