Resenha - Seventh Key - Seventh Key
Por Ana Therezo
Postado em 04 de setembro de 2001
Nota: 8
A banda Seventh Key e seu álbum homônimo são os novos projetos de Billy Greer (baixista do Kansas). O álbum é uma reunião de renomados artistas do gênero, incluindo: Steve Morse (ex-Purple) e Igor Len (Neal Schon); além de Phil Ehart, Rich Willians e Steve Walsh do Kansas. Sem contar a produção de Mike Slamer do Steelhouse Lane.
Nitidamente esse trabalho pode ser caracterizado como uma mixórdia dos trabalhos do Kansas, Streets e Steelhouse Lane dos anos 80, pelos numerosos aumentos graduais da intensidade dos sons e com as mudanças em tempo e andamento das composições. Porém, o destaque fica para as guitarras poderosíssimas em: "Everytime it Rains" e "No Man's Land" (Steve Morse/Rich Willians).
A apurada técnica dos guitarristas porém, não desmerece em nada Greer e sua excelente voz, por vezes ocultada no Kansas. Aliás, o ouvinte percebe isso logo na primeira faixa: "The Kid Could Play", onde a banda envereda pelo pop progressivo dos anos 70, bem arranjado e impregnado de teclados. Na sequência, "Only the brave" em sua introdução relativamente bombástica, impele velocidade e peso ao álbum.
Usando e abusando de baladas melódicas, seguem "Broken Home" - bela composição de Mark Spiro (Mr.Big, Heart, Cheap Trick, Julian Lennon, entre outros); "Missy" (por David Manion) e "When love is Dying". "Home" decepciona, mas a velhinha "Forsaken", seus 15 anos de existência e auxilio de letra e teclados de Steve Walsh, ofusca essa pequena "escorregada" da banda. Em momento de nostalgia, a introdução de "Prisioner of love" lembra, ou melhor, é exatamente uma combinação de harmônicos artificiais a 'la' Eddie Van Halen. Ou seja, o álbum tem ótimos motivos para entrar no "Top 10" dos admiradores do gênero. Vale a pena conferir!
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