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Anthony Kiedis, do Red Hot, fala sobre a turnê no Brasil

Fonte: Folha Online
Postado em 08 de outubro de 2002

DIEGO ASSIS da Folha de S.Paulo
PAOULA ABOU-JAOUDE free-lance para a Folha de S.Paulo, em Los Angeles

A pimenta acabou. Daqui a quatro dias, quando desembarcarem no Rio de Janeiro para o show de lançamento de "By the Way", o oitavo disco de sua carreira, os músicos do quarteto californiano The Red Hot Chili Peppers trazem na mala um novo repertório, que parece ter deixado de lado de uma vez por todas o funk/rock sexualizado que os catapultou ao sucesso no início dos anos 90.

"By the Way" é um disco de baladas, de ambiências e backing vocals delicadamente produzidos por Rick Rubin, que trabalha com a banda desde o divisor de águas "Blood Sugar Sex Magic" (1991). Fala de amor, de espiritualidade, de compaixão, "trocando o C [dó maior] pelo D [ré maior]", como canta Anthony Kiedis, 39, em "Minor Thing".

Red Hot Chili Peppers - + Novidades

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No antológico hotel Chateau Marmont _o mesmo em cujo telhado Jim Morrison aparece bêbado no filme "The Doors"_, o vocalista recebeu a Folha para falar sobre sua "nova fase" e os shows da banda no país.

Folha - Logo vocês estarão no Brasil...
Anthony Kiedis - Bem, não antes de irmos a México, Costa Rica, Panamá e Venezuela. Quando chegarmos ao Brasil, estaremos mais quentes do que nunca.

Folha - Como foi sua experiência no último Rock in Rio?
Kiedis - Amei do começo ao fim. Foi uma das coisas mais excitantes que já me aconteceu. Fiquei realmente impressionado com a índole das pessoas. Normalmente, quando você tem uma multidão de 250 mil pessoas, há um pouco de violência e negatividade, mas era como se todos formassem um time. Havia uma corrente muito forte passando por nós naquela noite.

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Folha - E o que os fãs podem esperar agora?
Kiedis - Não esperem nada. Vocês vão se divertir muito mais se não vierem com nenhuma expectativa. O principal é que temos essas canções maravilhosas, que funcionam muito bem ao vivo, e vocês as verão pela primeira vez.

Folha - Falando nas canções, que me parecem mais melódicas, você diria que esta é uma nova fase para o RHCP, talvez mais madura?
Kiedis - Para mim essas palavras não dizem nada. Eu gosto de "fase", soa bem, mas maduro e melódico não significa nada, é um modo bidimensional de olhar a música. Penso que a banda está em uma fase muito fértil e poderosa, de explorar idéias diferentes, de brincar com harmonias e diversas instrumentações. É uma boa fase, mas sempre haverá muitas outras, sempre mudaremos.

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Folha - Certos críticos compararam este álbum ao trabalho dos Beach Boys. Você concorda?
Kiedis - Não sei. Eu nunca tinha ouvido Beach Boys antes. Mas, depois que gravamos, ouvi muitos comentários a esse respeito. Então ouvi uma versão pirata do "Smiles", que eles nunca lançaram, e achei lindo. Já o John [Frusciante] sempre gostou, ele dizia que era um ótimo jeito de aprender harmonias vocais. Mas, para mim, o disco é influenciado pela vida, pelo amor, pela química de quatro caras trabalhando juntos em algo em que acreditam. É influenciado pelo sol, pela forma como me senti quando acordei.

Folha - "Cabron" trata de uma pessoa a princípio odiosa e encrenqueira, mas de quem você tenta uma aproximação. Acha que, em escala maior, os EUA têm procurado empregar a mesma política com seus imigrantes e outros povos?
Kiedis - Não acho que preciso falar de governos. Acho que a melhor forma para expressar meus sentimentos é a música. Não sou político nem sociólogo.

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Folha - Os encartes do CD foram impressos em papel reciclável. Você deve ter preocupação política.
Kiedis - Sim, estou preocupado com a natureza. É que a idéia de discutir governos e política está tão distante de quem sou hoje... Salvar florestas e amar a natureza sem se mostrar um porco egoísta fazem mais sentido para mim. Quando soube que havia uma forma de fazer papel sem cortar árvores resolvi fazê-lo. Você pode fazer o melhor papel do mundo usando cânhamo, mas há um estigma tal contra isso, a indústria é contra, o governo diz que é ilegal. É uma enorme bagunça.

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