Resenha - In The Name of Bach - Alex Masi
Por Thiago Sarkis
Postado em 16 de abril de 2000
Nota: 5 ![]()
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"In The Name Of Bach" já deixa logo uma boa impressão, pela belíssima capa e encarte. Outro ponto positivo é o fato de Alex Masi preparar quinze composições de Bach, estudá-las e colocá-las em um álbum em homenagem a seu ídolo. Não é de um dia para o outro que um músico começa a tocar músicas de Bach. Leva um certo tempo e depende do empenho da pessoa e de uma disciplina para estudar e perceber os mínimos detalhes, que fazem das composições de J.S. Bach verdadeiras obras-primas.

Como já dito anteriormente, não é fácil tocar o que Alex Masi escolheu para gravar neste CD. Porém, a escolha foi dele e não nossa e por ter um grau maior de dificuldade, não significa necessariamente que temos que aplaudir tudo o que foi feito.
Masi tem seus melhores momentos em partes mais lentas e tocando violão. A segunda faixa, "Prelude In G Major From Well Tempered Clavier BWV 870", é uma boa amostra disso. O grande problema de Masi é quando ele começa a tocar guitarra. Pode parecer ridículo, pois ele é um guitarrista e deveria ao menos se sair bem com o instrumento. Porém, é simplesmente horroroso. O timbre da guitarra é estranho e tem, nitidamente, o objetivo de ‘esconder’ algumas notas erradas e mascadas. Nem isso funcionou. Aliás, só piorou. As notas saíram emboladas, mascadas, sujas, enfim... tudo o que um fã de Bach e também dos famosos guitarristas neoclássicos não gostaria de ouvir.
A faixa inicial, "Toccata And Fugue In D Minor BWV 565", resume bem este trabalho de Alex Masi. Nesta faixa, nota-se a ‘colisão’ de partes lindas e muito bem tocadas, com notas emboladas e uma guitarra com um timbre horrendo. É assim em todo o decorrer deste álbum, bem irregular e que ‘vive’ em altos e baixos. Infelizmente, os pontos negativos são um verdadeiro desastre, o que faz com que sejam mais notados que os pontos positivos.
Que Alex Masi volte a fazer o bom hard rock/heavy metal que fazia, simples e direto, sem muitas pretensões e mais importante que isso, sem efeitos e outras bobagens para esconder erros medonhos.
Material cedido por:
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