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Desolate

Deafheaven: uma explosão de som do shoegaze até o black metal

Resenha - Deafheaven (Fabrique Club, São Paulo, 12/03/2023)

Por Diego Camara
Postado em 16 de março de 2023

Uma jornada musical é o resumo perfeito para a apresentação que rolou neste último domingo no Fabrique Club, quando o Deafheaven voltou aos palcos sul-americanos após mais de seis anos de hiato. O espetáculo foi uma gangorra de sentimentos, passando pelo som raiz da banda até o seu último disco, "Infinite Granite", uma perfeita amostra do shoegaze. Confira abaixo os principais detalhes do show, com as imagens de Fernando Yokota.

A abertura do show ficou a cabo da banda terraplana, de Curitiba. Escolhida a dedo para abrir o show do Deafheaven – graças ao comprometimento que a Powerline e a Balaclava sempre mostraram em fortalecer as bandas alternativas brasileiras – o terraplana mostra muita proximidade ao som do último disco dos americanos, mas com uma pegada mais clássica no shoegaze.

Bruce Dickinson

Há muito talento aqui nos instrumentos, que constroem com perfeição a parede de som, em especial nas guitarras de Vinícius Lourenço e Cassiano Kruchelski. Senti eles também com um pé no post-metal, e um som que tem tudo para evoluir ainda mais. Vale realmente muito a pena ouvir, e os aplausos no final do show mostram que não é só minha opinião.

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O Deafheaven veio em seguida, as exatas 19h20m, com um pequeno atraso conforme o noticiado. A banda entrou no palco com tudo, como se todos os presentes tivessem recebido um soco na cara – alguns possivelmente literalmente. "Black Brick" cai realmente como um tijolo, música pesada, forte e potente, acorda o público que aguardava o show em letargia. A banda aperta o gargalo, com uma bateria impressionante nas baquetas de Daniel Tracy, e um George Clarke insano nos vocais.

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O público se inflamou ainda mais com "Sunbather", fazendo os fãs se amassarem na frente do palco, se apertando próximos a banda para tentarem tocar as mãos de Clarke ou gritar junto a ele no microfone. Aqui o primeiro fã se lançou do palco, louco, se debatendo no meio da pista e esmagando o público com sua camiseta surrada.

Depois da tempestade, veio a bonança, e o público curtiu uma sequência leve do "Infinite Granite". Os fãs se entregaram a banda e recepcionaram muito bem o novo disco, cantando juntos com Clarke desde o início da música "Shellstar". O vocalista, que creio que deva perder uns 5kg a cada apresentação, mostrou enorme presença de palco durante todo o show, caminhando com leveza do peso da música extrema até a leveza do ritmo semi-pop aplicado ao novo disco.

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Não faltou também empenho do resto da banda, e nas passagens ritmadas a parede de som feita pela distorção das guitarras chama a atenção. A banda é minuciosa e elegante em "In Blur" e "Great Mass of Color", que vem em seguida, com o instrumental flutuando pela casa, em um som do melhor que a Fabrique Club já produziu.

Bruce Dickinson

Inclusive, o instrumental ganha tons bastante metódicos com "Canary Yellow", com um instrumental extremamente técnico e perfeito na sua abertura e uma construção incrível com a mistura dos vocais guturais, que trazem a agressividade necessária para a música, sem deixar que o instrumental perca seu destaque. "Mombasa" aparece logo em seguida, como uma espécie de contraparte da música anterior, com um baixo brilhante que saltou em vários momentos sobre a distorção das guitarras.

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Fechando o show, a banda escolheu guerra. A violência tomou conta da pista com "Brought to the Water" e "Dream House". O público, louco, se lançou do palco aos montes, abrindo um moshpit violento no centro da pista, que já cheia, amassou o público nas laterais. Uma apresentação insana, em todos os aspectos, uma salada do caos foi armada na Fabrique.

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Setlist:

Intro: Sycamore Trees (música de Angelo Badalamenti)

Black Brick
Sunbather
Shellstar
In Blur
Great Mass of Color
Canary Yellow
Mombasa

Bis:
Brought to the Water
Dream House

Deafheaven:

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terraplana:

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Sobre Diego Camara

Nascido em São Paulo em 1987, Diego Camara é jornalista, radialista e blogueiro. Seu amor pelo metal e rock começou há 6 anos. Um amante da nova geração, é um grande fã de Arjen Lucassen, Andre Matos e bandas como Nightwish, Hammerfall, Sonata Arctica, Edguy e Kamelot. Também não deixa de ter amor pelos clássicos, como Helloween, Gamma Ray e Iron Maiden e do Rock de bandas como Oasis, Queen e Kings of Leon. Atualmente seus textos podem ser lidos no blog OCrepusculo.com sobre assuntos diversos, além de planos para criação de um projeto totalmente voltado aos blogs de Rock e Metal.
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