Black Label Society: resenha e fotos do show em Porto Alegre
Resenha - Black Label Society (Bar Opinião, Porto Alegre, 30/03/2019)
Por Guilherme Dias
Postado em 09 de abril de 2019
Fotos por Liny Oliveira
No último sábado do mês de março do ano de 2019, o Black Label Society iniciou a sua turnê latino-americana em solo gaúcho. O tradicional Bar Opinião estava lotado e recebeu Zakk Wylde e companhia com muita energia.
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A abertura ficou a cargo da Rebel Machine, que mescla as essências do rock and roll e hard rock de diversas épocas. Formada por Marcelo Pereira (vocal e guitarra), os irmãos Bittencourt, Murilo e Marcel (guitarra e baixo, respectivamente), e Chantós Mariani (bateria). Logo de cara notou-se a identidade da banda com os dizeres "No place for Fascism" estampados na camisa de Marcel e no discurso de Marcelo, dizendo que o rock and roll é um espaço de rebeldia, não de conformismo.
No repertório, canções como "Don’t Tell Me I’m Wrong", "Down the Road", "Run Away" e "Life is Fuckin’ Good" do álbum "Nothing Happens Overnight" (o primeiro da banda, lançado em 2016), e também músicas do vindouro álbum "Whatever it Takes" com previsão de lançamento para maio desse ano. Foram elas "Square One" (single lançado em março) e "Full Throttle". O tempo foi curto, porém o suficiente para a banda apresentar a sua criatividade e o que possui de melhor. Os backing vocals foram encantadores e surpreendentes, com presença de todos os músicos. Ao final, Marcelo agradeceu a produção, o Black Label Society e a toda a equipe, que fez um trabalho extraordinário.
Por volta das 20 horas e 20 minutos, o Black Label Society subiu no palco do Opinião para o show que promove o álbum "Grimmest Hits", lançado em 2018. A formação é a mesma desde 2014, com: Zakk Wylde (vocal e guitarra), John DeServio (baixo), da primeira formação e fixo na banda desde 2005, Dario Lorina (guitarra) e Jeff Fabb (bateria), ambos desde 2014.
A primeira da noite foi "Genocide Junkies" (do álbum "1919 Eternal" de 2002), seguida de "Funeral Bell" e Suffering Overdue" do álbum "The Blessed Hellride" (2003). Do álbum "Mafia" de 2005, um dos mais aclamados da banda, foram tocadas a clássica "Suicide Messiah", "Fire it Up" e "In This River", com Zakk largando a guitarra momentaneamente para assumir os teclados e homenagear os falecidos irmãos Dimebag Darrell e Vinnie Paul Abbott que viverão para sempre nos corações de quem ama o metal e principalmente o Pantera. Esse foi o momento para aplaudir demais e chorar no canto, visto que foram colocados dois panos com a imagem dos músicos no palco. Do primeiro álbum do BLS "Sonic Brew" (1998) foi apresentada "Spoke in the Wheel", com Zakk nos teclados novamente. Dario também teve o seu momento piano em "Bridge to Cross" ("1919 Eternal").
Em "Concrete Jungle" ("Shot to Hell", 2006) um duelo de guitarra sensacional entre Zakk e Dario. A última pedrada da noite foi "Stillborn" ("The Blessed Hellride"). O público gaúcho já teve diversas possibilidades de assistir Zakk e seus companheiros ao vivo e toda a vez é a mesma coisa, o bar Opinião completamente lotado. Destaque para a qualidade sonora do evento, pois ouvia-se com clareza todos os detalhes de todos os instrumentos e também o visual, com diversas luzes que se adequavam com perfeição a cada nuance do espetáculo. O povo gaúcho não precisa se preocupar, a única certeza que temos para os próximos anos é que pra Porto Alegre o Zakk vai voltar, aleluia!
Set-list completo:
Genocide Junkies
Funeral Bell
Suffering Overdue
Bleed for Me
Heart of Darkness
Suicide Messiah
Trampled Down Below
All That Once Shined
Room of Nightmares
Bridge to Cross
Spoke in the Wheel
In This River
The Blessed Hellride
A Love Unreal
Fire It Up
Concrete Jungle
Stillborn
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