Dio
Por André Toral Rocker
Postado em 06 de abril de 2006
Ronnie James Dio é americano e seu verdadeiro nome é Ronald Padavona, assumiu o nome de "DIO" em homenagem a seus familiares italianos. Cantou e tocou baixo na sua primeira banda mais importante, ELF (onde gravou 2 álbuns). Outras bandas no seu início de carreira foram: Vegas Kings (formado por colegas da sua escola) que mais tarde mudou o seu nome para Ronnie and the Rumbles e depois deste, para Ronnie and the Redcaps. Tocavam em bailes universitários etc. Mais uma vez mudam o nome da banda para Ronnie Dio and the Prophets. Mudaram o nome mais vezes, The Eletric Elves, depois para The Elves e finalmente ELF.
Foi chamado para cantar no Rainbow de Ritchie Blackmore (ex-Deep-Purple), onde gravou quatro álbuns. Após deixar o Rainbow, foi convidado pelo guitarrista Tony Iommy para integrar o posto de vocalista no Black Sabbath. Gravou ao todo três álbuns e mais um após sua volta à banda em 1992. Saiu do Black Sabbath em 1983 devido a problemas de ego e uma "suposta" sabotagem na mixagem final de Live Evil (ao vivo do Sabbath).
No mesmo ano após sua saída do Black Sabbath, ou seja, 1983, lança aquele que para muitos é um dos melhores discos de heavy metal de todos os tempos, Holy Diver. Nele estão Vinny Appice que também tinha saído do Sabbath e acompanhou Dio, seu antigo companheiro de Rainbow Jimmy Bain e o excelente guitarrista Vivian Campbell (atual Def Leppard). Holy Diver foi aceito em grandes proporções e deixou clássicos como a faixa-título, Stand Up and Shout, Don’t Talk to Strangers e a mais famosa Rainbow in the Dark.
Embalado com o sucesso atingido logo de cara, Dio solta mais um em 1984 chamado The Las in Line. Simplesmente maravilhoso, trazia a mesma fórmula de Holy Diver. Foi este álbum que levou a banda à uma enorme turnê mundial seguido do seu primeiro vídeo oficial. Os músicos são os mesmos mas no álbum ainda há um tecladista chamado Claude Schenell, e com isso lançam clássicos como a faixa-título, We Rock (um dos maiores sucessos), Breathless, Evil Eyes etc.
E para provar que Dio era mesmo um fanático em duendes, dragões, magos, reis, rainhas e arco-íris, lança Secread Heart em 1985. Um belíssimo trabalho que continuava a sustentar a banda como uma das melhores dentro do gênero, na época. A formação e a fórmula permanecem as mesmas desde 1983 e nisso podemos reparar a versatilidade do guitarrista Vivain Campbell com toda sua harmonia. De cara notamos que seus grandes sucessos foram King of Rock and Roll(a única do disco que ainda é tocada atualmente), faixa-título, Rock and Roll Children, Just Another Day e Fallen Angells. Desta turnê também sai um vídeo chamado Secread Heart Live.
Em 1986 sai um ao vivo chamado Intermission com apenas seis músicas onde as que se destacam são King of Rock and Roll, We rock e Rainbow in the Dark.
Agora vamos a 1987, quando Vivian Campbell (guitarrista), deixa a banda e é substituído por Craig Goldie. É lançado então, Dream Evil, que é conhecido como um álbum problemático pelo próprio Dio. Apesar de ter havido alguns problemas, as músicas continuam sendo delirantes. Night People, Dream Evil(uma das melhores), Sunset Superman e Faces in the Window se destacam.
Depois de um sucesso contínuo e dos problemas em 1987, Dio sumiu do mapa e voltou a aparecer em 1990 com Lock up the Wolves. Sua formação é totalmente diferente das passadas. Os músicos são Rowan Robertson, um garoto inglês de apenas 18 anos de idade e que segundo o próprio Dio, foi selecionado após um teste com (diz a lenda) milhares de guitarristas. Mas independente disso, Rowan mostra uma incrível versatilidade e rapidez em seus solos, mostrando que não estava para brincadeira. Para a bateria foi chamado ninguém menos que Simon Wright (ex-AC/DC), um novaiorquino chamado Teddy Cook para o baixo e um dos maiores tecladistas do metal, o sueco Jens Johansson (ex-Malmsteen e atual Stratovarius). As músicas ganham novos elementos mas o Heavy Metal permanece intacto (além da linda e sinistra capa). Não foi seu melhor disco mas com certeza destacam-se a porrada Wild One, Hey Angel, a bela faixa-título, Walk on Water, Born to the Sun e My Eyes.
Em 1992 Dio volta ao Black Sabbath e grava mais um álbum chamado Dehumanizer, mas infelizmente alguns problemas(que todos já devem saber) acabaram com a reunião da banda. Neste mesmo ano sai uma coletânea intitulada Diamonds com vários clássicos da banda Dio.
Após isso o "nanico" volta com Strange Highways em 1993, que seguia a mesma linha de Dehumanizer. Não foi um de seus melhores álbuns, e os problemas com a separação do Black Sabbath o deixaram meio desanimado. Mesmo assim podemos destacar algumas músicas bem legais como Jesus, Mary & The Holy Ghost, Firehead e Give Her The Gun. A formação era Dio nos vocais, Tracy G(guitarra), Jeff Pilson(baixo) e Vinny Appice (bateria). Também foi nesse ano que a banda veio a São Paulo tocar.
Em 1996 sai Angry Machines, e mais uma vez Dio mostra o quanto gostou de ter feito junto ao Black Sabbath, Dehumanizer (1992). Chegou a declarar que não falava mais de reis e rainhas por que preferia tratar da realidade. Algumas músicas de Angry Machines que marcaram foram a porrada sonora de Don’t Tell the Kids (onde Vinny Appice simplemente detona sua bateria!), Institutional Man, Hunter of the Heart(a única que foi tocada nos shows aqui no Brasil) e Dying in America. A banda estava composta por Dio nos vocais, Tracy G (guitarra), Jeff Pilson (baixo) e Vinny Appice (bateria). Vieram ao Brasil para tocar junto com Bruce Dickinson, Jason Bonham Band e Scorpions no final de 1997. Os fãs o aclamaram más criticaram duramente o desempenho do guitarrista Tracy G. Neste mesmo ano saiu uma coletânea chamada Anthology. Em 1998 sai um CD duplo ao vivo chamado Dio’s Inferno - The Last in Live, que traz clássicos como, Holy Diver, Don’t Talk to Strangers, The Last in Line, e The Mob Rules (do black sabbath), Mistreated (do deep-purple) e Catch the Rinbow (do rainbow) entre outras. Sem dúvidas foi um sucesso bem vendido no país. Algo relativo à volta do Rainbow tinha sido mencionado mas com a morte do baterista Cozy Powell, a notícia permaneceu apenas como boato.
Em 2000 lança "Magica", um álbum conceitual que traz de volta o estilo classico de Dio compor, com letras sobre Magia, Dragões e Bruxas. Sons como "Fever Dreams" (bem ao estilo Holy Diver...), "Turn to Stone", "Challis" (arrasadora!), Losing my Insanity, e a balada "As long as it's Not About Love", conquistaram em cheio o público.
Sua banda contou com a volta do magnífico Craig Goldie (guitarra), o seu fiel escudeiro Jimmy Bain (baixo), Simon Wright (bateria), Scott Waren (teclados). No final de 2001 Goldy decide deixar a banda, alegando problemas familiares e para seu lugar é recrutado o guitarrista Doug Aldrich. Com novo line up, Dio entra em estúdio e em 2002 sai "Killing the Dragon" que procurou repetir a mesma forma do anterior, porém com um pouco mais de rapidez e peso. Destaques: "Scream" (bem ao estilao Heaven and Hell!) "Throwaway the Children" e é claro a faixa titulo (candidata a novo classico!).
Em 2003, sai seu primeiro DVD oficial, "Evil Or Divine". E para 30 de agosto de 2004 está previsto o lançamento de seu novo trabalho de estúdio, "Master Of The Moon", que contou com o seguinte line-up: Ronnie James Dio no vocal, Craig Goldy na guitarra, Jeff Pilson no baixo, Simon Wright na bateria e Scott Warren nos teclados; porém, quem ocupará o posto de baixista na turnê será Rudy Sarzo.
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