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Roger Waters: resenha e galeria de fotos de show no Rio

Resenha - Roger Waters (Estádio do Engenhão, Rio de Janeiro, 29/03/2012)

Por Gabriel von Borell
Postado em 02 de abril de 2012

Pouco mais de 32 anos após lançar o álbum "The Wall" com seus ex-companheiros de Pink Floyd, Roger Waters hipnotizou o público carioca na última quinta-feira (29), no Estádio do Engenhão, com seu poderoso e impressionante show de homenagem ao clássico disco da banda progressiva.

Com custos orçados em US$ 60 milhões, a apresentação do cantor ultrapassa qualquer conceito e se torna um arrebatador espetáculo de som e imagem. Daqueles para deixar qualquer espectador completamente embasbacado.

Com a casa cheia, Waters relembrou a juventude de toda uma geração e apresentou o trabalho de um dos grupos mais significativos da história do rock para outra. Desta forma, pais, filhos, netos e afins, viram o mais representativo integrante do Pink Floyd, junto com David Gilmour, subir ao palco montado no Engenhão às 21h30, depois de meia hora de atraso, para apresentar na íntegra as canções que compõem o disco duplo. Os fãs poderiam prever o set list obviamente anunciado, porém, talvez eles não esperassem a incrível produção, em todos os sentidos, que estaria por vir. Pelo menos para aqueles que preferem deixar os vídeos do YouTube de lado para não estragar a magia de uma boa surpresa ao vivo.

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Sendo assim, Waters começou a apresentação com "In the Flesh" enquanto era ovacionado pela plateia do Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo, o espetáculo visual também dava seu ponto de partida com um festival de pirotecnia. Isso somado a um avião que sobrevoou o público de uma ponta a outra do Engenhão e se chocou contra o gigantesco muro, que faz alusão às questões pessoais de Waters abordadas no álbum de 1979. Nesse momento, uma grande "explosão" tomou conta do cenário e os fãs vibraram de empolgação. "The Thin Ice" deu sequência ao show e emocionou a plateia ao exibir no telão fotos e fichas de vítimas do ódio e da injustiça disseminada pelas diversas guerras travadas ao redor do mundo ao longo da história.

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Em seguida veio "Another Brick in the Wall Part I", que, claro, marcou o momento de maior entusiasmo da plateia. Já na segunda parte da faixa, crianças do coral da Escola de Música da Rocinha entraram no palco para cantar os famosos versos de "Another Brick in the Wall" enquanto que um enorme boneco inflável representava a figura do professor referida na letra. Toda garotada da maior favela do Rio de Janeiro vestia uma camiseta escura com os dizeres "fear build walls" ("o medo constrói paredes", em português"). Em seguida, na execução de "Mother", Waters impressionou, e emocionou, ao, sincronizadamente, cantar a música ao vivo enquanto o telão reproduzia um vídeo de 1980 dele interpretando, também no "modo" acústico, a mesma canção. O resultado: lágrimas do público no Engenhão.

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Waters então, em bom português, falou sobre a felicidade de estar no Brasil e também dedicou, mais uma vez, seu show ao brasileiro Jean Charles, assassinado pela polícia londrina em 2005 ao ser confundido com um terrorista. O triste e revoltante episódio foi retratado no filme protagonizado por Selton Mello "Jean Charles" (2009) e ganhou repercussão mundial na época. E o público respondeu à atitude do cantor com fortes aplausos e gritos. Enquanto isso, Waters seguiu entretendo e envolvendo seus fãs com outras faixas como "Goodbye Blue Sky", "Empty Spaces" e "Young Lust". Tudo aliado às magníficas e psicodélicas projeções no muro.

Em "Goodbye Cruel World", que encerrava a primeira parte da apresentação do ex-Pink Floyd, arrepiantes imagens de guerra e do sofrimento de vítimas foram projetadas no muro, que a essa altura estava completamente construído. Depois, Waters aparece no único espaço aberto do muro e em seguida cobre o buraco com o tijolo que faltava.

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Assim, uma hora depois do início do show, chegava o momento do intervalo da apresentação. 20 minutos depois, pouco antes de 23h, o cantor voltou ao palco para dar continuidade a belíssima noite no Engenhão. "Hey You" era a faixa da vez e também foi outro inesquecível momento do show. O muro continuava cobrindo inteiramente o palco e o público apenas escutava a interpretação de Waters. Já em "Is There Anybody Out There", dois tijolos foram retirados e era possível ver o ex- Pink Floyd através do espaço aberto no muro. Em "Nobody’s Home", Waters surgiu sentado em uma poltrona numa espécie de sala de estar que ocupava um espaço aberto maior entre os tijolos. Mais tarde, o cantor veio ao centro do palco e, à frente do muro, regeu a plateia em "Comfortably Numb". Os solos de guitarra do músico da banda de Waters durante a canção também empolgaram a o público, ao mesmo tempo em que impressionantes efeitos visuais se desenhavam no muro.

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O show seguiu com "The Show Must Go On", "In the Flesh" e "Run Like Hell". Já em "Waiting for the Worms" e "The Trial", a banda que acompanhava Waters se juntou ao músico na frente do muro. As projeções perfeitas na parede e a utilização de elementos extras em diferentes pontos do palco absorviam tanto a atenção dos fãs que era praticamente impossível perceber a movimentação dos músicos no centro do palco.

Depois da execução de "The Trial" o muro finalmente veio abaixo e a apresentação de Waters se encaminhava para o último número. Antes, o ex-Pink Floyd puxou um grito de "olê, olê, olê" para os fãs, ao lado de seus músicos. Então veio uma interessante versão de "Outside the Wall", com direito a ukelele, banjo e acordeão. Em seguida, Waters e banda agradeceram ao público. Enquanto isso, o cantor apresentava músico por músico, na medida em que os mesmos iam deixando o palco.

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E ali, no Estádio do Engenhão, por volta de 23h45, os cariocas também se despediam de uma experiência fantástica que deve marcar a vida inteira de cada um que esteve presente naquela noite. Depois de testemunhar tal qualidade de efeitos sonoros, visuais e de produção, histórias do show para contar aos amigos, familiares, e até colegas de trabalho, é o que não vai faltar.

Set list 1:

1- In the Flesh?
2- The Thin Ice
3- Another Brick in the Wall Part I
4- The Happiest Days of Our Lives
5- Another Brick in the Wall Part II
6- Mother
7- Goodbye Blue Sky
8- Empty Spaces
9- What Shall We Do Now?
10- Young Lust
11- One of My Turns
12- Don't Leave Me Now
13- Another Brick in the Wall Part III
14- The Last Few Bricks
15- Goodbye Cruel World

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Set list 2:

1- Hey You
2- Is There Anybody Out There?
3- Nobody Home
4- Vera
5- Bring the Boys Back Home
6- Comfortably Numb
7- The Show Must Go On
8- In the Flesh
9- Run Like Hell
10- Waiting for the Worms
11- Stop
13- The Trial
14- Outside the Wall

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Sobre Gabriel von Borell

Gabriel von Borell, nascido em 30/03/85, jornalista. Não vive sem música e também não se apega a rótulos musicais. Acredita que todo preconceito é burro, inclusive o musical. Escuta de tudo um pouco, considerando que um jornalista deve estar aberto pra conhecer e comentar sobre qualquer músico ou banda. Pode ser encontrado no Twitter em @gabrielborell.
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