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Radiohead: a doce, colorida e ruidosa alegria de ser triste

Resenha - Radiohead (Allianz Parque, São Paulo, 22/04/2018)

Por Leonardo Daniel Tavares da Silva
Postado em 24 de abril de 2018

Fotos: Marta Ayora

Na época da faculdade, nos estertores do século passado, havia um cara que dizia "ouvir RADIOHEAD para ficar alegre". Não, não era este repórter, mas bem que poderia ser. Ou poderia ser qualquer um dos leitores. Enquanto a grande maioria das pessoas realmente não tem paciência para o "baixo-astral" sem fim das canções do quinteto inglês, quem realmente escuta RADIOHEAD sabe as múltiplas emoções que uma canção tão triste pode causar: desde a mesma e esperada tristeza a uma, sem espanto, profunda alegria. Cada acorde tocado nos muitos instrumentos, cada nota que sai, delicada ou desesperadamente, na voz de Thom Yorke conecta o ouvinte a um mundo de sensações, sentimentos, tristeza profunda, aquela de três dias DEPOIS do próprio suicídio, até, de novo, sem alarme, sem surpresas, alegria.

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Depois de Chile, Argentina, Peru e Rio de Janeiro, a banda formada por Thom Yorke (vocal, guitarra, violão, piano e dancinhas ridículas), Ed O'Brien (backing vocals, guitarra e percussão), Jonny Greenwood (guitarra, teclado, glockenspiel, cabelo na cara e sei lá mais o que), Colin Greenwood (baixo e discrição) e Phil Selway (bateria minimalista), complementada pelo baterista Clive Deamer chegaram a São Paulo e mostraram que o som pode ter muito mais cor, do verde do Allianz Parque a várias tonalidades de azul, cujo nome em inglês é praticamente sinônimo de tristeza. Antes deles, porém, subiram ao palco a banda "de praia paulistana" ALDO THE BAND, o arranjo a la "No Quarter" JUNUN e o rapper, DJ e "coreógrafo de imagens" FLYING LOTUS.

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ALDO THE BAND

A banda dos irmãos André e Murilo Faria não se apresentou no Rio de Janeiro (depois das mudanças de data, ela ficou escalada apenas para a capital onde já nasceu). Em casa, a ALDO THE BAND faz um som realmente empolgante, bem dançante e calcado no synth pop, com algo de gótico oitentista. No público, ainda muito pequeno de início de tarde de domingo, não seria uma tarefa simples encontrar alguém que curtisse o som (ou até mesmo que o conhecesse) antes de seu show, mas a tarefa não seria assim tão difícil assim depois (pelo menos não entre os que chegaram cedo). Competentes, criativos, a banda fez por merecer o espaço no Allianz, apesar de que seu show combinaria bem mais com uma casa tipo Tom Brasil ou EDA, num clima de boite, sabe? Uma das canções, "Naked Man", a última de um show extremamente curto, foi uma piauiense chamado Lacoh (Lacordeles Nunes Filho), um grande incentivador da banda, já falecido.

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JUNUN

Além do RADIOHEAD, Jonny Greenwood também tem se destacado como compositor de trilhas sonoras, especialmente para filmes de Paul Thomas Anderson. Num deles, o documentário "Junun", Greenwood trabalhou com o músico israelense Shye ben Tzur e o grupo Rajasthan Express. O aglomerado de músicos, em versão reduzida, foi a segunda atração do festival. A estranheza inicial já dá lugar às palmas na segunda canção e o nível de envolvimento vai crescendo até "Allah Elohim", quando o público, já conquistado, também já "adorava o altíssimo Deus" junto com os indianos.

Quem não tem Page, Plant e os músicos do Marrocos, caça com Greenwood, ben Tzur e os músicos do Rajastão. Além de Greenwood e ben-Tzur, empunhando guitarras, completavam o arranjo três percussionistas, um trompetista (que rouba a cena) e um músico com uma estranha sanfona que se toca na horizontal (na verdade, o instrumento chama-se harmônio).

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É arriscado enfiar uma agremiação dos confins da Índia, tocando a música de sua terra, no meio de um show de rock? Se fosse qualquer show de rock, óbvio que sim. Mas num festival do Radiohead é até apropriado. Esqueça a participação do guitarrista Greenwood (dos músicos ele é o que menos se destaca. - É mais um convidado de luxo que um membro que efetivamente traz o ocidente para o som oriental do arranjo). É apropriado porque os fãs do Radiohead, assim como seus músicos, são abertos a todo tipo de estranheza, esquisitice, singularidade. Muitos dançavam na pista, mesmo sem talvez jamais ter ouvido as músicas e, principalmente, entender uma palavra. E os "a a a" de "Duma Dum Mast Kalandar", do próprio ben Tzur, a última, estavam cantando junto (ora, isso é fácil). E gritavam "mais um" no final.

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FLYING LOTUS

O que Steven Ellison (o nome por trás da marca) faz com as imagens é realmente impressionante. Entre duas telas ele faz as pick-ups como se estivesse realmente dentro das projeções. O som é uma mistura psicodélica de edm, rap e soul. A maior parte do som vem do seu equipamento. Quando ele se arrisca cantar, é um desastre. Mas o show realmente destaca-se pelos efeitos visuais que andam junto com a psicodelia aplicada às canções. E ele toca como se estivesse navegando no espaço, percorrendo tuneis de luz, interagindo com desenhos animados e outros objetos puramente virtuais, voando em meio a dimensões desconexas e toda sorte de alucinações kubrikeanas. "Dave, my mind is going. I can feel it", quase dá pra dizer.

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FlyLo recebeu muitos aplausos quando incluiu uma batucada bem brasileira nas suas batidas. Também, talvez numa homenagem ao público brasileiro, incluiu samples de "Ave, Lucifer", dos MUTANTES. Um show interessante, mas não recomendável para epiléticos ou qualquer pessoa que tenha problemas com o labirinto. A abundância caleidoscópica de luz na busca quase maníaca de ser atingir a mesma sinestesia da banda principal da noite pode realmente provocar fortes vertigens. E a esquisitice do século XXI, com um tanto mais de realidade que a realidade.

RADIOHEAD

Mas, a despeito do quão interessantes tenham sido os shows de abertura (e foram interessantes mesmo) as trinta mil pessoas de todo o Brasil (catarinenses, cearenses, paraenses e, claro, paulistas) que foram ao Allianz Parque foram para ver o ícone do rock esquisito, o RADIOHEAD. O festival, SoundHearts, já era e ficará conhecido mais como "o festival do RADIOHEAD" que pelo seu próprio e poético nome. E foi poesia em forma de som e só depois em forma de luz. Com o palco completamente às escuras o piano que abre a canção junto com a voz de Thom Yorke contrastava com os gritos delirantes do público que, alguns nove anos depois, outros mais ainda pela primeira vez na vida, estavam diante de uma de suas bandas mais amadas, senão a mais. Apenas no meio de "Daydreaming" o telão é os holofotes produzem uma noite de estrelas no palco na canção que homenageia Rachel Owen, companheira de Yorke, falecida em 2016. Agora a poesia é também de luz, uma tentativa, talvez, de trazer de volta o brilho do amor perdido do cantor, perdido antes mesmo de sua partida deste plano. Por que é assim que muitos de nós vemos as estrelas.

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A turnê que trouxe o RADIOHEAD à América do Sul é a do último álbum, "A Moon Shaped Pool". Então, nada mais lógico que incluir no set um número considerável de canções do disco. Com muitas surpresas do meio para o fim, o início de todos os shows tem sido com "Daydreaming" seguida de "Full Stop", menos, digamos, contemplativa que a primeira, e "15 Step", que o público cantou junto.

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Solto no palco e divertindo-se bastante (à sua maneira febril), Thom faz suas dancinhas em "Myxomatosis". É o frontman da esquisitice. Mas quando vai para o piano, basta intimar o público com os "Come On" de "You and Whose Army" para o estádio vir abaixo. Ali ele canta com um estádio inteiro, esse é seu exército. No telão, apenas um de seus olhos (uma câmera no piano apontava diretamente para ele) e, sem o outro para servir de comparação, a característica física mais marcante do vocalista deixa de existir.

Só depois de "All I Need", a canção de romantismo mais convencional do RADIOHEAD, vem o primeiro "obrigado" e um pálido boa noite. E neste show de pouca conversa e muitos detalhes, a delicadeza deles vem agora da guitarra de Greenwood, tocada com um arco de violino em "Pyramid Song".

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Durante todo o show, os roadies correm para tirar um piano daqui, colocar um teclado ali, colocar tudo em seu lugar. Cada canção tem um arranjo diferente então eles têm que trabalhar feito loucos para, em segundos, deixar "tudo no lugar certo". E a próxima é mesmo "Everything Is In The Right Place", um tanto mais dançante que a original (a original é dançante? Tem gente que acha). Ed e Jonny passam a música inteira abaixados mexendo nas suas bugigangas, enchendo de eletrônica a canção que abre o "Kid A", o álbum que tornou o RADIOHEAD de pós-grunge a eterno pós-tudo, pós-qualquer coisa.

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E viajando no tempo em linha reta, mas no sentido contrário ao que o tempo corre, chega "Let Down", primeira do imbatível "Ok Computer".

Entre uma canção e outra, um globo de discoteca faz a transição entre a escuridão total e a nova iluminação, ora vermelha, ora verde, ora bruxuleante, ora pastel e dá tempo aos roadies para fazer seu trabalho. O Globo de luz pontua a diferença entre a completa escuridão e a cegueira branca de Saramago.

A banda fica agora com três bateristas porque Jonny vai para um pequeno kit balançar ainda mais o cabelo que esconde seu rosto em "Bloom". Mas mesmo com os três, o que mais se sobressai é o baixo de Colin, o fio condutor da canção.

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E se não é o globo, é o tímido "obrigado" ou o riso demente, louco, insano, de Yorke que introduz cada canção. A surpresa preparada especialmente para São Paulo (sim, nenhum show tem sido igual ao outro) é "My Iron Lung". Nela Jonny açoita a guitarra, essa maldita, essa desgraçada dos infernos, numa explosão de luz. Depois da fúria maníaca de Greenwood, vem a eletrônica "The Gloaming", com Thom cantando com delicadeza num palco completamente verde e até deixando um pequeno trecho para o público.

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Sobre não ver nada nos telões, paradoxalmente, para quem está nas arquibancadas, essa é uma vantagem. Para os que viam a banda, com olhos, tortos ou não, congelados ou não, há a demora. A demora em fechar os olhos. A demora em não ver mais nada. A demora em apenas sentir. Eu viajo? Não foi para isso que todos viemos aqui? Viemos para viajar no som, experimentar algo além do que nossos sentidos foram preparados para fazer, para sentir o gosto das cores, para sentir tactilmente cada nota musical...

E o globo, sempre o globo, meio que sempre se comunicando com o público. Qual será a próxima? Qual será? A próxima é "No Surprises". Com licença. Vou chorar.

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Deve ter sido engraçado para quem estava por perto ver o repórter, que se apressava em anotar tudo no tablet perder toda a postura profissional e chorar copiosamente, chorar de soluçar. Dizem que Thom ainda disse algo sobre o ex-Presidente Lula. Eu não sei. Não ouvi. Estava chorando. Permitam-me fazer um parêntesis bem pessoal. "No Surprises" lembra meu pai. Não há motivo algum para isso. Ele faleceu três anos antes do "Ok Computer" ser lançado. E a letra também não tem nada a ver com ele. Mas por alguma razão que eu desconheço, a canção liga sinapses no meu cérebro que me transportam de volta aos finais de tarde no interior cearense, quando ele fazia suas caminhadas. Ele não está mais aqui, mas, de vez em quando eu volto para lá, não só para a cidade, mas para aquele tempo, pelo menos no interior das minhas sinapses. Mas se não há motivo para esta conexão, este parêntesis não está aqui sem motivo. Qual a canção do RADIOHEAD que te faz perder completamente o controle e chorar tresloucadamente ou que te leva para um tempo que definitivamente não é hoje? Responda nos comentários.

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Continuemos. A esquisita (até no nome) "Weird Fishes/Arpeggi" tem o público cantando e sofrendo junto com Ed em cada "eia". Canção de novela? Duvido que 1% da popularidade da canção se deva a alguma aparição dela na novela das nove. Ela é o que é por si própria. E "2 + 2 = 5" é mais uma em que a cantoria continua, seguida de explosão do público, que, ao contrário da letra, prestava muita atenção. "Idioteque" fecha a primeira parte do show com experimentos que se são menos eletrônicos que do FlyLo ganham em essência e significado. Uma pena que não veio seguida ou antecedida de "The National Anthem". Com tanta devoção dos fãs por cada canção, esta não seria a única cuja ausência seria lamentada.

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Voltando para o primeiro bis, "Exit Music (For a Film) " tem Thom sozinho no palco com seu violão. Sozinho não. Pelo menos Jonny está lá, mas oculto na penumbra. Quando ele começa a emitir no órgão os sons fantasmagóricos da segunda parte da canção, dá para perceber que a arquibancada está toda iluminada. Mas em "Nude", a arquibancada não está mais iluminada pelas estrelas de cada celular. É como se banda e público tivessem ensaiado aquele momento anterior.

"Identikit" vem em versão bem diferente (e, dessa vez, inferior) da de estúdio e é seguida por "There There", com Ed e Jonny nos tambores e Thom na guitarra. Não há como se acalmar quando Jonny volta para a guitarra para meter a mão no solo. E a dancinha de "Lotus Flower", depois de tantas outras naquela noite, já nem era novidade. Jonny outra vez castiga a maldita da guitarra em "Bodysnatchers" fazendo um movimento que é sua marca registrada tanto quanto os ataques giratórios de Pete Townshend, do THE WHO.

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Os corações sonoros, sem alento, sem consolo saem do palco, mas voltam para um segundo bis e mais uma da "piscina em formato de lua", "Present Tense". Ed, de camisa da seleção, toca percussão. Parece uma salsa, um samba, mas é uma salsa triste, um samba triste. E se foi raro a demonstração de empatia de Ed, Thom fez o agradecimento mais longo da noite. "Obrigado por nos receberem aqui". E incendeia o Allianz com a colcha de retalhos "Paranoid Android", cujas emendas entre as muitas partes são tão aflitivas e súbitas que parecem prestes a se romper.

E o globo, sempre o globo. Dessa vez ele vai dizer que acabou. "Karma Police" vem aí. Mas... Alarme... Surpresa. "Fake Plastic Trees".

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Eles saem. Ninguém sai. Todos ficamos na esperança de um terceiro bis. Mas acabou mesmo. Aquele globo maldito não acende mais. Mas estávamos felizes. Estávamos felizes por estarmos tristes.

Agradecimentos:

Move e Midiorama, pela atenção e credenciamento.
Marta Ayora, pelas lindas imagens que ilustram esta matéria.

Setlists:

ALDO THE BAND

1. Preaching Hands On The Mountain Ridge
2. Back to the Tunnel
3. Primate
4. Liquid Metal
5. We Can All
6. Naked Man

JUNUN

1. Julus
2. Hu
3. Chala Vahi Des
4. Allah Elohim
5. Junun
6. Modeh
7. Duma Dum Mast Kalandar

RADIOHEAD

1. Daydreaming
2. Ful Stop
3. 15 Step
4. Myxomatosis
5. You and Whose Army?
6. All I Need
7. Pyramid Song
8. Everything in Its Right Place
9. Let Down
10. Bloom
11. The Numbers
12. My Iron Lung
13. The Gloaming
14. No Surprises
15. Weird Fishes/Arpeggi
16. 2 + 2 = 5
17. Idioteque
18. Exit Music (for a Film)
19. Nude
20. Identikit
21. There There
22. Lotus Flower
23. Bodysnatchers
24. Present Tense
25. Paranoid Android
26. Fake Plastic Trees

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Sobre Leonardo Daniel Tavares da Silva

Daniel Tavares nasceu quando as melhores bandas estavam sobre a Terra (os anos 70), não sabe tocar nenhum instrumento (com exceção de batucar os dedos na mesa do computador ou os pés no chão) e nem sabe que a próxima nota depois do Dó é o Ré, mas é consumidor voraz de música desde quando o cão era menino. Quando adolescente, voltava a pé da escola, economizando o dinheiro para comprar fitas e gravar nelas os seus discos favoritos de metal. Aprendeu a falar inglês pra saber o que o Axl Rose dizia quando sua banda era boa. Gosta de falar dos discos que escuta e procura em seus textos apoiar a cena musical de Fortaleza, cidade onde mora. É apaixonado pela Sílvia Amora (com quem casou após levar fora dela por 13 anos) e pai do João Daniel, de 1 ano (que gosta de dormir ouvindo Iron Maiden).
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