Matérias Mais Lidas


Summer Breeze 2024
Bruce Dickinson

Vinnie Vincent Invasion: vocal original joga no ventilador

Por Nacho Belgrande
Fonte: site do LoKaos Rock Show
Postado em 27 de março de 2012

O vocalista ROBERT FLEISCHMAN foi de seu trabalho com o JOURNEY e o VINNIE VINCENT INVASION até liderar uma nova banda, chamada apropriadamente de THE SKY «já que Robert escreveu a clássica faixa do Journey ‘Wheel in the Sky’ e Robert está muito empolgado por disponibilizar o material novo através do iTunes e continuar a criar melodias características tanto no palco como no estúdio. Ele conversou longamente com o site estadunidense Legendary Rock Interviews na semana passada e revelou suas impressões de seu breve envolvimento com o guitarrista VINNIE VINCENT. O que segue abaixo é apenas um trecho da entrevista.

Vinnie Vincent - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

LRI: Quais foram suas impressões iniciais de Vinnie Vincent ou da música dele ao ouvir as demos de WARRIOR?

RF: Eu achava que Vinnie compunha rock muito bem. Obviamente, ele é um monstro na guitarra... mas daí rola o lance auto-destrutivo que eclipsa tudo que o faz grande.

LRI: Você faz parte de um seleto grupo de pessoas que trabalhou com Vinnie em alguns projetos diferentes e não teve as mesmas experiências tóxicas que os outros tiveram. Você pelo menos se sentiu realizado artisticamente ou conseguiu apenas fazer o necessário enquanto trabalhava com ele?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

RF: Falando artisticamente, eu nunca tive problema algum pra gravar meus vocais com ele, exceto por quando estávamos mixando o disco. O engenheiro ficava trabalhando por horas a fio e Vinnie entrava sorrateiramente e fodia a mixagem e botava o engenheiro louco! Daí ele abaixava as guitarras e claro, Vinnie vinha e as aumentava de novo. Ele fazia isso em praticamente todas as mixagens, o que foi uma das muitas razões pelas quais demorou tanto pro disco ficar pronto.

LRI: O Vinnie Vincent Invasion era bem exagerado, mesmo pros anos 80. Letras loucas e bastante sexualizadas, solos de guitarra loucos e esquizofrênicos que desafiam a lógica e em alguns casos, o bom gosto, além de uma obsessão com o estilo glam de se vestir que chegava ao ponto da distração. Tendo dito isso, eu ainda considero o primeiro disco um clássico. Vinnie e Dana parecem totalmente confortáveis em seu elemento visual e com as letras também, mas e quanto a você?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

RF: Não, eu não tinha interesse algum em parecer um travesti. Eu odeio aquelas minhas fotos no disco, o cabeleireiro armou meu cabelo dum jeito que eu pareço uma porra dum poodle com três travestis infláveis!

LRI: [risos] O que você acha do Invasion agora, depois de tanto tempo? Eu li coisas na imprensa sobre o quão fascinado Vinnie era por você como compositor e vocalista na época e daí histórias subseqüentes sobre como eles sempre quiseram Mark Slaughter como vocalista da banda e daí eles simplesmente o usaram para vestir as calças apertadas e deram uma de Milli Vanilli no clipe de ‘Boyz Gonna Rock’. Felizmente a banda conseguiu tirar seu próprio sim no segundo disco, mas essa parada foi estranha, pra dizer o mínimo. Você sempre teve a sensação de que a formação do Invasion, ou o ‘conceito’ da banda estava sob constante revisão na mente de Vinnie?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

RF: Eu não concluo NADA da história daquela banda… é como um copo de água suja, nada é muito honesto naquilo, você tem um cara dublando minha voz, pra começo de conversa! Quando Vinnie me procurou, disse que seríamos uma BANDA, daí ele assinou contrato como artista solo com as demos que fizemos comigo cantando, então eu disse a ele pra ir se fuder!!! Daí a gravadora, Chrysalis, disse a ele que me recontratasse. Eu disse não por muito tempo, mas daí meu filho Austin ia nascer e eu disse que aceitaria por uma caralhada de dinheiro, e voltei. Há muitos outros incidentes que aconteceram sobre os quais eu não vou comentar, mas resumindo, se eu não fosse tão bonzinho, não teria havido um disco do Invasion. Aquele disco mata todos os outros que vieram depois. Você está certa, ainda é um dos discos mais assassinos da história, TOQUEM NO ONZE!!!!!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Jethro Tull
Stamp

Vinnie Vincent: Ele mijava na própria guitarra quando ficava furioso?


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luan Lima | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Nacho Belgrande

Nacho Belgrande foi desde 2004 um dos colaboradores mais lidos do Whiplash.Net. Faleceu no dia 2 de novembro de 2016, vítima de um infarte fulminante. Era extremamente reservado e poucos o conheciam pessoalmente. Estes poucos invariavelmente comentam o quanto era uma pessoa encantadora, ao contrário da persona irascível que encarnou na Internet para irritar tantos mas divertir tantos mais. Por este motivo muitos nunca acreditarão em sua morte. Ele ficaria feliz em saber que até sua morte foi motivo de discórdia e teorias conspiratórias. Mandou bem até o final, Nacho! Valeu! :-)
Mais matérias de Nacho Belgrande.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIAR NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS