Gene Simmons no Brasil e biografia do KISS
Por Fillipi Vieira
Fonte: AOL Revista
Postado em 19 de dezembro de 2005
A banda Destroyer surgiu em 1984, quando ainda não existia nenhum grupo fazendo cover do Kiss no Brasil. No começo, tudo era encarado como brincadeira. Os integrantes dublavam e se apresentavam apenas para amigos e familiares. Aos poucos, o trabalho ficou mais sério, com apresentações em bares e casas de shows, e, em 1991, eles passaram a tocar e cantar de verdade.
De lá pra cá, aconteceram algumas mudanças na formação até se chegar à atual, com Ricardo fazendo o papel do guitarrista Ace Frehley, Léo como o baterista Peter Criss, Fábio na guitarra como Paul Stanley e Antonio no baixo como Gene Simmons. Assim como outros covers, os integrantes do grupo adotaram os sobrenomes dos ídolos que imitam. Como o maior objetivo da banda sempre foi prestar uma homenagem ao Kiss, ela foi sempre composta exclusivamente por entusiastas do grupo.
O nome Destroyer remete a um dos álbuns do grupo. Todos os figurinos, maquiagens, efeitos e atitudes em palco procuram imitar a turnê de mesmo nome, realizada em 1976. O repertório é bastante abrangente, com todas as fases da banda.
"Nosso negócio é teatral. Um musical teatral", explica Antonio, que faz o cover do baixista Gene Simmons. "É um trabalho de ator, de imitar uma pessoa. Existe o recurso de maquiagem que ajuda bastante. Mas não é só isso. Você precisa estudar o seu personagem." E Antonio acha divertidíssimo encarnar o seu. Além disso, ele vê no trabalho com a banda uma possibilidade de ser conhecido e viajar por todo o país. "Hoje em dia os bares e casas de shows não dão oportunidade para bandas de som próprio". Já para o cover, segundo ele, há bem mais espaço, além de o retorno financeiro ser bem melhor.
Antonio diz não ter nada a ver com o Gene original. "O grande desafio é você não ter nada a ver à paisana e, em cima do palco, ser parecido. Eu finjo que sou o cara, a platéia finge que acredita e todos ficam felizes", diz.
A banda ensaia semanalmente e se apresenta com freqüência. As preparações para os shows demorem até duas horas e meia, tempo que os integrantes levam para se maquiar. Depois, tudo é mais rápido, mas existe sempre o inconveniente de ficar com "cara de travesti por pelo menos um dia porque só mulher consegue tirar a maquiagem do olho direito", como diz o próprio Antonio.
Tentativa de fidelidade
O Destroyer procura dar realismo máximo às suas apresentações, levando ao palco os efeitos pirotécnicos característicos da turnê Destroyer, como bombas, fumaça, explosões e fogos de artifício, o que torna a preparação do palco um trabalho demorado e delicado. "A gente procura copiar um show do Kiss, o que não é fácil porque eles são campeões em termos visuais. Nós tentamos fazer algo em escala reduzida". No show, o público vai ver uma guitarra soltar fumaça e o grupo quebrar instumentos, cuspir fogo e babar sangue. Um pouco daquilo que os privilegiados puderam ver em 1976 nas apresentações originais.
Dentre os anos com eventos mais emocionantes para a banda destacam-se 1994 e 2003. Em 94, o Kiss veio ao Brasil e tomou conhecimento do trabalho do cover. Posteriormente, a Destroyer foi citada na revista Metal Edge como a única banda tributo de Kiss existente na época na América do Sul. Já em 2003, Antonio conseguiu trazer Eric Singer para o Brasil para participar da Kiss Expo. Por ocasião do evento, o grupo teve a oportunidade de se apresentar com o baterista do Kiss em Curitiba e Limeira.
Antonio está tentando viabilizar a vinda de outros integrantes para as próximas edições do Kiss Expo e, já para 2006, a publicação da biografia autorizada do Kiss, "Behind the mask", pela Editora Nacional. O livro deve sair ainda no primeiro semestre.
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