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Resenha - King of the Nordic Twilight - Luca Turilli

Por
Postado em 02 de dezembro de 1999

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

"Rhapsody": essa é a palavra que melhor designa este disco. Tudo bem que já seria de se esperar, afinal as mentes por trás do Rhapsody são a de Luca Turilli e de Alex Staropolli, com uma pequena ajuda de Danielle Carbonera. Entretanto, geralmente, quando alguém resolve lançar um disco solo é porque existe a necessidade de fazer uma certa experimentação em áreas não disponíveis na banda principal. Não foi o que aconteceu neste caso: este álbum poderia ser perfeitamente encarado como um disco novo da banda oficial de Mister Turilli.

A começar pela capa, que é feita pelo belga Eric Phillipe (que fez as capas dos discos do Rhapsody e Mob Rules), o disco não foge ao estilo Rhapsodiano que caracteriza Luca (ou seria o contrário?). Tendo juntado forças com o vocalista Olaf Hayer (Lord Byron, Treasure Seeker, ex-Chrystyne), o baixista Sascha Paeth (Heavens Gate), o tecladista Miro e o baterista (!) Robert Hunecke (que é baixista do Heavens Gate), o exímio guitarman Luca Turilli mostra uma vez mais que é plenamente capaz de produzir uma ópera clássica metálica.

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A bem da verdade, "King of the Nordic Twilight" tem a produção e a complexidade das composições mais facilmente comparadas ao "Symphony of Enchanted Lands", segundo disco do Rhapsody. Porém, as linhas de guitarra são mais voltadas ao "Legendary Tales", debute do grupo, onde as linhas de guitarra são recheadas de arpejos e dotadas de muito mais virtuosismo acelerado e incontido da insana mente de Turilli.

Como esperado, não dá pra achar nenhuma música ruim. Às vezes isso é até meio chato, pois dar nota 10 pra um CD é uma coisa muito perigosa. Mesmo assim, desde a introdução (que é simplesmente magnífica) até a faixa título (última música, com 11 minutos e 37 segundos de duração) o coração pula e bate de acordo com a história fictícia criada por Luca de Thalaria e outros reis, guerreiros e princesas mais. A cabeça deste homem deve ser uma panela com alguma coisa borbulhante. Chega-se a ponderar daonde este sujeito tira tanta idéia para tanta composição.

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Mas mudando o foco de Turilli para seu comparsa, Mister Olaf Hayer, este é do tipo que é um tanto difícil caracterizar. Não pelo seu timbre de voz, mas pela capacidade vocalística que lembra o soberbo Fabio Lione.

Olaf tem a voz poderosa. Isso, com certeza tem. Os tons vêm facilmente, como acontece com Fabio; e ele consegue realmente alcançar notas muito altas. O único possível defeito seria o fato de ele (Olaf) abusar demais do vibrato vocal, fazendo com que fique um pouco enjoativo. As linhas mais retas de Lione são mais 'acessíveis', digamos assim.

Mesmo assim, o homem canta muito. Não há tanta diferença entre os dois (Olaf e Lione), a não ser que Olaf tem uma pronúncia do inglês um pouco mais definida que Fabio, ainda possuidor de um certo sotaque italiano.

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Há um ponto interessante no disco, que é a inclusão de uma vocal feminina, que tem maior participação em "King of the Nordic Twilight" do que nos discos do Rhapsody (aqui ela faz pontas em várias músicas e ainda há uma em que ela aparece inteiramente, apenas ela cantando).

As melhores músicas ficam por conta de "Black Dragon", "Lord of the Winter Snow" e a faixa título, que é recheadíssima de coros e muita, muita melodia. Fabuloso. Se você gosta de Rhapsody e não consegue esperar até pôr as mãos no novo petardo do grupo, consiga este CD. Com certeza você não se decepcionará.

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Outras resenhas de King of the Nordic Twilight - Luca Turilli

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Sobre Haggen Kennedy

Nascido ao fim dos anos 70 e adolescido em meio ao universo metálico, Haggen Heydrich Kennedy já trabalhou e atuou numa vultosa gama de atividades, como o jornalismo, o desenho, a informática, o design e o ensino, além de outros quefazeres. Atualmente vive em Atenas, Grécia, onde estuda História, Arqueologia e Grego Antigo na Universidade de Atenas. A constante nesse turbilhão de ofícios, todavia, sempre constituiu-se de dois fatores: as línguas (ainda hoje trabalha com tradução e interpretação) e a música - esse último elemento, definitivo alimento espiritual.
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