Resenha - Reprieve - Ani DiFranco
Por Rodrigo Simas
Postado em 20 de setembro de 2006
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Ano passado, Ani se viu obrigada por problemas de saúde a fazer a primeira pausa em turnês em anos. O isolamento dos palcos e sua parada brusca resultaram em novas composições. Reprieve é o reflexo de sua nova fase mais intimista. A riqueza dos detalhes e timbres cria toda textura para algumas das mais bonitas melodias criadas pela cantora.

Mais lento, sombrio e detalhista que seus últimos dois álbuns (Knuckle Down, de 2005 e Educated Guess, de 2004), Reprieve traz a pegada folk que virou sua marca registrada, em tom inspirado e inspirador, de uma Ani Difranco que parece querer sair do casulo e reencontrar seu público. De maneira angustiante, mas esperançosa.
As linhas melódicas, por certas vezes caóticas, servem de pano de fundo para a letrista explosiva que está em seu interior. Suas verdades e inverdades são cantadas sem vergonha. Mais uma vez, com uma sinceridade difícil de ser encontrada nos dias de hoje.
Se a música em si chama a atenção, a preocupação gráfica de todo o pacote não deixa por menos. Tanto a capa, inspirada por uma foto tirada horas depois da bomba atômica atingir o Japão em 1945, ou o encarte, em formato nada usual, foram trabalhados ao extremo.
Desde a belíssima harmonia de "Shroud" à sutileza de "Hypnotized", é difícil citar destaques em Reprieve. Emocionante do começo ao fim, Ani conseguiu compor uma das melhores obras de sua carreira e um dos melhores discos do ano. Definitivamente, há males que vêm para o bem.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Como James Hetfield, do Metallica, ajudou a mudar a história do Faith No More
Internautas protestam contra preços de ingressos para show do AC/DC no Brasil
Os três clássicos do Iron Maiden que foram "copiados" do Michael Schenker Group
Os três melhores guitarristas base de todos os tempos, segundo Dave Mustaine
A melhor banda de metal de todos os tempos, segundo Scott Ian do Anthrax
A única música do "Somewhere in Time" do Iron Maiden que não usa sintetizadores
Os dois solos que, para Ritchie Blackmore, inauguraram a "guitarra elétrica inglesa"
A opinião de Rafael Bittencourt sobre bandas que ficam se apoiando no "Angraverso"
A banda que não ficou gigante porque era "inglesa demais", segundo Regis Tadeu
West Ham une forças ao Iron Maiden e lança camiseta comemorativa
O álbum que rachou o Deep Purple: "O Jon gostou da ideia, mas o Ritchie não"
A melhor música de cada disco do Metallica, segundo o Heavy Consequence
Gene Hoglan admite ter usado IA na capa do novo álbum do Dark Angel e não liga para críticas
Cinco músicas totalmente excelentes lançadas em 2025
James e Lars, do Metallica, escolhem as duas maiores bandas de todos os tempos
O verso de "Igreja" que fazia Arnaldo Antunes deixar palco dos Titãs por desconforto
O dia que Robert Plant pediu um cigarro para James LaBrie em um bar (e não ganhou)


Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto



