Baterista perde batalha judicial contra Doors 2003
Postado em 19 de maio de 2003
Foi julgada improcedente a acusação do baterista John Densmore contra Ray Manzarek e Robby Krieger, ex-companheiros de banda no THE DOORS, em processo que pedia o imediato cancelamento das atividades do grupo, hoje rebatizado de THE DOORS 21ST.CENTURY, pois o tribunal considerou que tal nome já basta para diferenciar um do outro.
"O público sabe que Jim Morrison, vocalista original do grupo, já faleceu há muito tempo, ninguém irá aos shows pensando em encontrá-lo no palco" disse o juiz Gregory W.Alarcon, fazendo alusão ao fato de no processo constar que esta nova formação estaria "ludibriando os fãs".
Entretanto, ainda permanece o litígio concernente a uma suposta "quebra de contrato" ocorrida pelo fato de Manzarek e Krieger terem reformado o grupo sem o consentimento de Densmore, e que inclusive este último teria direitos autorais sobre qualquer renda proveniente de gravações ou de shows realizados pelo grupo.
Manzarek e Krieger se defendem, alegando que eles convidaram o baterista para participar do projeto, mas ele teria declinado alegando estar sofrendo de problemas auditivos, e por não estar participando do grupo, não faria jus aos rendimentos obtidos na turnê, tampouco ao novo material inédito que eles estão preparando, a sair em CD ainda este ano.
"Porém, o convite ainda está valendo, se ele quiser, pode se juntar a nós" disse Manzarek, afirmando ainda que ele e Robby estão satisfeitos com a decisão judicial, que consideraram "justa e sensata".
Isto não significa que tudo esteja resolvido, pois além deste processo, há outros dois tramitando na justiça contra a banda, um movido pela família de Jim e Pamela Courson, administradores da "imagem" de Jim, alegando que os três (Manzarek, Krieger e o vocalista Ian Astbury) vêm usando o nome, logotipo e a música sem o seu consentimento, e outro, por conta de Stewart Copeland, baterista originalmente contratado para a turnê e que foi substituído posteriormente, que está pedindo US$1 milhão de indenização por quebra de contrato e danos diversos, pois sua presença teria contribuído para dar "credibilidade" ao projeto.
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