Electric Light Orchestra
Postado em 06 de abril de 2006
Traduzido por Felipe Mingau
Fonte: All Music Guide
A Eletric Light Orchestra foi uma ambiciosa e irresistivel fusão entre baladas e vocais inspirados em Beatles, arranjos de música clássica e rock setentista. Surgiu das cinzas da banda de art-pop sessentista The Move, no outono de 1970, em Birmingham (terra natal do Black Sabbath).
Em seu primeiro line up a banda contava com Roy Wood como frontman guitarra e compositor, Jeff Lynne na Guitarra e
composições, Rick Price no Baixo e Bev Bevan na bateria. Eles logo chamaram o trompetista Bill Hunt e o Violinista Steve Woolam, a fim de explorar a sonoridade/arranjos classicos.
Electric Light Orchestra - Mais...
Com essa formação eles gravam e lançam seu primeiro álbum auto-intitulado. Entre as gravações e o lançamento do primeiro álbum o The Move fez suas últimas apresentações e o ELO chamou para a banda o violonista Wilf Gibson, o Baixista Richard Tandy e no Cello Andy Craig e Hugh Mcdowell. O album alcançou as paradas Britânicas, atingindo o Top 10 da época com a musica "10538 overture".
Wood saiu da banda para fundar sua banda Wizzard, levando consigo Hunt e Macdowell. Price e Craig logo iriam sair da banda também. Com a entrada do Baixista Michael D'Albuquerque, do tecladista Richard Tandy, de Mike Edwards e Colin Walker no cello, Jeff Lynne assume os Vocais.
Em 73 sai o segundo album intitulado de ELO II. Nesse disco eles regravaram o clássico de Chuck Berry "Roll Over Beethoven". Reza a lenda que o próprio Chuck Berry teria dito após ouvir a versão do Elo que jamais poderia tocar de novo a música já que o Elo teria feito a versão suprema desta. Mitos a parte, o álbum é um clássico do Rock Sinfônico, apesar de ter sido feito às pressas e portanto ter apenas algumas poucas músicas (algumas longas, algumas suítes).
Em 1974 vem o Sgt Peppers do ELO, o famoso Eldorado.
Apesar de algum sucesso comercial alcançado pela banda o Elo era uma banda de segundo plano, conhecida por poucas pessoas, apreciada por ainda menos. Os músicos não seguiam os padrões glam da época, não tinham as roupas rasgadas, não tinham tatuagems e eram sujeito calmos, sempre quietos. Os shows da banda por outro lado eram intensos e energéticos, sempre com cenários e efeitos de luz (lembrando o que fazia o Pink Floyd). Eram uma celebração de música.
Em 1975 sai o clássico álbum da cadeira elétrica chamado Face the Music. O álbum emplacou nas radios e no ouvido dos fãs com musicas como "Evil Woman" e "Strange Music".
No ano seguinte sai New world Record, que vende milhões.
Em 77 sai Out of the Blue que é considerado por muitos uma das obras primas do ELO. O disco é duplo e contém belos momentos como "Turn to Stone" e a grudenta "It's Over", a quase beatle "Mr.Blue Sky", entre outras.
Em 79 sai Discovery, que arrebenta nas paradas. Logo depois Lynne faz a trilha sonora para o filme Xanadu.
Nos anos 80 o ElO começaria a mudar de rítmo, pois Lynne passou bastante tempo ocupado auxiliando na produção e gravação do disco "Cloud NIne" de George Harrison. Colaborou também com figuras como Roy Orbisom, Bob Dylan e Tom Petty. Na década de 90 ele lançou seu primeiro disco solo, "Armchair Theatre". Passou o resto da década de 90 produzindo material para artistas como Joe Cocker, Tom Jones e Paul McCartney, além de ter trabalhado no projeto Beatles Anthology.
Em 1988 Bev Bevan formaria o Eletric Light Orchestra II com Neil Lockwood, o tecladista Eric Troyer e o baxista Pete Haycock. A banda não era nem um terço do que o ELO original fora. O próprio Jeff Lynne nunca simpatizou com o projeto. Nos anos 80/90 uma série de álbums ao vivo foi lançada com a banda Elo II tocando com a Orquestra Sinfônica de Moscou.
O último álbum feito pelo ELO, foi o Zoom, lançado em 2001. É um disco bom, retorna a velha sonoridade do ELO, apesar de o produtor, compositor e músico na maioria das faixas ter sido Lynne. Por que não chamar Zoom de album solo? Por que Lynne é dono do nome e da banda ELO, então basicamente ele pode fazer o que quiser. As composições de Zoom por outro lado são ricas, as letras são boas e o intrumetal em geral remete (como de hábito) aos Besouros de Liverpool.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A maior banda do Brasil de todos os tempos, segundo Andreas Kisser do Sepultura
Guns N' Roses anuncia valores e início da venda de ingressos para turnê brasileira 2026
As 3 bandas de rock que deveriam ter feito mais sucesso, segundo Sérgio Martins
O baterista que ameaçou encher Ronnie James Dio de porrada caso ele lhe dirigisse a palavra
Hall da Fama do Metal anuncia homenageados de 2026
Os quatro clássicos pesados que já encheram o saco (mas merecem segunda chance)
Os melhores covers gravados por bandas de thrash metal, segundo a Loudwire
Megadeth anuncia mais datas da turnê de despedida
Kiko Loureiro diz o que o levou a aceitar convite para reunião do Angra no Bangers Open Air
Maior canal de crítica musical do mundo se pergunta: "Onde estão os metaleiros?"
As músicas do Kiss com letras safadinhas que Paul Stanley acha que ficaram datadas
Fabio Lione se despede do Angra e Alirio Netto assume os vocais em momento histórico
Queen considera retornar aos palcos com show de hologramas no estilo "ABBA Voyage"
A opinião de Mikkey Dee sobre o saudoso Lemmy Kilmister do Motörhead
Os dois guitarristas que são melhores que Ritchie Blackmore, de acordo com Glenn Hughes
Alcest - Discografia comentada
Eles abriram caminho para bandas como o Guns N' Roses, mas muita gente nunca ouviu falar deles
Guns N' Roses: como foram gravados os "ruídos sexuais" de "Rocket Queen"
Bandas de Heavy Metal esquecidas (ou desconhecidas) do público brasileiro


