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Baroness: Sem palavras para a apresentação em São Paulo

Resenha - Baroness (Fabrique Club, São Paulo, 23/06/2019)

Por Diego Camara
Postado em 02 de julho de 2019

Creio que todos os fãs de uma boa música receberam com grande empolgação o show do Baroness em São Paulo. Desde os do "é tipo um Mastodon" até os que realmente conseguem ver as nuances e aquilo que faz do Baroness uma banda diferente das suas co-irmãs de gênero, todos estavam curiosos para ver esses caras ao vivo. Afinal nunca se sabe se algum dia eles voltarão para essas bandas, não é mesmo? Confiram abaixo os principais detalhes do show, com as imagens de Fernando Yokota.

A apresentação contou com a abertura da banda nacional Carahter. Trazendo um som bastante arrojado e moderno, apresentaram o disco "Tvrvo" para o público presente. A banda mergulha forte no heavy metal, de um som ao estilo do próprio Baroness até ao estilo mais sombrio próprio do Paradise Lost. A banda apresentou um som consistente, que deixou os fãs do Baroness muito contentes, aplaudindo forte a empolgação dos brasileiros, que tiveram 30 minutos para se apresentar.

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Às 21h em ponto, o Baroness subiu ao palco para a sua hora. O público parecia inquieto e ansioso para o show, e receberam aos gritos a entrada da banda para uma Fabrique lotada. Os fãs então ficaram totalmente em silêncio enquanto a banda tocava a introdução para a primeira música da noite, em um som que se aproxima muito de "Ogeechee Hymnal" em diversos de seus pontos. Claro que o encaixe da música seria logo "A Horse Called Golgotha", o grande sucesso do disco azul da banda. O som é impressionante, perfeito, o baixo de Nick Jost era audível em toda a casa, dando um som ribombante e firme para a música, contrabalançando os vocais e as guitarras estridentes da banda. Tudo soava com perfeição.

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"March to the Sea" foi outro ótimo destaque. A música começa em um tom de balada, lenta e cadenciada, para depois explodir no som forte das guitarras. O público começou apreensivo, e depois cantou junto a música inteira. O Baroness nem precisava convidar o público a cantar, os fãs já iam com tudo para cima, e gritavam em plenos os pulmões a letra na íntegra. "Borderlines", na sequência, foi outra que espantou pela sua altíssima qualidade musical: tudo muito bem encaixadinho, em perfeitas condições.

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Outra que fez incrível sucesso foi "Shock Me". Uma das mais esperadas, o público cantou junto demais e levantou a casa mais uma vez. A apresentação dos fãs, realmente apaixonados, competia de igual para igual com a banda. "Chlorine & Wine", também do Purple, fez o público cantar alto. A força dos vocais nessa música, além das bridges de estilo psicodélico / pinkfloydiano fazem da música uma das obras mais extravagantes do Baroness.

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Já para o final do show, Baizley falou com bastante emoção e agradeceu cada um dos fãs que insistiram tanto para que eles viessem ao Brasil, com tantos pedidos pelas redes sociais. A banda então lançou mão de um belíssimo instrumental em "The Gnashing", também muito bem executada, encantando mais uma vez o público.

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Na volta do bis, a banda já estourou com "Ogeechee Hymnal" em sua íntegra, que parecia quase como uma cópia de gravação do disco de tão perfeita que foi ao vivo. Fechando o show, a banda sacou depois "Isak", um dos sucessos do disco Vermelho, fazendo o público dançar e cantar mais uma vez. "Take My Bones Away", a última, foi uma grande gritaria dos fãs, que cantaram junto do início ao fim. A música, que parece que se desfaz no palco conforme o refrão vai se repetindo, da complexidade do seu início até o modo brando que termina em seu final, é realmente uma incrível escolha para fechar um show.

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O show, em seu geral, foi ao mesmo tempo uma surpresa e uma não-surpresa. Que a capacidade da banda é impressionante e incrível ninguém que já os ouviu duvidava: O Baroness é impressionante, e a capacidade musical de todos os seus membros faz jus ao nível ao qual a banda foi erigida. Por outro lado, quem talvez esperava um som ao vivo incompleto, ou com os famosos adendos que a maioria das bandas costuma enfiar em suas apresentações, ou o uso do som no talo para claramente esconder fraquezas ao vivo dos seus integrantes, fica surpreso exatamente pois o Baroness não se utiliza de nenhuma desses truques: o som flerta muito com o original, em um volume bastante aceitável, sem ensurdecer ninguém. Esses caras sabem realmente tocar sua música ao vivo, para não deixar nenhuma dúvida disso. Foi uma belíssima cartada da Liberation MC ter confiado nos caras, e no público da banda, para fazer esse sonho se tornar realidade.

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Setlist:
A Horse Called Golgotha
Morningstar
March to the Sea
Borderlines
Green Theme
I’m Already Gone
Tourniquet
Shock Me
Eula
Chlorine & Wine
Can Oscura
Seasons
The Gnashing
Bis:
Ogeechee Hymnal
Isak
Take My Bones Away

Baroness:

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Carahter:

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Sobre Diego Camara

Nascido em São Paulo em 1987, Diego Camara é jornalista, radialista e blogueiro. Seu amor pelo metal e rock começou há 6 anos. Um amante da nova geração, é um grande fã de Arjen Lucassen, Andre Matos e bandas como Nightwish, Hammerfall, Sonata Arctica, Edguy e Kamelot. Também não deixa de ter amor pelos clássicos, como Helloween, Gamma Ray e Iron Maiden e do Rock de bandas como Oasis, Queen e Kings of Leon. Atualmente seus textos podem ser lidos no blog OCrepusculo.com sobre assuntos diversos, além de planos para criação de um projeto totalmente voltado aos blogs de Rock e Metal.
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