Van Halen: Eddie fala sobre a sua parceria com a Fender

Phil Gallo do Variety.com reporta:

É intenso, e prazerosamente visceral estar ao lado do Eddie Van Halen enquanto ele toca uma série de riffs numa velocidade alucinante, sendo que cada nota é articulada com clareza e propósito. O som e a força da música são inconfundíveis; ele olha pra cima enquanto move os dedos pela guitarra em um acorde comprido, gritando que ele toca o que outros guitarristas não conseguiam decifrar nos anos 70. Eu presumo que ele esteja se referindo ao seu uso de harmônicos no meio de um riff com um bend ocasional.

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A música que ele está tocando é uma nova, uma possibilidade para o próximo álbum do VAN HALEN, trabalho que, espera-se, começará no verão. A canção faz uso efetivo do seu desafinador patenteado, uma peça de metal do tamanho de uma alavanca, na ponte da guitarra, que altera a afinação que ele está usando. Ele usa o instrumento, e o tom se altera e eu definitivamente ouço uma influência de Pete Townshend. Quando ele termina, o seu comentário é "tem algo meio WHO ali". É bom saber que nós estamos sintonizados.

Van Halen, o maior guitarrista de hard rock desde Jimmy Page, finalmente não está falando sobre cantores solo, reuniões ou vida pessoal. O assunto é a guitarra, especificamente a introdução da linha EVH pela Fender. As famosas guitarras do VAN HALEN, especialmente sua "Frankenstrat" com as listras vermelhas, pretas e brancas, foram duplicadas pelos fabricantes, mas o novo instrumento - chamado de Wolfgang - é o primeiro a ser desenhado por Eddie Van Halen com a equipe de projetistas da Fender.

Ele levou quatro protótipos pra estrada durante a última turnê do Van Halen, alterando, redesenhando, e trabalhando sobre o instrumento até que ele colocasse seu selo de aprovação nelas. A Fender diz que trabalhou mais extensivamente com Van Halen para desenhar sua guitarra elétrica de seis cordas do que qualquer outro instrumento no seu catálogo; Eddie disse que ele quer oferecer aos consumidores o instrumento exato que ele toca nos palcos.

"O que eles fazem com elas é decisão deles", ele disse. "Ele não irão necessariamente soar como eu. Eu espero que eles façam algo diferente.

"Muitas empresas confiam no que produziam nos anos 50. Não que haja qualquer coisa de errado com isso, mas eu gosto de tirar o máximo que eu posso de cada idéia. Eu tenho o maior cuidado de fazer funcionar. É como compor uma música - porque eu (ouço na minha cabeça) coisas que são mais difíceis de tocar do que solfejar."