Andreas Kisser: Air guitar, loucura imaginária ou arte real?
Por Emanuel Seagal
Fonte: Yahoo Música
Postado em 24 de julho de 2009
Andreas Kisser, guitarrista do SEPULTURA, escreveu em sua coluna no Yahoo! a respeito da prática de air guitar. Confira abaixo um trecho do artigo.
"Atire a primeira palheta quem nunca dedilhou um solo apoteótico ou "tocou" um riff arrebatador em uma guitarra invisível, sentindo-se por alguns instantes o próprio Jimmi Hendrix, Angus Young, Yngwie Malmsteen ou tantos outros virtuoses do instrumento de verdade.
Fingir tocar uma guitarra é um hábito provavelmente tão antigo quanto o próprio rock and roll. Guitarristas e não guitarristas de todo o mundo viajam em suas performances, turbinados normalmente pela energia que vem das músicas e pela reverência a suas bandas e ídolos favoritos, enquanto observadores desavisados manifestam as mais diversas reações, geralmente espanto, incredulidade e risos, muitos risos.
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O air guitar é classe A. Talvez um dos temperos mais loucos originados do rock. Sua prática torna possível a qualquer pessoa experimentar a sensação de ser uma estrela do rock sem necessariamente ser uma. Não seria exagero afirmar que o air guitar ajuda a democratizar a música ao permitir que seus praticantes sintam-se como seus ídolos, independente da idade, sexo, profissão, preferências ou habilidades musicais. Acrescente profissionalismo a esses elementos, com palco, luzes, público, regras bem definidas e....pronto, temos um evento divertidíssimo, agitado e organizado: puro rock!
É o que acontece anualmente em mais de 20 países, quando air-virtuoses degladiam-se em campeonatos nacionais tentando faturar o grande prêmio: uma viagem à Finlândia para representar seu país no Campeonato Mundial de Air Guitar! À primeira vista pode parecer coisa de doido, mas enganam-se os que pensam desta forma.
Há alguns anos eu e o Roger (Ultraje a Rigor) fomos convidados a assistir uma amostra de air guitar no SESC, em São Paulo. Experiência foi muito divertida. A pessoa tem que ter muita coragem e desprendimento para fazer isto. Foi extremamente engraçado, nós rolamos de rir! Apareceu de tudo por lá, gente de terno tocando AC/DC, mulheres no death metal e até grupos com guitarra, baixo e bateria.
A matéria completa pode ser conferida aqui.
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