Resenha - Invisible Circles - After Forever
Por Sílvio Costa
Postado em 23 de agosto de 2004
Nota: 10 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Pessoalmente, sempre gostei muito do som do After Forever. A pegada deles sempre foi mais voltada para as vertentes mais tradicionais do heavy metal, e, apesar de sempre terem contado com uma mini-orquestra, corais e coisas assim, nunca desviaram o seu som de algo muito próximo daquilo que faziam no início da carreira, quando eram comuns os covers de bandas de NWOBHM, que, notadamente, são grandes influências deste grupo holandês.
After Forever - Mais Novidades
Floor Jansen, embora apresente ainda mais punch metálico nesse CD, possui momentos de rara beleza, como na incrível maratona vocal que é "Sins of Idealism" ou quando dialoga com Sander Gommans na genial "Between Love and Fire" (dê uma boa sacada na letra dessa música. Vale a pena). Aliás, as passagens cantadas pelo também guitarrista do grupo aumentaram significativamente, mostrando que o After Forever optou por seguir um caminho diferente da maioria das bandas de gothic metal e, em vez de suavizar o seu som, tornou-o ainda mais pesado, sem abrir mão do bom gosto e da melodia (ouça "Eccentric" e os belíssimos corais de "Victim of Choices") que sempre caracterizaram o trabalho da banda.
Diferentemente da maioria das cantoras que surgiram no meio metálico nos últimos tempos, Floor Jansen não se esquece que, antes de qualquer coisa, ela está cantando heavy metal. Isso é importante para não tornar chatos e derivativos os momentos mais melodiosos do disco, como é o caso das lindas "Digital Deceit" e ""Reflections" . Com o auxílio dos jovens e talentosos músicos da banda, ela consegue transmitir as mais variadas emoções sem jamais soar auto-indulgente ou melancólica em excesso. Embora todos os músicos estejam em excelente forma (destaque especial para o baixista Luuk van Gerven e para o baterista André Borgman) é principalmente por causa de Floor Jansen que este pode ser facilmente considerado o melhor disco da meteórica e brilhante carreira do After Forever.
De longe, esse é um dos melhores discos do estilo e vai demorar muito para alguém conseguir superar o grupo em termos de qualidade instrumental, criatividade, cuidado com todos os itens extramusicais que envolvem o disco e, principalmente, intensidade. Quem é fã do estilo, vai encontrar todos os elementos característicos apresentados de modo inovador. Quem ainda não se rendeu à sonoridade do After Forever, pode ouvir sem temores. É quase impossível não gostar de primeira.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
O guitarrista que Jimmy Page admitiu estar fora de seu alcance: "Não consigo tocar"
Fender lança linha de instrumentos em comemoração aos 50 anos do Iron Maiden
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
Monsters of Rock confirma as 7 atrações da edição de 2026 do festival
O Melhor Álbum de Hard Rock de Cada Ano da Década de 1980
A banda clássica que poderia ter sido maior: "Influenciamos Led Zeppelin e Deep Purple"
O melhor baterista dos últimos 10 anos, segundo Lars Ulrich do Metallica
Os cinco maiores bateristas de todos os tempos, segundo Dave Grohl
Evanescence anuncia turnê mundial para 2026
Em publicação sobre "Rebirth", Angra confirma Alírio Netto na formação atual
O único "filme de rock realmente bom" da história, segundo Jack Black
Membro abandonado pela própria banda é salvo por financiamento coletivo
As três bandas clássicas que Jimmy London, do Matanza Ritual, não gosta
Roger Waters presta homenagem a Marielle Franco em nova faixa
Adrian Smith e a volta ao Maiden: "queriam o Bruce e já tinham dois guitarristas"
Metallica: Jason Newsted, 14 anos de humilhação
O álbum punk favorito de Joey Ramone, o disco que ele levaria para uma ilha deserta

"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Clássicos imortais: os 30 anos de Rust In Peace, uma das poucas unanimidades do metal



