Sleeping With Sirens: Tudo um pouco forçado no post-hardcore anos 10
Resenha - Sleeping With Sirens (Tropical Butantã, São Paulo, 16/08/2018)
Por Diego Camara
Postado em 22 de agosto de 2018
Apesar da enorme fila de virar quarteirão do Tropical Butantã, pouca gente pisou na casa na última quinta-feira para ver o retorno do Sleeping with Sirens ao Brasil. Pouca gente, pelo menos, para o tamanho da casa, que parecia até descomunal para o público e o tamanho da banda. Todo o espaço, porém, não foi o bastante para intimidar os fãs, que mostraram imensa idolatria e receberam seus ídolos de braços abertos exatos 3 anos do último show. Confiram abaixo os principais detalhes do show, com as imagens de Fernando Yokota.
O público estava motivado até mesmo antes do início do show, cantando por diversas vezes as músicas que tocavam no som da casa. Não demorou muito, e o show começou no horário combinado. O público, apesar de deixar a casa grande aos olhos de quem via, e vale ver que a pista premium foi o que menos sofreu com a falta de lotação, estando cheia, cresceu muito cantando junto com Quinn do início ao fim da música. Bastante empolgadas, as garotas – que eram extrema maioria na plateia – gritavam e cantavam a plenos pulmões.
A banda força muito os elementos eletrônicos em sua performance. Em algumas vezes, inclusive, os vocais de Quinn prosseguem mesmo quando ele não esta com o microfone nas mãos ou cantando. O uso dos recursos pareceu bastante forçado em algumas músicas, dando um ar de artificial para a apresentação da banda, que parece em diversos momentos remetida a um som burocrático e pouco empolgado.
O público, porém, quebra muito desta ideia, especialmente pois se esforça, se doa para a banda, cantando junto, se deixando levar pelo som que sai das caixas, causando uma gritaria que é apenas acanhada pelo tamanho do Tropical e a acústica da casa, que sempre faz com que o som pareça mais baixo do que ele é realmente. O show assim se torna mais amistoso, mais próximo, exatamente pelo esforço que os fãs fazem para demonstrar o amor para a banda.
O momento mais emocionante é a sequência acústica tocada pela banda, com "Scene Two" e "2 Chords", que tornam o show intimista e deixam de lado um pouco o estilo pomposo dos efeitos da banda. O público se emociona bastante neste momento, cantando junto e sendo o terceiro membro da banda no palco, em um momento bastante encantador.
Essas músicas explicam bastante o que Quinn quis dizer sobre a beleza da música de transcender culturas e barreiras linguísticas, e de como eles acham belo levar a mensagem de suas músicas para o público em todo o mundo. A casa grande não intimidou a banda, que manteve seu nível e fez uma apresentação bastante digna para o público, que saiu do show extasiado pela excelente performance da banda.
Setlist:
1. We Like It Loud
2. Go Go Go
3. Better Off Dead
4. Empire to Ashes
5. Hole In My Heart
6. One Man Army
7. Scene Two: Roger Rabbit
8. 2 Chord
9. The Strays
10. Trouble
11. Congratulations
12. Legends
Bis:
13. If I'm James Dean, You're Audrey Hepburn
14. If You Can't Hang
15. Kick Me














Luis Alberto Braga Rodrigues | Rogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |





Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
9 bandas de rock e heavy metal que tiraram suas músicas do Spotify em 2025
David Ellefson explica porque perdeu o interesse em Kiss e AC/DC; "Foda-se, estou fora"
A farsa da falta de público: por que a indústria musical insiste em abandonar o Nordeste
Os 15 melhores álbuns de metal de 2025 segundo a Rolling Stone
A lenda do rock nacional que não gosta de Iron Maiden; "fazem música para criança!"
A dificuldade de Canisso no estúdio que acabou virando música dos Raimundos
Ian Gillan nem fazia ideia da coisa do Deep Purple no Stranger Things; "Eu nem tenho TV"
Iron Maiden bate Linkin Park entre turnês de rock mais lucrativas de 2025; veja o top 10
Nick Cave descreve show do Radiohead como uma "atividade espiritual"
Cinco bandas de heavy metal que possuem líderes incontestáveis
Pink Floyd volta ao topo da parada britânica com "Wish You Were Here"
A canção de natal do AC/DC que foi inspirada em Donald Trump
Jeff Scott Soto não acha que Yngwie Malmsteen falou dele em recente desabafo
A banda fenômeno do rock americano que fez história e depois todos passaram a se odiar
Por que Iron Maiden não baixou o tom para Blaze Bayley? Steve Harris esclarece
A importante lição que Digão aprendeu após Rodolfo Abrantes deixar o Raimundos
Qual o patrimônio dos músicos do Guns N' Roses?

O último grito na Fundição Progresso: Planet Hemp e o barulho que vira eternidade
Pierce the Veil - banda dá um grande passo com o público brasileiro
Tiamat - aquele gótico com uma pegada sueca
Boris - casa lotada e público dos mais diversos para ver única apresentação no Brasil
Molchat Doma retorna ao Brasil com seu novo álbum Belaya Polosa
Metallica: Quem viu pela TV viu um show completamente diferente
