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Grave Digger

Música industrializada: Onde está o fator humano?

Por
Fonte: Herick Sales Guitar
Postado em 09 de dezembro de 2015

Sei que posso parecer chato com certos assuntos, e sou mesmo. A música anda cada vez mais industrializada, levada apenas para o fator rentável, em detrimento do sentimento e da arte. Em se tratando de rock, há cada vez mais uma pasteurização sonoro horrenda, em que nada mais é reconhecível, nada mais possui uma identidade, e tudo soa perfeito e redondo demais, sem que um filete de pegada a mais seja registrado. Tudo é homogenizado, passado por uma quantidade infinita de plug-ins, que faz tudo soar robótico e igual.

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Com todo o respeito a quem gosta, mas lembram da onda new metal? Quantas centenas de bandas surgiram iguais, com os mesmos elementos, sem tirar nem por, mesmo vocal, mesmos timbres, mesma sequência de notas, e sem um pingo de inventividade? Hoje em dia vejo bandas de uma nova safra, que berram como se fossem botar um rim para fora, no limite da desafinação, dão uma quebradinha na música, e vem um refrão que muitos denominam como "melódico", que geralmente é algo choroso, e volta ao peso e fim. Não há um elemento na guitarra identificável, um diferencial, uma mistura de componentes que traga frescor, e espontaneidade. Não preocupação com o groove e nem mais com solos, muitas das vezes.

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Eu sei, existem exceções, mas cada vez mais tudo soa igual, e cada vez mais, você pode ser menos competente, que existirão mil formas de acobertar suas falhas.

Sinceramente, estou cansado de bandas com letras e ferocidade falsas, que tentam ser maduras e violentas, mas não deixam de soar como adolescentes de 14 anos revoltadinhos. Sinto falta de bandas que interajam entre si, com todos os músicos mostrando a que vieram e feeling humano, seja de forma mais voltada para canção, como Pearl Jam faz muito bem, ou mostrando técnica absurda, mas a favor da música, como faz hoje em dia o Winery Dogs. Bandas que ousem, que tragam um leque diferente de influências e através dessa mistura, algo que soe fresco.

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Não digo novo. Nada na música há de ser novo. Mas que traga algumas abordagens misturadas, e com um outro ponto de vista, assim como Pantera fez por exemplo: pegou vários elementos de bandas que gostava, como o Metallica e Slayer, e botou groove e uma perspectiva nova, ou como fez o Miles Davis e Chick Corea, que pegaram o jazz e salpicaram de mil experimentos, e criaram músicas desafiadoras e atípicas.

Estou cansado de bandas que possuem arranjos de guitarra não-orgânicos, que mais parecem terem sido moldados num computador com timbres planejados, bateristas que parecem metralhadoras pré-programadas, e baixo que está ali de enfeite. Cansado de Imagine Dragons e Black Veil Brides da vida, e bandas pseudo intelectuais de terninho.

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Sinto falta de bandas que tragam seres pensantes, com características próprias, e sentimentos de verdade, e não de plástico, para agradar molecadinha desmiolada.

Sinto falta da época em que músicas, não eram números dentro de um álbum, que servem de pretexto pra lançar um disco físico com som, e sim em que músicas traziam alma em si, e compunham obras, e que cada integrante dessa obra, fazia parte da banda, trazendo suas características, pontos de vista e no somatório, criavam aquilo que a tempos atrás era genuíno, e conhecido como arte.

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Sobre Herick Sales

Herick Sales, professor de guitarra e violão há 12 anos, amante de blues e rock em geral.
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