Resenha - Lasting Power - Thy Majestie
Por Rafael Carnovale
Postado em 27 de maio de 2002
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Cada vez mais as bandas de heavy vêm investindo em elementos de música clássica em seus álbuns. Isto vem gerando grandes bandas, como Rhapsody, que estourou em vários pontos do mundo, e o Thy Majestie, que lançou em 2000 seu primeiro cd, "The Lasting Power". A banda é oriunda da Itália, e vem obtendo boa repercussão com seu primeiro cd, onde nitidamente vemos a influência do power metal oitentista de Helloween e Blind Guardian e os elementos medievais característicos da música clássica.

O cd abre com a power "Wings of Wind", que impressiona por sua boa mistura entre peso e melodia, com destaque para o excelente trabalho de guitarras. O vocal de Dario Grillo é competente, mas um tanto fraco para tons altos. Em certos momentos fica difícil entender o que ele canta. A próxima faixa, "Under Siege" (antes vem um instrumental bem medieval claramente influenciado por Blind Guardian, "March of the Dammed") é um exemplo de maestria. Em seus 8 minutos, vemos desde speed, power até symphonic metal, tudo bem colocado e fazendo sentido. A banda também investe bem em temas instrumentais, como na medieval "Name of Tragedy" e "Durnovaria", que abrem caminho para a excelente "Mystery of Forest", cujo começo deixaria Richie Blackmore e Candice Night orgulhosos, numa levada bem cadenciada, que ao vivo será excelente, se caracterizando como uma bela balada com climas medievais. Outros grandes destaques são as faixas "Sword of Justice", pesadíssima, de longe a melhor do disco, lembrando muito o Blind Guardian de "NightFall on Middle Earth" e a épica "Time to Battle", que encerra o cd, com um show à parte da banda, alternando climas totalmente sinfônicos com pancadaria power metal pura. O cd conta a história do cavaleiro Arter, e do reino de Hataria, um reino mágico assolado por uma maldição quando uma árvore sagrada é roubada. Os teclados estão muito bem colocados e dão o toque sinfônico ao cd, sem exagero, como deve ser. A banda é bem coesa e capaz, embora o vocalista ainda precise aprimorar seu estilo,mas sem comprometer o resultado final.
O segundo cd da banda deve estar saindo ainda esse ano, e vale uma conferida, pois o primeiro já mostrou a que veio.
Line Up:
Maurizio Malta – Guitarras
Dario Grillo – Vocais
Giovanni Santinni – Guitarras
Giuseppe Bondi – Teclados
Dario D’ Alessandro – Baixo
Claudio Diprima – Bateria
Material Cedido pela:
Scarlet Records
Vila Mattei 48, 20097 – S. Donato Mil.se – Milão – Itália
[email protected]
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Os 5 discos de rock que Regis Tadeu coloca no topo; "não tem uma música ruim"
Motörhead "salvou" baterista do Faith No More de ter que ouvir Ted Nugent
Wolfgang Van Halen diz que as pessoas estão começando a levar seu trabalho a sério
O que Max Cavalera não gostava sobre os mineiros, segundo ex-roadie do Sepultura
A única banda de rock brasileira dos anos 80 que Raul Seixas gostava
A melhor música do AC/DC de todos os tempos, segundo o ator Jack Black
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
Clemente segue no CTI, informa novo boletim médico
Cinco bandas que, sem querer, deram origem a subgêneros do rock e do metal
O padrão que une todos os solos da história do Iron Maiden, segundo Adrian Smith
Ritchie Blackmore aponta os piores músicos para trabalhar; "sempre alto demais"
Metal Hammer inclui banda brasileira em lista de melhores álbuns obscuros de 2025
Novo álbum do Violator é eleito um dos melhores discos de thrash metal de 2025 pelo Loudwire
Metal Hammer aponta "Satanized", do Ghost, como a melhor música de heavy metal de 2025
3 gigantes do rock figuram entre os mais ouvidos pelos brasileiros no Spotify

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
Coldplay: Eles já não são uma banda de rock há muito tempo


