Queens of The Stone Age: resenha do show em Porto Alegre/2014
Resenha - Queens of The Stone Age (Pepsi On Stage, Porto Alegre, 27/09/2014)
Por Brunelson T.
Fonte: Rock in The Head
Postado em 25 de novembro de 2017
Com a turnê marcada a passar pelo Brasil em Fevereiro/Março de 2018 junto com o FOO FIGHTERS, que tal relembrar a apresentação do QUEENS OF THE STONE AGE em 2014 no Pepsi on Stage, Porto Alegre/RS?
Presenciado "in loco" por este que vos fala, a banda havia terminado a sua apresentação fazia alguns minutos e um zumbido insistente pairava nos ouvidos. Só depois que eu fui entender o significado do título do 3º álbum de estúdio do grupo, "Songs For The Deaf" (2002).
A sonoridade emanava das caixas de som, mas também ecoava nos ouvidos das mais de 7.000 mil pessoas que compareceram ao Pepsi on Stage numa noite de Sábado (27/09/2014). Era como que um resquício do pacto sônico exigido pelo QUEENS OF THE STONE AGE, que estavam pela 1ª vez fazendo uma turnê particular em território tupiniquim – sim, eles haviam se apresentado no Rock in Rio em 2001 e 2015, no Lollapalooza Festival em 2013 e no SWU Festival em 2010, ambos em São Paulo.
Logo nas primeiras notas da música que abriu o show, "You Think I Ain't Worth a Dollar But I Feel Like a Millionaire", ficou claro que a banda não estava ali para brincadeira e nem para entreter a plateia com efeitos pirotécnicos com malabarismos. A questão era só e somente a única coisa que importava: a música.
A missão de Josh Homme (vocalista/guitarrista) e do seu quarteto era encher os consultórios médicos dos otorrinos e ortopedistas, com tímpanos triturados, pescoços contorcidos, pernas e braços moídos e costas em petição de miséria.
A frente dessa máquina de moer gente, um bem humorado e comunicativo Josh Homme procurou agradar aos antigos fãs e aos recém convertidos, mas sempre focando na sua maioria com as músicas de sucesso e alguns lados-b. Quem se apaixonou pela banda com o seu último álbum, "Like Clockwork" (6º disco, 2013), se fartou com as canções: " My God is The Sun", "The Vampyre of Time and Memory", "If I Had a Tail", "I Sat by The Ocean", "Fairweather Friends", "Kalopsia" e "Smooth Sailing".
Fãs do álbum mais famoso do grupo, "Songs For The Deaf", não tiveram do que reclamar com a música que abriu o show - citada no começo dessa matéria - mais as canções: "No One Knows", "Go With The Flow", "A Song For The Dead", "Hangin’ Tree" e "Do it Again".
Quem não deixou de acompanhar a banda durante toda a sua carreira também foi premiado com as músicas "Burn The Witch", "In My Head" e "Little Sister" (todas lançadas no 4º álbum de estúdio "Lullabies to Paralyze", 2005). Ainda apresentaram as canções "Turnin’ on The Screw", "Sick Sick Sick", "Misfit Love" e "Make it Wit Chu" (todas lançadas no 5º disco "Era Vulgaris", 2007).
Ficaram de fora para decepção dos seguidores mais fiéis, as músicas do 1º álbum da banda, "Queens of The Stone Age" (1998), mas 02 petardos do 2º disco, "Rated R" (2000), levantou qualquer defunto com as canções "The Lost Art of Keeping a Secret" e o hino "Feel Good Hit of The Summer" - esta última entoada em uníssono por todo o público.
Mais do que uma experiência musical - do que pode ser um dos últimos suspiros de criatividade e força do rock atual - o QUEENS OF THE STONE AGE proporciona uma catarse física em suas apresentações ao vivo. Cabeças começaram a bater automaticamente logo na introdução do show e assim foi até o final, com rodas de quebra-quebra pela plateia também se abrindo na última música do show, cuja canção apresentou um solo de bateria no meio da música - inédita até então.
Ou seja, literalmente a banda colocou o público dentro de uma turbina de um jato supersônico.
Apresentação memorável, levando-se em conta que os shows antecedentes no México e em São Paulo foram realizados com um total de 18 músicas, sendo que na cidade de Porto Alegre o setlist contou com 22 canções - além de 04 músicas que não vinham sendo tocadas no setlist da banda, como: "Burn The Witch", "Turnin’ on The Screw", "Misfit Love" e "Hangin’ Tree".
Ao final de quase 02 horas disso tudo, um zumbido no ouvido até que ficou barato...
Segue o setlist do show logo abaixo:
1. You Think I Ain't Worth a Dollar But I Feel Like a Millionaire
2. No One Knows
3. My God is The Sun
4. Burn The Witch
5. Smooth Sailing
6. In My Head
7. Kalopsia
8. Feel Good Hit of The Summer
9. The Lost Art of Keeping a Secret
10. The Vampyre of Time and Memory
11. If I Had a Tail
12. Little Sister
13. Turnin’ on The Screw
14. Fairweather Friends
15. I Sat by The Ocean
16. Misfit Love
17. Make it Wit Chu
18. Sick Sick Sick
19. Go With The Flow
ENCORE BREAK:
20. Hangin’ Tree (com Alain Johannes na 3ª guitarra, que foi o artista solo que abriu o show)
21. Do it Again
22. A Song For The Dead
Outras resenhas de Queens of The Stone Age (Pepsi On Stage, Porto Alegre, 27/09/2014)
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Bangers Open Air dá pistas sobre as próximas bandas do line-up
Festival Sonic Temple anuncia 140 shows em 5 palcos para 2026
O álbum "esquecido" do Iron Maiden nascido de um período sombrio de Steve Harris
Megadeth terá uma música com "Puppet" no título em seu último álbum
Viúva de Ronnie James Dio afirma que ficou feliz com último show de Ozzy Osbourne
Documentário de Paul McCartney, "Man on the Run" estreia no streaming em breve
Fabio Lione e Luca Turilli anunciam reunião no Rhapsody with Choir & Orchestra
Axl Rose é criticado por sua voz após Guns N' Roses homenagear Ozzy com cover no Brasil
Bryan Adams fará shows no Brasil em março de 2026; confira datas, locais e preços
Guns N' Roses homenageia seleção brasileira de 1970 em cartaz do show de São Paulo
O álbum do Rush que Geddy Lee disse ser "impossível de gostar"
O disco de prog que Ian Anderson disse que ninguém igualou; "único e original"
Baterista confirma que o Bad Company tocará no Rock and Roll Hall of Fame
O primeiro tecladista estrela do rock nacional: "A Gloria Pires ficou encantada"


Exodus - sempre uma das melhores experiências do ano
Behemoth e Deicide - um espetáculo inigualável do metal extremo
Anette Olzon apresentou no Brasil músicas dos álbuns "Dark Passion Play" e "Imaginaerum"
Imminence - público apaixonado enche a casa numa quinta-feira
Rock, Memória e Emoção - Nenhum de Nós Encanta Jumirim/SP
Ultraje a Rigor Invade Cerquilho e Reafirma o Poder do Rock Nacional
Deicide e Kataklysm: invocando o próprio Satã no meio da pista


