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A morte do CD e o consumo de música

Por
Fonte: Galeria Musical
Postado em 20 de agosto de 2009

Publicado originalmente no Galeria Musical:

O futuro do consumo da música ninguém sabe qual vai ser. Alguns até tentam arriscar alguma previsão, mas a verdade é que dificilmente esse futuro já foi adivinhado por qualquer um que tenta descrevê-lo. Quando ouvimos falar em morte do Cd, clichê do momento, fica difícil entender esse conceito, já que é triste imaginar que a substituição do Cd terá como suplente os arquivos de músicas digitais, tecnologia mais nova em relação ao Cd.

Que já nos acostumamos a ouvir músicas em celular, computador, Ipod e aparelhos portáteis, não resta dúvida, mas imaginar que um álbum será vendido inteiramente em formato digital, relegando aos jpeg´s capas, ficha técnica e encartes, é desanimador. Dizer que a iminente volta do vinil preencherá completamente esse espaço também é sonhar demais, é pura utopia.

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Não estou defendendo o Cd, mesmo porque esse tipo de mídia de distribuição nunca me encantou, desde que os maravilhosos LP´s com encartes e capas que eram verdadeiras obras de artes, foram abruptamente substituídos no Brasil pelos insossos disquinhos metalizados, o prazer de ouvir um álbum começou a ser cultuado por cada vez menos pessoas. Mas a questão aqui é que o formato físico mais popular nos dias de hoje não possui ainda um substituto.

Posso entrar na onda e arriscar também o meu palpite. Acredito em uma convivência "pacífica" entre os formatos, ao contrário da morte definitiva do Cd, como aconteceu, por exemplo, com a fita cassete. A expressiva venda de vinis na Europa e Estados Unidos, está respingando por aqui. Recentemente a Polysom, única fábrica de vinis da América Latina, foi comprada pelo dono da Deckdisc, e está sendo reformada para voltar a fabricar vinis no Brasil, derrubando o preço que se paga por um vinil importado hoje aqui na terrinha. Segundo o próprio dono da Polysom, a demanda por pedidos de fabricação de novos vinis estão indo de vento em popa, o que certamente aquecerá essa indústria por aqui. Já com relação ao Cd, acredito que ele ainda possui uma sobrevida por vários motivos, entre eles, o custo baixo na fabricação, a portabilidade e a popularidade dessa mídia, pois qualquer residência tem um player de cds. Quanto aos arquivos digitais, certamente o ponto a favor é a facilidade de carregar centenas de músicas em um dispositivo que cabe na palma da mão, por outro lado o que pesa contra é o esquecimento do conceito álbum, dando lugar ao conceito música.

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Dessa forma, acredito que problemas como o desmoronamento nas vendagens de álbuns jamais será sanado. O que resta aos artistas e gravadoras é apostar no produto diferenciado, feito para fãs. Casos como esses já estão acontecendo há algum tempo. Só para exemplificar, alguns álbuns em vinil, como o novo do Bob Dylan "Together Through Life", vem com cd encartado na mesma embalagem, outros vem com uma senha para você fazer um download digital de forma legal, o novo do U2 "No Line on The Horizon", saiu com oito formatos diferentes para o ouvinte escolher e comprar a versão que mais lhe agrada.

Não quero parecer saudosista, nem entrar no (de)mérito da pirataria, mas o consumo de música por prazer e não como pano de fundo, deve ser feita em algum formato, e de preferência físico. Algo palpável e que dê a sensação de estar segurando uma obra de arte, algo que represente um momento na carreira de seu artista preferido, um objeto que você possa tocar e falar sobre ele. De que adianta ter a "discografia" de um artista em um aparelho portátil e não ser capaz de ao menos conhecer o nome de um dos álbuns, não saber de que período pertence uma determinada música, e apenas orgulhar-se por estar carregando todos os discos dos Beatles em mp3? A verdade é que a teorizada "morte do cd" sem uma substituição, no mínimo à altura, significaria assassinar também um pouquinho de uma das mais importantes formas de expressão da cultura: a Música.

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Sobre Anderson Nascimento

Anderson Nascimento é Analista de Sistema e Professor Universitário de profissão, tendo cursado Pós-Graduação em Análise, Projeto e Gerência de Sistemas na PUC-RJ. Sua grande paixão é a música, começou a colecionar discos ainda na época do vinil, em 1986, com o álbum Abbey Road dos Beatles. Esse foi o primeiro passo para esse hobby que viria a se tornar tão importante em sua vida. Entre as várias atividades no meio musical, Anderson é compositor e integrou a banda de rock Projeto:Paradoxo entre 1996 e 2004. Anderson é um ávido colecionador de discos e também escreveu sobre música em vários veículos de comunicação.
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