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Ceará: referência nordestina do Metal pt. IV

Por Leonardo M. Brauna
Postado em 28 de julho de 2013

Fundamental não apenas para o rock no ceará, mas em todo o Brasil, a década de oitenta foi palco de transformação da juventude que sonhava com a liberdade de expressão e com isso foi utilizando a cultura musical como guia de um novo comportamento. Os primeiros eventos, primeiras bandas, lojas e pontos de encontros que surgiram naqueles anos se tornaram históricos e fizeram gerar um fenômeno constante que a cada dia valoriza a cena underground. Um pequeno redemoinho que foi evoluindo para um grande tornado, revela naquele estado nordestino uma das mais puras essências do metal no Brasil.

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O colégio secundário para muitas bandas foi um grande ponto de partida, muitos se conheceram nos pátios ou mesmo nas salas de aula dando início a grandes criações. Foi assim que surgiu o nome D.D.T. em 1986. Na época Ricardo Diamante, o Odilon, conheceu Roger Pontes e os dois tiveram a ideia de formar uma banda de metal, Roger conhecia Roberto, um guitarrista ligado mais ao blues, mas que topou tocar com a dupla, este chama a sua namorada, Gilcia que jamais tinha pegado num baixo para tocar, mas conquistou a vaga. A banda então estava formada, o D.D.T. (nome arranjado por Roberto que se refere a uma substância venenosa muito usada após a segunda guerra mundial) tocava de corpse paint e ainda usava pseudônimos, Roger ‘Fucker’ Grave (vocal), Roberto ‘Killer’ (guitarra), Odilon ‘Korgul’ (bateria) e Gilcia ‘Hate’ (baixo). "Ensaiávamos no apartamento do Roger, para desespero dos vizinhos todos os finais de semana o dia todo", relembra Odilon. Imagine uma banda de metal extremo ensaiando o dia inteiro num apartamento? Era pra desesperar os vizinhos mesmo. Para o começo a banda não tinha muitas variações nas canções limitando-se em alguns covers como descreve o baterista: "Começamos com os covers mais fáceis do mundo: ‘Massacra’ do Hellhammer e ‘United Forces’ do S.O.D. e às vezes passávamos mais de quatro horas, só tocando as duas."

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O primeiro show foi ainda em 1986 no Clube Santa Cruz onde o grupo executou cinco títulos, entre eles os dois covers que ensaiavam à exaustão e a primeira composição própria chamada ‘Nazismo’. Com o passar do tempo as coisas foram melhorando e novas músicas foram criadas, ‘Rumando para o Fim’, ‘Raiva e Repressão’ e ‘Anjos da Destruição’. Em 1987 era lançada uma demo com as tais músicas. Os ensaios passavam a ser na casa de Roberto onde dividiam o quintal com o pessoal da Leprous. Da junção dessas duas bandas surgiu um projeto que batizaram de G.S. Truds (sátira ao nome de uma tia de Odilon). Esse projeto fazia uma pancadaria Grindcore que devia arder nos ouvidos, "sempre no fim dos ensaios os integrantes das bandas juntavam-se para tirar um som bem noise, estilo Brigada do Ódio", conta Odilon.

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Em 1988 Roger se despede e no lugar dele entra ‘Segundo’, este fica na banda até uma grande apresentação no Clube do América nos últimos meses do mesmo ano. Everaldo Albuquerque assume o microfone e outro guitarrista, Luís Cláudio se une à banda. O grupo então conquista mais terrenos tocando em festivais de música autoral e outros em que se apresentavam os maiores nomes da cena underground local da época, até num comício do então candidato a presidência da república, Lula, para um público de mais de cinco mil pessoas, segundo matéria de um dos maiores jornais impressos do Ceará.

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Na virada da década a realidade foi tomando proporções inversas e a D.D.T. teve que encerrar as atividades, Odilon e Roberto ainda traçaram planos para um projeto de death metal, Ocean Avenue, mas o gosto pelo Blues de Roberto falou mais alto e ele acabou tocando na Sonho Profundo. O baterista ainda tocou com muitas pessoas sob o nome de G.S. Truds voltando o som mais para o thrash metal, inclusive gravando demos e arrancando elogios da imprensa especializada, mas depois foi se dedicar a outras atividades, assim como o restante do antigo grupo. G.S. Truds então continua na ativa até hoje e promove o álbum ‘Only tia Gerturds is Real’.

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Transição para os anos noventa:

Como já foi visto nos assuntos anteriores a cena metálica no Ceará ao começo da nova república continha muita banda que ousava com som mais extremo. O Thrash Metal e o Death/Grind imperavam entre os principais nomes, porém grupos com um contexto lírico e musical mais apurado também conquistaram espaço e respeito dos headbangers da vanguarda. Beowulf, um dos primeiros mencionados dessa série e REVENGER são exemplos claros desse refinamento. Formado em 1986 pelos guitarristas Regis Richael e Ney Barros, baixista Ednardo Soares, baterista Armando e o vocalista Ribamar, O Revenger chegou a lançar um trabalho de estúdio ainda nos anos oitenta. Hoje não é certeza se uma cópia desse registro ainda existe. "Nós gravamos uma demo em 1989, contudo, se perdeu com o tempo", conta Ney. Na virada da década o grupo dá uma guinada aparecendo com nova formação, Ribamar "Ribha" (vocal), Richael e Ney (guitarras), Ednardo (baixo) e Arnaldo, por sua vez sai cedendo as baquetas para F. J. A banda não se chamaria mais Revenger passando a ser HEMISPHEREO. Desse elenco os músicos no mesmo ano lançaram a demo ‘The Child’ que ainda traz a adição de um tecladista, Ronald Di Paula.

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Cinco faixas foram gravadas os rapazes conseguem muita atenção no circuito metálico de Fortaleza. Com o passar dos anos mais reviravoltas, outras canções são elaboradas e a banda começava a dar sinais de mudança no seu direcionamento musical rumando para algo mais Hard Rock. Em 1993 essas músicas formaram a demo ‘Freedom Years’ com Kim Lionard nos vocais. As composições tornavam-se mais acessíveis à mídia até chegar o ponto de um novo nome ser escolhido para o grupo, KAMERATA. A formação também muda passando a ser Ítalo de Franco (vocal), Regis (guitarra, vocais), Ed (baixo, vocais), Alex Pinheiro (teclados, vocais) e F.J. (bateria, vocais). Com este casting a banda lançou um disco de título homônimo em 1994 emplacando um hit, ‘Electric Shine’ que figurou na coletânea do Projeto Mythus que reuniu as principais bandas de Rock, Metal e Punk/Rock de Fortaleza. A faixa do Kamerata ainda ganhou videoclipe em 1995 com direção de Joe Pimentel.

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Bar Woodstock, o bar do Waldo:

Em 1988 um jovem muito ligado ao heavy metal e futebol resolveu abrir um espaço para os seus amigos se confraternizarem depois das partidas ao som de música pesada e muita cerveja, estava inaugurado o Bar Woodstock. Localizava-se no extremo sul de Fortaleza, divisa com o município de Maracanaú, o Woodstock instalado na periferia foi palco de manifestações rockeiras que reuniu bangers e punks das duas cidades. Os primeiros eventos com bandas só vieram a acontecer em 1995 e como os grupos se apresentavam ao ar livre o público rockeiro dividia o mesmo espaço com populares curiosos de todas as idades.

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O estabelecimento ficava às margens do acostamento da via de acesso à rodovia CE-060, portanto local muito movimentado por veículos de todos os tamanhos, mas felizmente nunca houve histórico de acidentes apesar do consumo excessivo de álcool dos frequentadores. Bandas com forte projeção local na época dividiam o mesmo palco, uma delas era OUTBREAK. Formada em 1994 pelos irmãos Wagner (guitarra, vocal), Walber (bateria) e os outros irmãos Ricardo (guitarra) e Rogério (baixo) passaram por mudanças até 1996 quando Rogério deixa a banda indicando o seu amigo Adriano para assumir o baixo.

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Essa formação registrou um ensaio que resultou em sua primeira demo ‘Dead World’. A partir daí o quarteto começava a escrever com muito suor a sua história, mas em 1999 abrem um recesso que terminou no ano 2000. Na volta o baixista Zé Neto assume o posto que pertencia a Adriano. Os resultados dessa formação foram novas apresentações em festivais e música na coletânea do Movimento Pró-cultura, também um CD-demo com dez faixas foi lançado. ‘Fear and Pain’ de agosto de 2002 veio com o nome da banda alterado para OUTBREAK69, porém em 2003, Zé Neto se despede fazendo os ex-colegas mais uma vez correrem atrás de um baixista. Como até hoje não conseguiram vencer essa "maldição", o vocalista Wagner decidiu trabalhar em um projeto onde se prepara para uma nova banda que possivelmente contará com o guitarrista Ricardo.

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No Woodstock as bandas sempre começavam a tocar no período da tarde e como o local do palco era na parte externa do recinto, havia-se a necessidade de sempre molhar o chão para conter a poeira levantada pela animação e moshes da galera, tarefa executada pelo proprietário Waldo Silva que sempre saia com um balde d’água umedecendo o solo de terra batida. Durante muito tempo nomes locais como MISOPHOBIA (banda que estreou os eventos), KRUZ KREDO, AGONY, ASYLUM, CERBERUS, ESTÉTICA SUICIDA, RUPTURA, FLAGELO, ALCOHOLIC VOMIT, L.O.C., O SURTO e muitas outras atraiam multidões entre punks e bangers para aquele bairro. "em 1989 muitos amigos iam até o bar para beber e trocar algumas idéias, isso foi aumentando até que decidi chamar bandas para tocar." relembra Waldo que no começo afastava a mesa de sinuca para colocar no lugar os amplificadores e a bateria, assim como os músicos que tocavam em baixo de uma coberta de amianto. Quando viu que a cada festa o número de pessoas aumentava ele resolveu construir no muro lateral um pequeno elevado que serviu de palco.

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Umas das bandas que se apresentou por lá, seguindo fortemente na cena underground e já fez dois grandes lançamentos, foi a Flagelo que nasceu em 1994 tendo sempre à frente o "pequeno" gigante Elineudo Morais (vocal). Em 1999 o vocalista junto com Fábio Morais (guitarra), Léo Souza (baixo) e Toninho Laurendo (bateria) lançaram a demo ‘Pesadelo’ que se espalhou pelo Brasil atingindo muito resultado positivo. Doze anos se passaram até que eles entraram novamente em estúdio e mais uma vez impressionaram com o EP, ‘Necrofilia’, este foi lançado em 2012 e trouxe mais um guitarrista, Fran Alves "Mustaine", a banda segue fazendo shows no Nordeste e atrai um grande público fiel ao thrash metal. Nesses quase vinte anos de carreira, Flagelo já se apresentou com diversos nomes da cena nacional como By War, NervoChaos e também com os alemães do Tankard. Em setembro próximo eles estarão fazendo open act para outros germânicos, o Destruction.

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Abaixo segue links das resenhas de seus dois últimos trabalhos:

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Como consegui viver de Rock e Heavy Metal

Também quem já deu as caras nos eventos do Woodstock foi a banda AGONY. Formada em 1996 tendo como membros Jerônimo Pires (vocal), Marcus Vinicius e Edi Figueiredo (guitarras), Yure Barbosa (baixo) e Mário Miranda (bateria). A banda sempre investiu num thrash metal veloz graças aos riffs da dupla e os vocais agudos e furiosos de Jerônimo. Em 1998 o quinteto consegue lançar a sua primeira demo, "Breaking The Silence" com quatro faixas conseguindo a atenção de muitas regiões do Brasil. Logo os rapazes passaram a tocar ao lado de nomes como Megahertz (PI) e Terrozone (RN), tornando-se figuras carimbadas também em eventos do ForCaos dividindo palco com outras veteranas, Obskure, Darkside, Clamus, G.S. Truds, Flagelo etc.

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Em 2000, mais consagração, depois de lançar a segunda demo ‘A Second Sign’ que contém o clássico ‘Chemical Warfare’ a banda é convidada a participar de eventos com Korzus, Violator e Viper. O talento de Agony também pode ser conferido na coletânea ‘Rock Soldiers Vol.05’ com a música ‘The Age Of Violence’. Ao longo desses dezessete anos o grupo teve algumas formações e uma terrível experiência que foi a baixa de Roudinele Prado, baterista que entrara em 1999 e no mesmo ano faleceu por complicações de saúde. Porém os guerreiros conseguiram superar a perda e também a si próprios com o recente lançamento, ‘Thrashers United’. O casting segue presente com os fundadores Jerônimo (vocal), Vinicius e Edi (guitarras), Leo Santos (baixo) e Rômulo Albuquerque (bateria).

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Segue resenha do último lançamento, ‘Thrashers United’:

O Bar Woodstock que acolheu a maioria das bandas thrash metal de Fortaleza abria muito espaço para outras que faziam metal alternativo, que na época pela febre grunge, eram muito numerosas, também participavam bandas do movimento Punk, como Estado Indigente e Ruptura. Dos grupos hardcore que marcou presença com seu som violento a base do discurso "social" foi LOUCOS OBCECADOS POR CORE, mais uma formada em 1994 e que era presença garantida em todos os espaços underground da cidade. A L.O.C. fazia o seu som bem violento e sem firulas. A formação que trazia Március (vocal), Rafael Pedra (guitarra), Fabiano Barba (bateria) e Renato (baixo) chegaram a gravar a demo ‘Let’s Drink’, porém com tempo Március sai, entrando em seu lugar Reginaldo Selva. O resultado foi outra demo, ‘Lutar ou Morrer’ com quatro cacetadas cantadas em português. Depois desta ainda veio ‘Dignidade Intacta’, mais um trabalho de estúdio que refletia o pensamento da banda que mudava mais uma vez o seu elenco para Selva (vocal), Victor Tama (guitarra), Daniel Suruba (baixo) e o fundador Barba (bateria). Ainda quem chegou a integrar a L.O.C. foi Tales Groo, porém os trabalhos com a sua banda, Darkside exigiam mais de seu tempo.

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Waldo não era o único que fechava com as bandas para tocar em seu estabelecimento, abrindo oportunidades também para que outras pessoas utilizassem o seu espaço para trazerem os mais diversos grupos. Em 1998, ano em que o Woodstock fechou as portas, um dos "promotores" teve a infeliz idéia de chamar uma banda skinhead para tocar no local, quando os músicos nacionalistas estavam executando o seu repertório, alguém mais exaltado da platéia ficou furioso com aquilo e agrediu a banda jogando uma bicicleta em cima do palco. A correria foi insana, o agressor conscientemente sabendo que o "tempo fecharia" em cima dele, saiu correndo às pressas e só escapou porque pulou o muro vizinho. Meses depois Waldo resolveu mudar de atividade ocupacional e transformou o histórico Woodstock em uma oficina mecânica até se mudar para Maracanaú onde hoje possui uma loja de vídeos e artigos para rockeiros. Mas nenhum lugar vai ser lembrado com tanto orgulho por quem viveu aquela época, quanto o Bar Woodstock, muitas bandas que estão na cena até hoje tiveram o seu pontapé inicial tocando naquela terra batida, muitos fatos e lendas tomaram formas a partir de movimentações das pessoas que curtiam aquele ambiente, que heroicamente entrou para a história do metal cearense.

A terceira parte da matéria pode ser vista no link abaixo.

A quinta e última parte da matéria pode ser vista no link abaixo.

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Sobre Leonardo M. Brauna

Leonardo M. Brauna é cearense de Maracanaú e desde adolescente vive a cultura do Rock/Metal. Além do Whiplash, o redator escreve para a revista Roadie Crew e é assessor de imprensa da Roadie Metal. A sua dedicação se define na busca constante por boas novidades e tesouros ainda obscuros.
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