Resenha - Pato Fu (Sesc Vila Mariana, São Paulo, 10/05/2003)
Por Luciana Ueda
Postado em 10 de maio de 2003
Sábado – 17h12 – Estou me preparando para passar um fim de semana bem tranqüilo, dormindo em minha querida caminha, quando recebo um telefonema: tenho ingressos à minha disposição para ver o Pato Fu em ação, mas... o show é daqui a quatro horas e eu ainda estava pensando na cor do meu pijama! Em tempo recorde, estou eu, já vestida, uniformizada, fotógrafa convocada (Carla Cristina) e vontade, voando para o Sesc Vila Mariana, quase do outro lado da cidade... 20h30 – Retiro meus ingressos e recebo uma boa notícia: LOTAÇÃO ESGOTADA. A noite promete.
Como já estive lá várias vezes, não me foi surpresa ver que ninguém se sentava nas cadeiras indicadas pelo ingresso. Surpresa foi quando as cortinas se abriram e, ao invés de eu ver o Pato Fu, o que eu vi foi todo o público se levantar de seus lugares (errados) e colar no "gargarejo" do palco. Em vão os seguranças tentaram fazer esses "pato fans" voltarem a seus (errados) assentos. Ficaram de pé até o fim.
A proximidade com o público garantiu uma interatividade. No início do show a projeção no telão ao fundo falhou e isso garantiu uma música extra, de compensação, no set list. O telão voltou a funcionar logo depois da promessa feita...
Com um pouco de cada disco, predominando o disco ao vivo, inovaram a música "Eu", num estilo que me pareceu mais um destes cha-cha-chá lento, para se tocar em elevador ou espera telefônica. Pelo menos ficou dançante. Aliás, dançante estava o baixista Ricardo Koctus, que num intervalo ficou a dançar "I’m too sexy for my love...", para riso geral do público.
Sempre conversando com todos, Fernanda e John foram , como sempre, super simpáticos. Até mesmo quando não tinham nada para falar. John aproveitou para falar de uma propaganda enganosa a respeito de distribuição de brindes no workshop do baterista Xande Tomietti, que ocorreu pouco antes do show no mesmo local. Falou também sobre a técnica que Xande tinha acabado de executar ao fim da última música: um barbosa. E prometeu que durante o show haveriam mais barbosas. Na hora do bis, ao invés de se ouvir clamores de "mais um" ou "Pato Fu", o que mais se ouviu foi BARBOSA!
Show com direito a "Capetão 66.6 FM", "Por que te vas", "Imperfeito", "Ando meio desligado", e "Made in Japan", pra maioria ficar sem cantar em japonês. Depois do show, rolou uma sessão de autógrafos, e eu, que não nasci ontem, fui lá pegar os meus e bater um papinho com eles. Mas isso é outra história...
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O primeiro supergrupo de rock da história, segundo jornalista Sérgio Martins
Dio elege a melhor música de sua banda preferida; "tive que sair da estrada"
O lendário guitarrista que é o "Beethoven do rock", segundo Paul Stanley do Kiss
A melhor banda ao vivo de todos os tempos, segundo Corey Taylor do Slipknot
O baterista que parecia inatingível para Neil Peart; "muito além do meu alcance"
Iron Maiden vem ao Brasil em outubro de 2026, diz jornalista
Avenged Sevenfold lança single inédito para o novo jogo da franquia Call of Duty
Max Cavalera tentou se reunir com o Sepultura em 2010, mas planos deram errado
Guns N' Roses teve o maior público do ano em shows no Allianz Parque
"Comportamento de um ex-membro" impede Dave Mustaine de promover reunião do Megadeth
Regis Tadeu esculhamba "Atlas" e "Nothin", as duas músicas "novas" do Guns N' Roses
Por que Dave Mustaine escolheu regravar "Ride the Lightning" na despedida do Megadeth?
A opinião de Ronnie James Dio sobre Bruce Dickinson e o Iron Maiden
Prika Amaral explica por que a Nervosa oficializou duas baixistas na banda
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
A primeira banda de rock genuinamente brasileira que foi além de versões de estrangeiros
Cinco grandes bandas de rock com nomes de cidades, estados ou continentes
Tony Iommi escolhe seu riff preferido, assim como o riff que não foi escrito por ele


Molchat Doma retorna ao Brasil com seu novo álbum Belaya Polosa
Gloryhammer - primeira apresentação no Brasil em ótimo nível
Planet Hemp é daquelas bandas necessárias e que fará falta
Masterplan - Resenha e fotos do show em Porto Alegre
Poppy - Uma psicodelia de gêneros no primeiro show solo da artista no Brasil
Festival Índigo cumpre a promessa em apostar no Alternativo
Metallica: Quem viu pela TV viu um show completamente diferente
Maximus Festival: Marilyn Manson, a idade é implacável!



