Resenha - Shapes of Memory - Ivory Gates
Por André Toral
Postado em 16 de novembro de 2002
Nota: 9 ![]()
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Banda formada por Miguel Puppin (vocalista), Veruska Camillo (vocalista), Hugo Mazzotti (baixista), Fabrício Felix (baterista) e Matheus Armelin (guitarrista), o Ivory Gates é paulista e se propõe a tocar um heavy rock progressivo, com muita classe, estilo e textura.

Antes de mais nada é bom que se esclareça: não há nada de original no som da banda, porém, daquelas que desenvolvem o estilo no Brasil, o Ivory Gates, sem sombra dúvidas, é a melhor.
Um atributo que pode provar isso é a competência dos músicos para com seus instrumentos, e, acima de tudo, para com os arranjos e melodias em geral. E ainda destaca-se o vocal, coisa tão rara em termos de bandas nacionais.
Embora no release do Ivory Gates as influências apontadas sejam Queensryche, Uriah Heep, Rush, Kansas e Symphony X, a banda acaba se aproximando mais ao Dream Theater, inegavelmente! As passagens mais pesadas e com quebras de ritmo são puramente Dream Theater, enquanto que as passagens mais lentas lembram bastante o Rush, mais pelo tom do vocal utilizado. E, sim, existem algumas pitadas de Queensryche aqui e acolá.
Alguns dos maiores destaques do CD são "Unchained", "The Witnnes" (bem na linha do Rush), "Masquerade", "Transcendence" e "What I Believe" (com mais de 10 minutos).
Ainda é bom lembrar que, em se tratando de progressivo, é difícil não encontrar uma banda que soe enjoativa, mas excluamos o Ivory Gates disso, tal o cálculo exato de sua musicalidade.
Quanto à produção, podem estar certos de que até nisso a banda acertou, ainda mais em se tratando de um som progressivo que, sem uma produção decente, não é nada.
Independente do caro leitor curtir ou não o progressivo, uma coisa há de ser consenso: o Ivory Gates é uma banda com muitas qualidades, e "Shapes of Memory" comprova isso.
Para acessar o site da banda: www.ivorygates.hpg.ig.com.br
Para contactar a banda: [email protected].
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