Resenha - Seventh House - IQ
Por Guilherme Vignini
Postado em 16 de novembro de 2002
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
O IQ é uma das bandas de rock progressivo com mais prestígio no circuito. Formada em 1981 em Southampton na Inglaterra, eles têm um currículo que inclui apresentações memoráveis no Hammersmith Odeon, Marquee, cd's produzidos por Terry Brown (Rush) e tours com nomes importantes do rock mundial. Lançaram álbuns que se tornaram clássicos do gênero como "Ever" (1993) e o duplo conceitual "Subterrânea" (1997). "The Seventh House" é seu último lançamento, mostrando que continuam em forma após duas décadas de serviços prestados ao Art Rock.

A banda está mais afinada que nunca. Os vocais de Peter Nicholls estão fantásticos. Ele tem um estilo bem particular, que se encaixa perfeitamente no estilo da banda. O tecladista Martin Orford é um dos melhores de sua geração e em especial nesse cd, seu trabalho está muito bom.
"The Wrong Side of Weird" abre o cd com doze minutos de um progressivo bem clássico, com diversas nuances e mudanças de ritmos. Destaque para o bom trabalho de Martin Orford e os vocais de Peter Nicholls. Para quem conhece o trabalho da banda, é um "típico IQ". Um bom cartão de apresentação.
Com um clima mais calmo, a sombria "Erosion", começa de uma forma bem simples, com um vocal bem melancólico, e vai crescendo com uma boa performance instrumental.
A música título com 14 minutos é um ópus que lembra facilmente do conceitual "Subterranea" ou ainda de Genesis em músicas como "Supper's Ready". Com diversas influências o IQ simplesmente mostra que consegue reciclar várias idéias e ao mesmo tempo fazer prevalecer seu estilo próprio, com muita classe. Sem dúvida uma das melhores músicas do "Neo Progressivo" contemporâneo.
"Zero Hour" e "Shooting Angels" são boas músicas, mas depois do começo avassalador, seria muito difícil manter o pique inicial. "Guiding Light" começa como uma balada e vai ganhando força até um duelo espetacular entre o teclado e guitarra. Nessa música destaco os bons riffs de Mike Holmes.
Finalizando, "The Seventh House" não é um "Subterranea", mas com certeza é um dos melhores cd's de Rock Progressivo contemporâneo. O IQ está em ótima forma, os músicos estão entrosados e são muito bons para criarem melodias e climas abstratos, com alguns toques pops. É uma ótima pedida para conferir que o Rock Progressivo não se resume só a Yes, Gênesis, Jethro Tull, etc.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
9 bandas de rock e heavy metal que tiraram suas músicas do Spotify em 2025
A dificuldade de Canisso no estúdio que acabou virando música dos Raimundos
David Ellefson explica porque perdeu o interesse em Kiss e AC/DC; "Foda-se, estou fora"
A lenda do rock nacional que não gosta de Iron Maiden; "fazem música para criança!"
Iron Maiden bate Linkin Park entre turnês de rock mais lucrativas de 2025; veja o top 10
Os 15 melhores álbuns de metal de 2025 segundo a Rolling Stone
A farsa da falta de público: por que a indústria musical insiste em abandonar o Nordeste
Queen oferece presente de Natal aos fãs com a faixa inédita "Polar Bear"
Gene Simmons relembra velório de Ace Frehley e diz que não conseguiu encarar o caixão
Justin Hawkins (The Darkness) considera história do Iron Maiden mais relevante que a do Oasis
A banda de rock nacional que nunca foi gigante: "Se foi grande, cadê meu Honda Civic?"
A cena que Ney Matogrosso viu no quartel que o fez ver que entre homens pode existir amor
Cinco bandas de heavy metal que possuem líderes incontestáveis
Pink Floyd volta ao topo da parada britânica com "Wish You Were Here"
A atual visão de Luciana Gimenez sobre como é ter um filho com Mick Jagger
Sweet Home Alabama: o mito Lynyrd Skynyrd x Neil Young
A grande diferença entre Renato Russo e Lobão, segundo músico que tocou com ambos

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



