Frontman do Haunted conta encontro com travesti
Por César Enéas Guerreiro
Fonte: Haunted - Myspace Oficial
Postado em 27 de janeiro de 2007
Peter Dolving, frontman do THE HAUNTED, postou em 2007 a seguinte mensagem em sua página no MySpace [Nela ele conta suas aventuras ao praticar o ‘sexo solitário’ e como quase chegou a transar com um travesti. Como a mensagem era muito extensa, fizemos um resumo]:
"Quando descobri a masturbação eu era apenas um garoto e fiquei muito contente. Eu havia descoberto algo que podia ficar fazendo durante horas no meu canto particular, onde quer que isso fosse. Já bati punheta em carros, banheiros de avião, estações de trem, na floresta, no mar, em casas de árvores, em banheiros de estradas, em porta-malas de carros, ao lado de namoradas quando elas estavam dormindo..."
"A verdade sobre a masturbação é esta: embora a maior parte das pessoas a pratique, essa não é uma das coisas sobre as quais gostamos de conversar".
"Vocês já foram a um clube pornô que tem aquelas cabines eróticas? Eu já fui. Na verdade, são lugares horríveis. Aqueles labirintos de portas e corredores que parecem masmorras, com o som de uns 40 filmes pornô passando ao mesmo tempo. Um monte de ‘Ahhh’, ‘Ohh’, ‘Mete mais!’ numa mistureba de funk de péssima qualidade, jazz alemão e aquela merda de techno. Ninguém gosta de olhar nos olhos dos outros porque tem medo de ser reconhecido. Em alguns lugares, as cabines têm buracos nas paredes divisórias. Eles são chamados ‘gloryholes’ [ou ‘olhos mágicos’]. Imagine só".
"Bem a coisa funcionava assim: Eu chegava no escurinho da área das cabines com o coração palpitando, muita vergonha e uma certa ansiedade, imaginando se poderia ver alguma coisa que me deixaria excitado o suficiente para fazer o meu serviço. Eu entrava numa daquelas cabines, onde mal cabiam um banquinho e uma TV instalada na parede, um porta-papel higiênico e uma lata de lixo cheia de papéis sujos de porra. Eu trancava a porta e escolhia os filmes. Para você entender direito que situação fudida era aquela, misture o som das outras 40 cabines com o fedor de cloro, suor masculino e porra. É, ‘fudida’ mesmo".
"Mas uma certa vez eu estava chapado pra caramba e, quando sentei, vi que não tinha ninguém na cabine ao lado. E comecei a fazer o meu serviço. Alguns minutos mais tarde eu olho e percebo que ALGUÉM ESTAVA ME OBSERVANDO! Que merda! Eu me levantei rápido, tropecei, quase caí em cima do banquinho e fui pra ‘zona neutra’ perto da porta, onde não conseguem te ver do buraco na parede. Minhas calças estavam arriadas, meu coração estava palpitando e eu ainda estava muito chapado. Eu reuni a pouca dignidade que eu ainda achava que tinha, levantei minhas calças e tentei raciocinar. Oh, não! Quem era? Que foda! Por que eu vim pra cá?’ Será que essa é a pergunta que você deveria fazer a si mesmo? ‘Hmmm, por que eu entrei nesta loja pornô?’ ‘Bem, querida, eu, eu não, sei...’"
"Bem, aí eu pensei comigo mesmo: ‘Que diabos! Vou descobrir o que está acontecendo, certo?!’ Então eu me inclinei e tentei ficar o mais perto possível da porta, para não ser visto. Como se a pessoa do outro lado da parede já não soubesse que eu estava lá... Eu fiquei lá, espiando, para tentar descobrir quem diabos estava do outro lado. Aí eu vejo – uma garota! Ela estava com um pênis de borracha preto, um casaco de pele artificial e com a bunda virada pra mim. Uma das mãos ficava esfregando o pênis de borracha sobre a bunda e o fio-dental e a outra ficava na frente dela. Cacete! Eu engoli seco e me encostei na parede, estupefato, chocado e chapado, e meu coração parecia que ia sair pela boca e fazia um TUMTUMTUM mais alto do que os gemidos das outras cabines. Então eu pensei ‘Isto não está acontecendo. Coisas assim não acontecem. Eu tô é muito chapado e caí no sono. Eu não devia ter ficado tão chapado’. Eu tentei me recompor e me inclinei novamente, mas sem tanta preocupação. Ela estava sentada na cadeira olhando para mim, segurando uma camisinha, e gesticulando na direção da porta, para que eu fosse até ela..."
"Minhas pernas tremiam, e eu saí da cabine meio cambaleante. Tentando parecer o mais ‘normal’ possível nos 2 segundos em que fiquei fora da cabine, bati na porta levemente, entrei rapidinho e ela trancou a porta. Ela foi direto pros meus ‘documentos’, segurou eles com a mão e sussurrou, perguntando se eu queria comer ela. Eu tentei agir calmamente e perguntei: ‘Qual o seu nome?’ Eu pensei que ela provavelmente era uma prostituta e disse que não queria pagar, sentindo vergonha e medo. Ela usava um perfume com um forte cheiro de baunilha, que me deixou meio enjoado, e disse que era russa. OK, foi aí que eu comecei a ficar com calafrios. O meu pau, que estava duro como pedra, amoleceu um pouco, porque fiquei um pouco desconfiado por ela ser russa. E o perfume. Era forte demais. Mas ela pegou o meu pau, já não tão duro, colocou uma camisinha e piscou pra mim. Aí eu disse ‘Você não é uma garota, é?’ Ela balançou a cabeça, piscou pra mim, se levantou e disse que eu não sentiria nenhuma diferença. ‘Vamos lá, garotão’. Ela vira de costas e começa a esfregar a bunda no meu pau. Aí eu pensei ‘Bem, sempre tem a primeira vez, certo?’ Mas aí o meu pau decidiu que não dava mais. Era como se dissesse ‘De jeito nenhum! Hã, hã, não vou fazer isso, OK?’; aí ele amoleceu todo e encolheu, como se tentasse se livrar da camisinha voltando pro meu corpo e dizendo ‘Ahhhhh! Me deixa em paz, cara!’ Nesse momento eu, encostado na porta de uma cabine apertada cheia daquele perfume insuportável de baunilha para senhoras e com minhas calças arriadas, entendi que aquela experiência com aquele travesti russo não era para mim. ‘Sinto muito... Eu só... hm, não é com você, sabe... Mas eu não consigo’. Então eu disse que ‘ela’ era bonita e tudo o mais, mas me senti mal com aquilo. Eu fechei o zíper, disse pra ela se cuidar e saí, me sentindo um perfeito monte de merda. O perfume de baunilha era tão ruim que ficou impregnado em mim durante dias. Ou talvez eu tenha achado que ficou. Pelo menos a vergonha ficou".
"Mas depois veio o bônus. Mais ou menos um ano depois, quando fui com minha esposa a uma festa e fui apresentado ao namorado da melhor amiga dela... Adivinha só! Era a nossa ‘garota russa’... Tenho certeza que vocês podem imaginar o constrangimento no ar. Mais tarde, naquela noite, minha esposa me perguntou o que tinha acontecido e eu contei a história pra ela. Ela explodiu em gargalhadas e me disse que eu era um canalha mas que me amava assim mesmo".
"E o que tudo isso nos diz, além de que eu tenho uma esposa muito legal? Bem eu acho o seguinte – é difícil achar amor em um cubículo fedorento e nem tudo é o que parece ser. Às vezes não importa o que a sua mente pensa, o seu corpo ainda toma a decisão final".
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