Fishbone: entrevista com o baixista John Norwood
Por Felipe Motta
Fonte: Blog Facetas
Postado em 17 de julho de 2010
RED HOT CHILI PEPPERS você conhece? JANE'S ADDICTION? e NO DOUBT? Pois o FISHBONE chegou até um pouco antes deles, na mesma cena californiana, abriu shows para o CHILI PEPPERS, tocou no Lollapalooza (oganizado pelo líder do JANE'S PERRY FARRELL), mas não teve o mesmo reconhecimento no "mainstream".
A mistura do Ska com Punk Rock, Metal com Funk e mais uma meia dúzia de influências é a marca deles, mas vamos fazer o seguinte? Se você quiser realmente entender essa banda, dá uma sacada no MySpace oficial do FISHBONE (http://www.myspace.com/fishboneisredhot).
A banda já começou com uma diversidade musical muito grande, cada integrante trazia uma influência, mas juntos formaram o que é o Fishbone. Isso ainda acontece?
Com certeza! Principalmente, porque a proposta original da banda continua intacta. Todos somos a favor da expressão por completo, gostamos de sentir isso do nosso público nos shows. Nós nos expressamos por completo e isso vem de cada um da banda.
Vocês formaram a banda antes mesmo do RED HOT CHILI PEPPERS, na mesma cena de onde surgiu o JANE´S ADDICTION e influenciaram o NO DOUBT. Conquistaram muito respeito na cena, mas ficaram fora do mainstream. Para vocês isso foi melhor ou pior para a carreira da banda?
O fato é que nos prendemos naquilo que acreditavamos e tentamos fazer a melhor arte possível. Isso é muito mais importante do que se o fato de termos ficado fora do mainstream foi melhor ou pior.
O som do FISHBONE tem suas raizes na cidade de Los Angeles, mas conquistou fãs por todo os EUA e no mundo. Você concorda que isso é um sinal de que a arte não tem fronteiras ou limites?
Nós somos a "irmandade" sem fronteiras ou limites para o som, a vida estilizada dos níveis mais elevados, onde até os quadrados rolam!
Você acha que ainda existe um tabu com relação a bandas pesadas, formadas apenas por afro-americanos ou isso é coisa do passado?
Eu acredito que isso tenha ficado no passado, mas ainda assim, tem muito trabalho a ser feito. A galera está cagando para o estereótipo do negro e branco. Isso foi no tempo do CHUCK BERRY, LITTLE RICHARD e do BO DIDDLEY. Isso era notório, ficava estampado na expressão da galera nos nossos shows, por toda a nossa carreira. O problema da época de JELLY ROLL MORTON era a "máquina" (expressão para o sistema, governo, autoridades e afins).
Para essa geração "banda larga" ouvir as músicas do Fishbone pode soar, simplismente, como uma banda de Ska com guitarras distorcidas, mas não é bem assim. Vocês sabem como misturar a estrutura do Ska com distorção nas guitarras e elementos mais pesados muito bem. Como vocês organizam tudo isso?
Nós sempre procuramos abordar todos os tipos de música, sempre com muito respeito. Nós trabalhamos muito para desenvolver um som autêntico, antes mesmo de "parir" qualquer tipo de música. É sempre feito com amor e respeito às raízes, seja qual for o estilo que escolhemos desenvolver.
A entrevista completa pode ser vista no Publicado originalmente no Blog Facetas.
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