O processo contra o Slayer movido por família de adolescente assassinada em 95
Por Thiago Corrêa
Postado em 19 de dezembro de 2000
Em 1996 o SLAYER foi processado pela família de Elyse Pahler, que culpou a música e as letras da banda pelo assassinato de sua filha de 15 anos.
A garota foi morta em 1995, por três amigos, Jacob Delashmutt, Joseph Fiorella e Royce Casey. Os três assassinos, condenados, eram declarados fanáticos pelo Slayer, e segundo o processo, acreditavam que precisariam cometer um "sacrifício para o diabo", para que fosse dada a oportunidade de sua banda, Hatred, se profissionalizar.
A família disse que músicas como "PostMortem" e "Dead Skin Mask" deram aos assassinos todas as intruções, passo a passo, para "espionar, estuprar, torturar, matar e cometer atos de necrofilia" com a garota.
O processo buscou indenização monetária não especificada por parte da banda e de sua gravadora, além de restrições ao marketing de música 'violenta' para menores.
Em 2000 o processo foi finalmente julgado e a banda foi inocentada. A família da jovem tentaria ainda um segundo processo acusando a banda de distribuir material perigoso para menores, mas novamente perdeu.
Jacob Delashmutt, um dos assassinos, declarou em entrevista ao Washington Post: "A música é destrutiva, mas não foi isso o motivo de Elyse ter sido assassinada. Ela foi assassinada porque Joe [Fiorella] era obcecado por ela e obcecado por matá-la."
Os assassinos foram condenados a 25 anos de prisão. A história de Elyse Pahler inspirou o filme "Jennifer's Body", de 2009.
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