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Rainbow In The Dark: Halford comenta homossexualidade em revista

Por Vitor Rangel
Fonte: Decibel Magazine
Postado em 10 de agosto de 2006

A revista Decibel conversou em setembro de 2006 com músicos Gays e fãs publicamente assumidos para um artigo chamado "A Rainbow In The Dark".

Um dos entrevistados foi Rob Halford, que apesar de ter passado a maior parte de sua carreira no JUDAS PRIEST, não tinha anunciado oficialmente sua sexualidade até sair do grupo e se concentrar no seu projeto industrial TWO. Porém, ele diz que isto não teve nada a ver com o seu distanciamento do metal tradicional. "Poderia ter acontecido quando eu estava no FIGHT; poderia facilmente ter sido no final da minha passagem pelo PRIEST, antes de eu sair e fazer os meus projetos solos," ele explica. "Foi um momento que aconteceu sem planejamento e premeditação – eu apenas senti as palavras saindo da minha boca. Foi um momento maravilhoso para mim, um momento livre. Quando essa notícia saiu, ela viajou pelo mundo todo, e para algumas pessoas foi um grande choque. Para mim, foi uma coisa importante que eu sentia que tinha que fazer."

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"Com o passar do tempo, eu percebo que seria mais difícil dar essa notícia nos anos 70 ou 80" continua Halford, do alto de quem já está no cenário do Heavy Metal desde que o gênero foi criado. "Estava atento ao choque e o dano que isso poderia causar por causa da reação de alguns fãs, gravadoras e mídia, e mais importante, para os meus colegas de banda. Um dos maiores obstáculos que o Gay enfrenta é que colocamos todo mundo em primeiro lugar e nós mesmos em segundo. Estamos sempre pensando: ‘como isso vai afetar a minha família? Como vai afetar os meus colegas de trabalho? Como vai afetar tudo ao meu redor?’ Se eu fosse uma pessoa mais forte naquela época... estou muito mais seguro agora, mas antigamente eu diria, ‘Foda-se todo mundo. Este sou eu. Me aceite ou me rejeite, eu não ligo.’ Novamente, todos aqueles pensamentos são produtos de toda a intolerância, preconceito e ódio que ainda existem."

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Os colegas de Halford no JUDAS PRIEST sabiam de sua orientação desde o começo. "Não existiam dúvidas" ele diz. "Eu fui sortudo, pois não poderia ser diferente. Todos sabiam que eu não começaria o show falando 'Oi, eu sou Rob Halford, o Deus do Metal, e sou Gay,’ pois não havia necessidade disto. Nunca sofri nenhuma intolerância pela banda ou comentários maldosos. Eu certamente sofri um pouco com isso nas primeiras turnês que fiz com outras bandas, quando escutava comentários feitos pelas minhas costas. Não me afetava. Eu dizia 'fodam-se'"

"Ainda existem estereótipos de que todo homem Gay é afeminado, fraco e fresco, infelizmente é o tipo de retrato que ainda é passado ao público em geral. No meu mundo, você não conseguiria nada mais forte ou masculino e intenso. Sem querer me bajular, eu ainda acho que esteja rompendo barreiras neste mundo do Metal, embora tenhamos um longo caminho a percorrer. Por aqui no Reino Unido e outras partes na Europa, os Gays foram assimilados pela sociedade pois este realmente deveria ser o objetivo principal – não rotular ou orientar a sexualidade das pessoas. Somos apenas pessoas, todos fazemos parte da raça humana. Seria uma conquista maravilhosa. Ainda acho, que na América, exista um tremendo caminho a ser percorrido."

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Porém, antes que alguém pense que Halford planeja lutar pela causa Gay, ele encerra dizendo: "Eu não sou um desses caras Gays com uma causa. Poderia e às vezes realmente penso em subir numa caixa e começar a gritar e protestar, mas não faz parte da minha personalidade. Eu não faço coisas como essa. Francamente, não sou muito eficiente nisso. Existem pessoas mais talentosas que eu na comunidade Gay que possuem uma voz ativa e uma maneira melhor de se explicar. Mas ainda estamos rodeados por vários problemas".

Mais informações podem ser vistas no link abaixo.

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Sobre Vitor Rangel

Um carioca apaixonado pela boa música que no momento está cursando o 5º período de Publicidade na PUC-Rio. Teve seu primeiro contato com o rock ainda na infância, quando sua irmã colocava os discos de Iron Maiden e Pantera no toca-fitas de sua casa. Nos últimos anos, tem se dedicado inteiramente à música e à guitarra. Sua banda favorita é Metallica e também é fã incondicional de Zakk Wylde, Steve Vai e John Petrucci. Escuta de tudo um pouco, desde Madonna até Sepultura. Espera que um dia o Metallica ainda venha fazer um show no Brasil e não tem vergonha em dizer que chorou no show do Black Sabbath, em 2004, no Ozzfest.
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